Discurso durante a 193ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Esclarece suas afirmações de discordância com a decisão adotada pela Executiva do PDT, com respeito à CPMF, devido ao boato de que teria chamado o Ministro Carlos Lupi, presidente do partido, de autoritário.

Autor
Osmar Dias (PDT - Partido Democrático Trabalhista/PR)
Nome completo: Osmar Fernandes Dias
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
TRIBUTOS. POLITICA PARTIDARIA.:
  • Esclarece suas afirmações de discordância com a decisão adotada pela Executiva do PDT, com respeito à CPMF, devido ao boato de que teria chamado o Ministro Carlos Lupi, presidente do partido, de autoritário.
Publicação
Publicação no DSF de 24/10/2007 - Página 37090
Assunto
Outros > TRIBUTOS. POLITICA PARTIDARIA.
Indexação
  • APOIO, DISCURSO, JEFFERSON PERES, SENADOR, DEFESA, CONTRIBUIÇÃO PROVISORIA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA (CPMF), EXIGENCIA, REDUÇÃO, ALIQUOTA.
  • ESCLARECIMENTOS, AUSENCIA, ACUSAÇÃO, AUTORITARISMO, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE), PRESIDENTE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA (PDT), OPOSIÇÃO, DECISÃO, COMISSÃO EXECUTIVA, REUNIÃO, BANCADA.

            O SR. OSMAR DIAS (PDT - PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu gostaria de fazer aqui um comunicado bem rápido, na seqüência do pronunciamento do Senador Jefferson Péres, a quem cumprimento, já que não pude aparteá-lo porque falava como Líder. Concordo integralmente com a fala do Líder, Senador Jefferson Péres, e a festejo, porque ontem fiz aqui um pronunciamento a respeito do assunto.

            E o Ministro Lupi me ligou hoje pela manhã, questionando-me sobre uma notícia que havia tido de que eu teria chamado o Presidente do Partido de autoritário, por ter fechado questão. Quem levou essa informação ao Ministro foi para fazer o papel de puxa-saco. Não fiz isso. Se tivesse feito, eu o diria ao Ministro, não precisaria falar da tribuna, falaria frente a frente. O que disse foi que a Executiva do Partido fechou questão e que a Bancada deveria ter discutido esse assunto e não fechado questão, porque temos que trabalhar para avançar com uma CPMF menor, com limite de cobrança, com um teto de isenção, negociando a reforma tributária. E que o PDT seria muito ingênuo, com cinco votos, se sentasse no colo do Presidente da República e dissesse amém quando quer prorrogar uma CPMF com 0,38%. Não chamei o Presidente do Partido de autoritário. Apenas não concordo com a decisão adotada pela Executiva.

            O dia em que for chamar alguém de autoritário ou fazer alguma observação a respeito de alguém, eu o farei na presença e não na ausência.

            Aliás, aproveito para consultar se ainda há vaga para comunicação inadiável.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 24/10/2007 - Página 37090