Discurso durante a 204ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem ao septuagésimo primeiro aniversário de nascimento e o primeiro aniversário de falecimento do Senador Ramez Tebet, Presidente do Senado Federal, no período 2001-2003.

Autor
Pedro Simon (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RS)
Nome completo: Pedro Jorge Simon
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem ao septuagésimo primeiro aniversário de nascimento e o primeiro aniversário de falecimento do Senador Ramez Tebet, Presidente do Senado Federal, no período 2001-2003.
Aparteantes
Eduardo Suplicy.
Publicação
Publicação no DSF de 08/11/2007 - Página 39294
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE NASCIMENTO, ANIVERSARIO DE MORTE, RAMEZ TEBET, EX SENADOR, ADVOGADO, PROMOTOR, PROFESSOR, EX PREFEITO, VICE-GOVERNADOR, EX-DEPUTADO, ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL (MS), EX PRESIDENTE, SENADO, ELOGIO, VIDA PUBLICA, ETICA, CONTRIBUIÇÃO, DEMOCRACIA, DESENVOLVIMENTO REGIONAL, COMENTARIO, BIOGRAFIA, VALORIZAÇÃO, FAMILIA, COMPROMISSO, INTERESSE NACIONAL, FIDELIDADE PARTIDARIA, PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (PMDB), DETALHAMENTO, ATUAÇÃO PARLAMENTAR, BUSCA, ENTENDIMENTO.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente; prezado jovem Rodrigo Tebet; querida Prefeita Simone Tebet; grande Governador André Puccinelli; Srs. Deputados Federais; senhores representantes de Mato Grosso do Sul; Srs. Senadores, após um ano, retorno a esta tribuna para, nesta sessão, convocada por aquele que aqui está representando Tebet, prestar homenagem ao grande amigo, o inesquecível companheiro, Senador Ramez Tebet. Vamos dizer com clareza: o Senador Ramez Tebet foi uma das pessoas mais corretas, mais puras, mais digna que eu conheci na minha vida pública. Infelizmente nos deixou aos 70 anos, com uma imensa capacidade de vida e de amor por seu País, por sua cidade e por seu Estado. Advogado, promotor, professor, Prefeito de Três Lagoas, Deputado Constituinte, Vice-Governador e Senador nesta Casa, Tebet esteve 37 anos casado com Dona Fairte Nassar Tebet, um casamento de amor, de amizade, de reciprocidade de entendimento. Era bonito vê-los juntos e era bonito ver o Tebet aqui, sozinho no plenário, dizer que ele tinha uma tristeza muito grande de não ter sua mulher consigo. Mas ele era um e os filhos eram quatro. Ele entendia. Longe dos filhos, a mulher tinha de estar lá.

Com que alegria, chegando ao final da tarefa aqui, ele se despedia: “Vou para a minha terra, vou para a minha gente, vou para a minha família.”

Simone, advogada, prefeita, sua sucessora política. Eduarda, médica. Rodrigo e Ramez, gêmeos, professor um e advogado o outro.

É importante salientar que a sua dedicação à vida pública ia muito além da normalidade das pessoas que isso executam.

A preocupação dele era se havia dúvidas, havia incerteza, havia algo que exigia mais particularmente a sua ação.

Sobre a Prefeita Simone, ele contava os exemplos que ela já lhe tinha dado, na sua maneira de agir.

Pedro, minha filha falou que estava acontecendo isso assim, assim, e assim e perguntou o que eu pensava. Eu disse a minha opinião. Mais tarde, vi que ela tinha feito, como Prefeita, tudo diferente do que eu havia dito. Eu tinha recomendado: ‘Calma, minha filha, vai devagar, você está começando, ainda não é hora de fazer uma atitude radical’. Tomou posição, agiu, extinguiu o fato delituoso. E eu perguntei: ‘Minha filha, mas por que tu fizeste isso? Então por que tu me consultaste?’ E ela respondeu: ‘Eu te consultei, pai, porque não faço nada sem falar contigo’. Retruquei: ‘Sim, mas tu falas comigo e fazes diferente?’ E ela disse: ‘Eu fiz diferente, pai, porque tenho certeza de que tu vais me dar razão e é o que tu farias. Estou começando, mas se não tomo uma decisão firme para mostrar como vai ser o meu Governo, aquilo vai se repetir cada semana. Agora, tenho certeza de que, feito o sacrifício que foi feito, ele marcou o que vai ser o meu governo’.

O Tebet contava isso orgulhoso, feliz, emocionado. “Pedro, minha filha, que está começando, já é melhor do eu. Ela me deu um exemplo fantástico!”

Como bom descendente de libanês, ele celebrava à mesa, e era visível a sua alegria ao ver, aos domingos, a família reunida em torno dela.

Foi Presidente do Senado numa hora difícil, como a que estamos vivendo agora - uma hora dramática. Ele já tinha sido escolhido pela Bancada para ocupar o Ministério. A escolha foi tranqüila. A Bancada se reuniu e foi uma unanimidade a sua indicação. Ele representou realmente, eu diria, a Bancada e toda esta Casa. Estava fazendo um grande desempenho e seria um excepcional Ministro, mas, no meio na crise, como vamos fazer? Saiu o Presidente renunciando. Havia uma tensão porque, naquela época, houve um debate dramático entre o Presidente e um Senador da Oposição. Os dois renunciaram. Como vamos sair dessa situação? Qual é a fórmula? Alguém disse: “Eu acho que ele não aceita, mas a saída que vejo é o Tebet.” Foi unanimidade, mas todos achando que ele não aceitaria. E ele aceitou. Embora fosse para completar um mandato, ele veio.

E a calma retornou a esta Casa. E o ambiente fraterno esta Casa readquiriu, porque ele era o que era. Deputado, Prefeito, Governador, Ministro, Presidente do Senado, os princípios eram os mesmos. A maneira de ser era a mesma. A grandeza, a seriedade, a dignidade, a ética, a profundidade eram as mesmas. Se estivesse falando no corredor com alguém que veio do seu Estado, ou estivesse conversando com um Deputado que veio lhe pedir conselho, ou estivesse no Ministério, ou estivesse na Presidência do Senado, o Tebet era o mesmo. Ele não tinha fórmulas diferentes. Ele não tinha atitudes diferentes. Ele era o mesmo. E para ele o que é certo é certo e o que é errado é errado. Ele sempre dizia, várias vezes disse aqui: “Eu tenho o meu Partido, eu amo o meu Partido, mas tenho a minha consciência, o meu compromisso com a minha Pátria.”

É impressionante - e o Senador José Sarney salientou bem - o carinho que ele tinha por seu Estado. Quando eu vejo o Senador Mão Santa se referir tanto e com tanto apreço ao seu Piauí, muitas vezes, lembro-me do Tebet. Lembro-me dele porque ele tinha um sentimento profundo com a sua terra. Ele lutava com garra quando se tratava do seu Estado. E como ele achava lindo Três Lagoas. E como ele tinha apreço por sua cidade. Aquilo era bonito. Eu gosto da minha Caxias, no Rio Grande do Sul. Eu gosto do Rio Grande. Cada um de nós tem esse sentimento, mas ele o expressava de outra maneira.

Aquilo parecia que vinha do fundo do coração, era um sentimento que ele colocava para fora, mas que a gente via e sentia que não era uma expressão daquele momento, mas a exteriorização daquilo que permanentemente o acompanhava, por onde quer que ele pudesse andar.

Na sua carreira de homem público, ele exerceu várias funções, como titular das comissões. Eu acho difícil encontrar alguém que tenha relatado mais projetos nesta Casa, principalmente os projetos delicados, complicados, em que o Parlamentar tinha de ter a capacidade de colocar o seu pensamento no seu parecer, não o que ele pensava que era, mas o que ele achava que realmente era. Duzentos, trezentos, sei lá quantos pareceres ele deu nesta Casa, nas horas mais importantes e mais significativas.

E sempre encontrava... Quantas e quantas vezes o Tebet, entre dois pensamentos antagônicos, chegava àquilo que era quase irreversível, entre a Câmara e o Senado. O Senado vota, vai para Câmara e a Câmara põe na gaveta. Há um espírito na Câmara de não deixar passar projeto de origem no Senado. Mas o Tebet conseguia reunir o autor na Câmara, a Comissão do Senado e encontrar uma fórmula que terminava saindo vencedora.

Esse realmente era o Tebet, com o seu carinho, com o seu afeto, como um homem altamente positivo.

Eu me lembro de quando fui ao casamento da sua filha, uma festa bonita lá no clube. Havia gente importante, governadores, autoridades, e gente simples, gente muito simples, que vinha abraçá-lo com carinho e com afeto.

O Tebet, eu não sei, mas parecia que, de repente, tinha menos de 50 anos, parecia o noivo; aliás, estava até mais alegre do que o noivo. Feliz. Mas o que deu para sentir - e como isso é bonito! - é a amizade, o carinho e o afeto que o povo tinha por ele. Não era a autoridade, o Senador da República, o Presidente do Senado, o Ministro. Não! Era o homem de todas as horas. Era o amigo de todas as horas. Era o companheiro de todas as horas e de todos os momentos.

Eu me lembro de uma pessoa lá do Rio Grande que veio falar comigo porque tinha de ir ao seu Ministério e precisava realmente ser bem atendido. Ele mesmo disse: “Eu já me informei. Eu sei que, para esse Ministro, tu tens de ter razão e provar que tens razão. Que é que tu podes fazer para me ajudar?” “Nada. Eu não vou telefonar para o Tebet, que ele até vai dizer: ‘Ô Pedro, o que é que estás querendo? O que tu podes fazer quando chegar lá é dizer que falaste comigo e eu disse que fosses falar com o Ministro’. Ele voltou eufórico, feliz, satisfeito.

Não tinha levado nada. Mas o Tebet tinha dado a ele a explicação, os meios, por onde ir, apresentado propostas que ele podia levar adiante. Não levou, mas saiu emocionado com a forma como foi tratado.

Eu falava para ele, meu querido André: “Acho que é a tua hora de ser candidato a Governador. Vai! Eu acho que tu deves ser candidato”. Ele olhava para mim e dizia: “Oh, Pedro, tu estás debochando de mim. Tu achas que tendo alguém, como nós temos o André, eu vou me aventurar a fazer uma bobagem? O homem é o André; um homem que está preparado, que tem todas as condições, foi um fantástico Prefeito. É o André”. Ele tratava o André como se fosse um filho. Olha, o carinho, o afeto...

Lá no interior, quando o André, de repente, não foi candidato a Prefeito, e ele achava que devia ser... Perguntei: “Mas o que houve contigo?” “O André é o André” - dizia ele - “ele tem as coisas e, quando coloca alguma coisa na cabeça...” E, no mesmo instante, ele começou a trabalhar para a candidatura do André a Governador. A vitória tua, André, foi emocionante para ele.

E houve a vitória daquela Senadora do PSDB, eleita com apoio nosso. Eu perguntei a ele: “Mas por que não do PMDB?” Ele dizia: “Essa Senadora é excepcional. Nós temos de apoiá-la, porque, com a nossa união, do PMDB com o PSDB - ela, candidata ao Senado, e o André, a Governador -, eu duvido que algum Estado tenha candidatos melhores que os nossos”. E vibrou com a sua vitória, André. Vibrou muito com a sua vitória.

Eu me lembro de quando passei a maior vergonha da minha vida.

Vou chegando - não sabia que ele estava doente - e encontro o Tebet sentado, com o rosto bonito, cheio de vida, alegre. Dei um abraço no Tebet e digo: “Mas, Tebet, tu vens de uma estação de águas? Que coisa bacana, como estás bem!” “É. Eu estou vindo de uma transfusão de sangue, mas estou muito bem.” Esse era o Tebet. Esse era o Tebet. Ia fazer as aplicações, e a orientação era ficar no hospital. Aí, ele jurava, vinha para cá, mas ficar em casa? Veio aqui. O último dia em que ele esteve aqui, no Senado, antes de ir para o seu Estado, ele ocupou aquela tribuna. E fez o discurso que o meu querido Senador Valter Pereira terminou de ler aqui. Foi o último discurso dele, no último dia em que ele esteve nesta Casa. Daqui, ele foi para o seu Estado.

            Quando eu tiver de terminar, V. Exª dê um sinal, e eu termino.

            Olha, eu tenho dito desta tribuna que estamos vivendo em uma época em que são difíceis as referências para nós e para a sociedade brasileira. O povo vê os partidos numa situação tão delicada; este Congresso com tantas interrogações, tantas denúncias; o próprio Supremo; o Executivo, meu Deus! A gente não tem amparo, no sentido de mostrar qual é o caminho. Porque, às vezes, não é apenas o que se deve fazer, mas como fazer e o que realmente pode ser feito. E o Tebet desempenhou essa missão aqui. Quantas vezes, nas reuniões da Bancada, o Tebet era a voz de consenso, e apelava a todos para o equilíbrio necessário! Quantas vezes, daqui desta tribuna, ele era o meio termo, nem tão apaixonado pelo Governo, mas nem tão radical contra, mas apontando um caminho de entendimento, um caminho de se buscar o que era!

            Faz falta o Tebet. Faz falta, numa hora como esta, porque, se ele estivesse aqui agora, ele seria a voz que todos ouviriam, ele seria a voz que estaria costurando, conversando, buscando um entendimento, buscando as fórmulas.

Tenho a convicção de que, se ele estivesse aqui, as coisas não chegariam aonde chegaram. Ele teria aconselhado um, orientado outro, para que nós buscássemos um entendimento e uma fórmula pela qual chegássemos lá adiante.

Isso é muito difícil. Era uma qualidade que o Tebet tinha, além das outras citadas aqui. Jurista de primeira grandeza, tribuno brilhante, capaz - não há dúvida -, com correção, é evidente, mas ele tinha mais: ele tinha a confiabilidade das pessoas. Ele chegava, colocava a mão no ombro: “Meu filho...” Ele ia ao gabinete - quantas vezes eu vi isso, comigo e com outros colegas. Ele foi ao gabinete de um Senador, e este veio falar comigo: “Oh, Simon, tu contaste para o Tebet o meu problema?” “Não, não contei.” “Tu contaste.” “Não contei, rapaz. Por que está perguntando isso?” “Porque ele entrou no meu gabinete e perguntou: ‘Por que estás triste assim? Faz três dias que eu te vi numa situação...’” Aí, o cara contou.

Esse era o Tebet. Olhando ali - se fosse eu, não teria conhecimento -, ele viu, sentiu e, como um psiquiatra, um psicólogo, interpretou, acertou e deu-lhe um conselho impressionantemente positivo. Esse era o Tebet.

Se os senhores falarem com os funcionários desta Casa e do plenário, perguntem a cada um deles o que pensavam do Tebet. O Tebet os tratava como a mim e ao Presidente: com uma palavra de pureza, de grandeza. E o mais importante é que sentíamos que aquilo não era forjado, da boca para fora. Não era algo de quem lê o livro “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, no qual há conselhos do tipo: “Aconselhe, diga ‘como vai?’” Não era isso, não. Parece até que ele nunca leu um livro desses. Aquilo era inato nele. Aquele era o Tebet. Faz falta? Faz falta.

Que bom seria se os exemplos do Tebet se multiplicassem! Que bom seria se nós tivéssemos a grandeza de copiar, de imitar o Tebet! Que bom seria se o seu espírito conciliador e as suas palavras de grandeza realmente repercutissem mais nesta Casa! Nessas horas que estamos vivendo, que bom seria se aquele seu desprendimento de pureza impregnasse esta Casa.

Meus queridos jovens, médica, prefeita, advogado, professor, filhos do Tebet, vocês são muito felizes.

É claro que há a amargura... A Prefeita disse: “Eu tinha um conselheiro. Quando me elegi, ele garantiu que ia me dar conselhos por quatro anos, e não está aqui mais”. Mas o exemplo você tem de tudo aquilo que ele fez. Ele mesmo disse: “A minha filha eu preparei”. Quando ele estava doente, no fim, contava essa história: “Pedro, eu posso fazer falta, mas eu eduquei os meus filhos para se lembrarem de mim nas horas difíceis”.

É claro que vocês, meus jovens, gostariam de ter o pai com vocês, como o Tebet teve o pai dele. E com que carinho ele se referia ao pai dele! Com que amor ele se referia àquele pai já velho e cansado! Ele o chamava de papai: “O papai me disse... O papai me contou...” Na forma libanesa, ele contava as histórias que o pai lhe contava e a fórmula de, por parábola, dizer o que ele devia fazer.

Ele dizia: “Pedro, eu estou acostumado, nunca mudei. Quando a hora é muito difícil, eu vou falar com o papai. Falo com o papai. E tu não acreditas, Pedro! Um homem simples, sem estudo; não sei de onde é que ele tira...é do conhecimento milenar da nossa gente. Ele vai, vem e apresenta uma fórmula de como devo caminhar”.

Acho que é isso, meus jovens. Vocês têm uma missão muito bonita, que é a de levar esse exemplo adiante.

Nós, os amigos do Tebet; nós, os irmãos do Tebet, temos permanentemente, na nossa alma e no nosso sentimento, uma profunda saudade. É claro que a saudade fica. Mas não é aquela dor, aquela mágoa, aquele sentimento, mas uma saudade triste e alegre: triste, porque lembra o momento da falta, o que significa para nós a sua ausência; e alegre, porque significa uma âncora que a gente coloca, sabendo que ele, lá de cima, olha para gente como deve estar olhando agora. Feliz por nos ver aqui, na sua simplicidade, prestando essa homenagem que é simples como ele é. Feliz por ver a sua filha e o seu filho nessa mesa. Feliz! Ali está a sua fotografia. Se alguém pudesse analisar, bastaria olhar para a fisionomia do Tebet e definir o seu caráter e a sua vida: esse é um homem de bem, esse é um homem justo, esse é um homem puro.

Obrigado.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Senador Pedro Simon, V. Exª me permite?

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - Pois não.

O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Gostaria de expressar o meu sentimento tal como o de V. Exª e o de todos nós aqui, principalmente o do Senador Valter Pereira. V. Exª conseguiu sintetizar muito bem o papel que aqui exerceu o Senador Ramez Tebet, nosso Presidente. Algumas vezes, sua filha Simone esteve aqui, inclusive na Comissão de Assuntos Econômicos, quando o Senador Ramez Tebet a presidia. Prezado Rodrigo, filho de Ramez Tebet, Governador Puccinelli, também quero dar o meu testemunho de como o Senador Ramez Tebet faz falta nesta Casa e de como ele era imbuído de um espírito de conciliação, sempre com muita garra e determinação em defesa do interesse público do povo do Mato Grosso do Sul e do povo brasileiro. Meus cumprimentos, Senador Pedro Simon.

O SR. PEDRO SIMON (PMDB - RS) - Muito obrigado.

Encerrando, Sr. Presidente, quero dizer ao meu querido amigo Valter Pereira, que o querido Tebet como todos nós estamos muito felizes com a sua presença. V. Exª honra o mandato que assenta e que foi de Tebet.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/11/2007 - Página 39294