Discurso durante a 197ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Registro de realização, entre os dias 20 a 23 de setembro último, do primeiro Fórum da Igreja Católica na PUC do Rio Grande do Sul.

Autor
Pedro Simon (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RS)
Nome completo: Pedro Jorge Simon
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
IGREJA CATOLICA.:
  • Registro de realização, entre os dias 20 a 23 de setembro último, do primeiro Fórum da Igreja Católica na PUC do Rio Grande do Sul.
Publicação
Publicação no DSF de 30/10/2007 - Página 38032
Assunto
Outros > IGREJA CATOLICA.
Indexação
  • IMPORTANCIA, REALIZAÇÃO, CONGRESSO, IGREJA CATOLICA, PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA (PUC), ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), PARTICIPAÇÃO, DIVERSIDADE, DIOCESE, INSTITUIÇÃO RELIGIOSA, DEBATE, SITUAÇÃO, IGREJA, ATUALIDADE, MUNDO, BUSCA, SOLUÇÃO, DETERIORAÇÃO, MORAL, VALOR, ETICA, DEFESA, RESGATE, SOLIDARIEDADE, UNIÃO, SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, DISCURSO, ORADOR, ARCEBISPO, SOLENIDADE, JORNAL, DIVULGAÇÃO, ATIVIDADE.
  • ANALISE, IMPORTANCIA, PARTICIPAÇÃO, POPULAÇÃO, CONGRESSO, REGISTRO, APRESENTAÇÃO, NATUREZA ARTISTICA, REUNIÃO, DIFERENÇA, GRUPO RELIGIOSO.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, venho aqui fazer um pronunciamento, que creio se trata de minha obrigação.

No meu Estado, terminamos de realizar o I Fórum da Igreja Católica no Rio Grande do Sul, que - por que não dizer - nesse estilo não sei se houve similar no Brasil ou em algum lugar do mundo. Foi um empreendimento da maior importância, do maior significado e sobre suas conclusões eu desejo me manifestar aqui.

Sob o comando do nosso ilustre Arcebispo D. Dadeus Grings e todas as dezessete dioceses do Estado do Rio Grande do Sul, realizamos um fórum inédito na sua maneira de ser e diferente de tudo o que já foi feito em termos de igreja.

Disse Dom Dadeus:

A Igreja Católica plasmou o Rio Grande do Sul. Tem aqui uma bela história e apresenta vitalidade impressionante.

A fonte é Jesus Cristo, cheio de graça e de verdade. De sua plenitude todos nós participamos. Esta vida se manifestou também em nosso meio: nós a vimos e a testemunhamos.

A presente cartilha nos apresenta o grande evento, que será o Primeiro Fórum da Igreja Católica no Rio Grande do Sul.

Todos somos chamados a conhecê-lo e a tomar parte ativa, tornando-nos seus protagonistas. Ele empenha todas as Dioceses e entidades católicas, para tornar visível a presença e atuação da Igreja em nosso Estado.

Esse subsídio esclarece as dúvidas e propõe as metas deste Fórum, destinado a tornar-se a grande marca da evangelização no solo gaúcho.

Porto Alegre, 20 de outubro de 2006.

D. Dadeus Grings,

Arcebispo da Província Eclesiástica e Presidente da CNBB Regional 3.

Peço a transcrição nos Anais, Sr. Presidente, dos itens apresentados há um ano e um mês, quando o fórum foi lançado, e preparados durante este ano. E em todos os municípios do Rio Grande do Sul houve amplo debate, ampla discussão, ampla preparação da consciência cristã para o que era e para o que nós buscamos.

Interessante é a democratização da sua realização. Não houve paróquia, não houve entidade da Igreja. Jovens, velhos, entidades representativas, diversas congregações religiosas, diversos segmentos, todos se reuniram e passaram a debater o que eles achavam, o que eles defendiam e o que eles buscavam em termos do mundo moderno.

Olha, foi uma discussão intensa: 172 tendas na Pontifícia Universidade Católica, onde milhares e milhares, muito mais de 100 a 120 mil pessoas, debateram e analisaram, neste congresso, neste fórum. Foram 172 tendas representando todos os municípios de todas as regiões, todos os segmentos, o que a Igreja faz, fez e pretende fazer no Rio Grande do Sul. Fizeram um raio X completo do que é e do que deve ser. Houve cerca de 50 participações artísticas: dança, música, coral, teatro, orquestras, as mais variadas, representativas da cultura que confundiu a Igreja com a história do Rio Grande do Sul. Em muitos desses movimentos, em muitas dessas horas epopéicas do Rio Grande do Sul, a Igreja esteve presente. Em muitas dessas histórias ela está representada.

Oitocentas e trinta e sete pessoas se apresentaram no palco para debate, para discussão, para apresentação. Cento e uma oficinas de discussões com os mais variados temas, propostos por quem quisesse, discutindo-se tudo: sobre festa, sobre amor, sobre igreja, sobre pátria, sobre trabalho, sobre educação, sobre fome, sobre miséria. Longos debates, em dois, três dias. Participação, às vezes, apaixonadas. Eu não tinha visto em movimento nenhum. Só me lembro de ter visto esses debates no meu tempo de estudante, nas semanas de formação jurídica, quando nós, estudantes de direito - aí, sim - parecíamos que queríamos salvar o mundo debatendo as questões da humanidade. A liberdade era ampla. Divergências.

Lembro-me de empresários de Caxias, e até de um empresário que me emocionou quando disse: “Trabalho na Pastoral da Igreja, na questão do batismo, dos casais católicos, em cinco, seis setores diferentes”. E aí concluiu: “Nas horas vagas, sou empresário”. Houve debate com as senhoras e moças da Pastoral de Santa Maria sobre a preferência por problemas habitacionais daqueles que mais precisam. Foram debates intensos, mas se encontrando um entendimento.

Cento e tantas oficinas, lotadíssimas, todas esgotadas na sua capacidade de receber. E todos apaixonados na discussão e no debate. Seis grandes seminários, quatro grandes conferências, reunindo milhares de pessoas. Conferências preparadas durante seis, sete meses, com vários participantes, pensamentos inclusive antagônicos, debatendo, analisando, escutando, apresentando suas propostas.

Um jornal com milhares de assinaturas e com milhares de presentes. Lembro-me que, falando na imprensa, eu dizia o seguinte, dias antes de se iniciar o fórum:

Uma boa notícia vem animar os corações dos irmãos católicos do Rio Grande do Sul. Nos dias 20 a 23 de setembro próximo, as 17 dioceses gaúchas, as congregações religiosas, as diferentes pastorais e os movimentos leigos promovem, na Pontifícia Universidade Católica (PUC), em Porto Alegre, o I Fórum da Igreja Católica, aquele que pretende tornar-se o maior encontro dessa natureza já realizado no Brasil.

O que move a Igreja, neste momento, é a crescente preocupação não apenas dos católicos, mas de todos os cristãos e da sociedade em geral, em todas as esferas, com o cenário atual da desagregação material e espiritual, deterioração de valores e princípios morais que atingem a família, a escola, as instituições e abalam todo o nosso edifício social. Vivemos um tempo em que parece não haver mais esperança, em que os sonhos e utopias esmorecem e o consumismo se torna a ideologia dominante. Nesse cenário, o que fazer e por onde seguirão os católicos, os cristãos, é a tese central do debate.

A preparação do fórum vem sendo amplamente debatida nos seus mínimos detalhes, desde 2006, sob inspiração e coordenação da autoridade máxima da nossa igreja, o Arcebispo de Porto Alegre Dom Dadeus Grings, verdadeiro militante da fé, adepto do diálogo e da tolerância e líder amado pela comunidade gaúcha. A comissão organizadora tem como patrono espiritual Dom Ivo Lorscheiter, nome que marca a Igreja com a sua fé, devoção, coragem, sempre uma lembrança saudosa.

Num momento de crise das instituições em que parece não existirem mais as referências e exemplos que possam ser apontados e considerados dignos de serem seguidos pela juventude e pela sociedade brasileira, é oportuna a realização desse fórum. Por isso que, em busca de novos valores e referências tão necessários nos dias atuais, há que se resgatarem sentimentos perdidos em valores e referências, tempos que consumidos na concorrência, a solidariedade e a compaixão, a humanidade e ao espírito coletivo.

Esse anseio está refletido nos quatro eixos temáticos que conformam a base das discussões: a história de Igreja no Rio grande do Sul, os desafios da época de mudanças, o Evangelho de Cristo e a missão da Igreja no presente e no futuro.

O objetivo maior é fortalecer o diálogo da sociedade gaúcha. O que esperar da Igreja e de seus servidores? Como pode a doutrina e a prática intervirem nas questões do cotidiano, oferecendo alternativas para um rumo seguro à Igreja e a seus fiéis, uma direção comprometida com os melhores valores espirituais, princípios e direitos plenos de cidadania.

Essa é a grande empreitada e o desafio maior que a comunidade Católica Cristã de nosso Estado enfrenta nos tempos atuais. Tempos problemáticos, mas que pode também se constituir em terreno fértil para a semente da fé e do amor entre os homens de boa vontade.

Peço, Sr. Presidente, também a transcrição do jornal que circulou, onde estão publicados todos os eventos, todas as palestras, todos os atos culturais, todas as oficinas, ocorridos nos quatro dias no Rio Grande do Sul.

O SR. PRESIDENTE (Alvaro Dias. PSDB - PR) - A solicitação de V. Exª será atendida na forma regimental.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - Muito obrigado, Sr. Presidente.

Leio a carta assinada pelo Arcebispo e que fala das conclusões do nosso Fórum.

Carta às comunidades e ao povo do Rio Grande do Sul.

Os participantes do I Fórum da Igreja do Rio Grande do Sul, realizado em Porto Alegre, de 20 a 23 de setembro de 2007, relatam um pouco do viram, ouviram e experimentaram nesses dias de convivência fraterna. Convocado pelos bispos, em parceira com a Conferência de Religiosos do Brasil - Regional Sul 3, o Fórum é resultado de um esforço participativo, trabalho em mutirão, envolvendo paróquias e comunidades eclesiais de base. Refletiu sobre a vida e a missão da Igreja sob a luz do lema: “A vida se manifestou, nós a vimos e a testemunhamos”. Hospedado na Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul, o Fórum realizou-se, a Igreja, em 172 tendas, 101 grupos de trabalho em oficinas temáticas, seis seminários transversais, quatro conferências, celebrações da Palavra e da Eucaristia, diferentes manifestações artísticas e culturais [com a presença de várias igrejas de todo o Rio Grande do Sul e com a representação de vários segmentos sociais do Rio Grande do Sul].

Nos Fóruns Locais aconteceu o diálogo com a sociedade, exercício da cidadania e de maturidade da Igreja, concretizado nas pesquisas junto ao povo e com estudo sobre a missão da Igreja em seu compromisso com a vida em abundância para todos.

Um novo jeito de ser Igreja foi experimentado e um espaço de participação aberto a todas as pessoas de boa vontade. Nos caminhos do fórum apareceram as marcas da evangelização no contexto da realidade atual, na fidelidade à inculturação, recuperando as raízes culturais, as tradições religiosas e a história do anúncio do Evangelho, verdadeiros tecidos da identidade e da maneira gaúcha de ser Igreja.

O olhar sobre o passado revelou uma história de presença divina, antes mesmo da presença do cristianismo; foram identificadas falhas em relação à tradição indígena e em relação à escravidão dos povos africanos. Por outro lado, afirmou-se a presença humanizadora da Igreja nos diferentes momentos da história; foram lembradas as vítimas da violência e da ganância, valorizando quem deu uma vida em defesa da justiça e do Evangelho.

A análise do presente trouxe a consistência das transformações atuais na sociedade, no pensamento, nas relações econômicas, na política, na cultura, nas ciências e nos meios de comunicação. Diante da mudança de época, sentiram-se os desafios, para a ação evangelizadora da Igreja relativos aos problemas do trabalho, da violência e das mudanças climáticas. Percebeu-se a situação difícil de tantas irmãs e irmãos excluídos dos projetos tecnológicos e dos sistemas econômicos, longe da escola e da família.

Como luz do caminho, testemunhado nos evangelhos e vivido na Igreja, portador de vida para todos, afirmou-se em Cristo a surpresa do filho divino que armou sua tenda entre nós para curar as feridas da humanidade e ser o caminho na verdade do amor. Esse Jesus chama ao discipulado no segmento, filhas e filhos do Pai, no Espírito Santo, para serem Igreja servidora da humanidade nesta terra do Rio Grande do Sul. O Evangelho de Cristo torna-se a boa notícia a ser levada e testemunhada nas cidades e nos campos, nos centros e nas periferias, nos espaços públicos e nas comunidades, nas famílias e junto às pessoas abandonadas.

Com alegria, registrou-se, em toda parte, a presença de grupos atuando, refletindo e celebrando em favor da vida e das pessoas, em favor da paz e contra a violência, em favor do diálogo e contra as discriminações, em favor da simplicidade e da partilha, da assistência e da promoção, da liberdade e da inclusão.

Repito: na hora em que se fala e se interroga para onde vai a Igreja, o que se quer, a grande primeira constatação que se viu nesse seminário, nesse simpósio, nesse fórum, que reuniu o Rio Grande do Sul inteiro, foi a presença de grupos atuando, refletindo e celebrando em favor da vida e das pessoas, em favor da paz e contra a violência, em favor do diálogo e contra discriminações, em favor da simplicidade e da partilha, da assistência e da promoção, da libertação e da inclusão.

No contexto da relação da Igreja com a comunidade/sociedade, vê-se a necessidade de:

1º - superar a ambivalência e assumir uma efetiva e evangélica opção preferencial pelos pobres; [Repito: superar a ambivalência e assumir uma efetiva e evangélica opção pelos pobres]

2º - substituir posturas autoritárias e antidemocráticas por práticas de diálogo e participação;

3º - transformar a lógica competitiva e excludente do sistema em práticas de solidariedade e inclusão.

Essa é uma notícia muito importante. É claro que se vê, se debate e se analisa muito isso. Há tanta interrogação com relação a posição da Igreja nos dias de hoje, que essa tomada de posição, quando não é feita por um grupo de cardeais nem por um grupo de bispos nem por uma Igreja aqui e ali, mas por toda a comunidade do Rio Grande do Sul, milhares de pessoas que participaram durante o ano e várias das dezessete dioceses do Rio Grande do Sul, enfim um congresso que reuniu praticamente todo o pensamento cristão do Rio Grande do Sul, eu fico emocionado, pois é uma demonstração de que realmente nós mantemos a nossa palavra, o nosso compromisso de fé de que Cristo veio para dizer que somos irmãos e que devemos trabalhar e lutar para construir um mundo em que todos tenham chance de lutar, de participar, de estar presente nos bens que a natureza oferece a todos e não a uma pequena elite.

Analisa-se também - e peço a transcrição, Sr. Presidente - a questão da mulher, a importância que ela representa no mundo moderno; a questão do idoso; a questão dos jovens; a questão da missão da Igreja missionária; as práticas atuais de formação de agentes.

         Todos que prepararam o I Fórum e as diferentes equipes de trabalho estão, desde já, convocados para continuar o trabalho iniciado.

Não foi um trabalho feito - muito bonito - e acabado. Não. Em cima da carta de princípios, em cima das conclusões que são publicadas e distribuídas - a palestra, em videocassete - em livros, faremos um amplo debate de esclarecimento e de divulgação do que foi decidido.

Todo o material produzido no fórum deverá ser de domínio de todas os agentes da pastoral.

Dali, ele irá para todo o Rio Grande e para todo o Brasil.

Alguns seminários e oficinas se posicionaram a favor de fóruns específicos nas dioceses, guardando-se a peculiaridade de cada uma, a partir das reflexões vivenciadas no I Fórum.

Observa-se como consenso, para conduzir com efetividade o que no I Fórum já se alcançou, diante da realidade estrutural e contextual que se vive, ser necessária a constituição de equipes de ação-reflexão para ajudar na operacionalidade das ações antevistas.

E as equipes já estão sendo constituídas, cada uma com um tema a ser debatido com todo o Rio Grande.

No final de dois anos de caminhada, a Igreja no Rio Grande do Sul entra em nova fase metodológica, no contexto da Conferência de Aparecida. Assume o compromisso solidário e inadiável com os excluídos de denúncia das situações de violência que ameaçam a vida. Abre sempre mais o diálogo com a sociedade e acolhe seus anseios. Prioriza a formação qualificada do povo e de seus agentes de pastoral. Reavalia sua presença nas pequenas e grandes entidades, nas pequenas e grandes cidades. Busca na Palavra de Deus a inspiração da conversão permanente.

Da participação dos leigos no processo organizativo e estrutural da Igreja repousa a esperança e a efetividade das novas ações decorrentes do Fórum.

Porto Alegre, 23 de setembro de 2007.

Sr. Presidente, peço a transcrição, também, do pronunciamento que fiz durante esse Fórum.

Pensei e refleti muito, mas achei que era uma obrigação minha, porque o trabalho não podia ficar restrito apenas ao Rio Grande do Sul. Acho que é importante que esta Casa, que os diversos companheiros tomem conhecimento e entendam o verdadeiro significado do que foi esse trabalho.

É claro, Sr. Presidente, que nós não podemos nos intitular os donos da verdade. É claro que o Rio Grande do Sul tem diversas igrejas. Aliás, diga-se de passagem, a esmagadora maioria delas foi convidada e participaram do debate. Estiveram ali. Foi lindo ver o ato ecumênico realizado. Lá estavam cristãos evangélicos, lá estavam israelitas, lá estavam muçulmanos e budistas. Foi uma reunião onde houve uma participação conjunta e coletiva, onde todos rezaram ao seu Deus, ao nosso Deus, pedindo que realmente as coisas andassem certas.

Deixo muito claro aos demais irmãos de outras igrejas que não penso nem analiso que isso aqui seja a verdade. Mas penso que, em vez de pensar apenas nas coisas que nos dividem, nós temos de pensar na imensidão das matérias que nos unem. Temos de pensar como as diversas igrejas, dos vários lugares do mundo, que se diferenciam - um pensa no Deus Cristo, o outro acredita em Alá, o outro acredita nas coisas mais variadas - se analisarmos no âmago, no fundo, no final das consciências que têm fé, que têm amor, que entendem a espiritualidade, a realidade, veremos que temos de fazer alguma coisa; que o mundo caminha para uma hora muito difícil, mas que, ao mesmo tempo, o mundo busca a aspiração de todos para realizarmos o bem da humanidade.

Por isso faço com muita humildade este pronunciamento, Sr. Presidente. Não é de vaidade no sentido de dizer o que fez a Igreja no Rio Grande do Sul, mas é de buscar um debate, um esclarecimento.

Já digo aqui aos que estão me ouvindo na televisão, aos meus colegas de representação no Senado e na Câmara, que estarei à disposição para levar todos os elementos, todos os subsídios que sirvam para que as pessoas possam analisar, debater e, se for o caso, aproveitar as modificações que acharem por bem levar para as suas regiões.

Muito obrigado por sua tolerância e gentileza, Sr. Presidente.

 

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DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR PEDRO SIMON EM SEU PRONUNCIAMENTO

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e §2º, do Regimento Interno)

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Matérias referidas:

“Anexos”.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/10/2007 - Página 38032