Discurso durante a 207ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Elogios a recuperação da indústria têxtil catarinense, em especial o grupo Hering, que ingressou no mercado da Bovespa. Relato da agenda cumprida por S.Exa. no Estado de Santa Catarina, na última quinta-feira, sexta-feira e sábado.

Autor
Ideli Salvatti (PT - Partido dos Trabalhadores/SC)
Nome completo: Ideli Salvatti
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
DESENVOLVIMENTO REGIONAL.:
  • Elogios a recuperação da indústria têxtil catarinense, em especial o grupo Hering, que ingressou no mercado da Bovespa. Relato da agenda cumprida por S.Exa. no Estado de Santa Catarina, na última quinta-feira, sexta-feira e sábado.
Publicação
Publicação no DSF de 13/11/2007 - Página 40022
Assunto
Outros > DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
Indexação
  • ANALISE, INVESTIMENTO, INDUSTRIA, ESTADO DE SANTA CATARINA (SC), REGISTRO, DADOS, CRESCIMENTO, EMPRESA DE PAPEL, EMPRESA DE PRODUTOS ALIMENTARES, EMPRESA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, EMPRESA DE PRODUTOS TEXTEIS, DEMONSTRAÇÃO, RECUPERAÇÃO, CONCORRENCIA, PAIS ESTRANGEIRO, CHINA, AMPLIAÇÃO, EXPORTAÇÃO.
  • COMENTARIO, CRESCIMENTO, LUCRO, EMPRESARIO, RENDA, TRABALHADOR, AUMENTO, OFERTA, EMPREGO, REGISTRO, PRESENÇA, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DOS TRANSPORTES (MTR), INICIO, OBRAS, CONCLUSÃO, RODOVIA, LIGAÇÃO, MUNICIPIO, SÃO MIGUEL DO OESTE (SC), PARAISO (SC), ESTADO DE SANTA CATARINA (SC), PROMOÇÃO, INTEGRAÇÃO, AMERICA DO SUL, PARTICIPAÇÃO, AUDIENCIA PUBLICA, ESCOLHA, CURSOS, CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA (CEFET).
  • ANUNCIO, REUNIÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, BRASIL, PRESIDENTE DE REPUBLICA ESTRANGEIRA, PAIS ESTRANGEIRO, ARGENTINA, DEBATE, DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
  • DEBATE, IMPORTANCIA, ESCOLA TECNICA, COMPARAÇÃO, SUPERIORIDADE, NUMERO, CONSTRUÇÃO, ESTABELECIMENTO DE ENSINO, GOVERNO, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, ANUNCIO, INAUGURAÇÃO, CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA (CEFET), MUNICIPIO, ARARANGUA (SC), ESTADO DE SANTA CATARINA (SC), PREVISÃO, AMPLIAÇÃO.
  • REGISTRO, RETIRADA, IMPEDIMENTO, CENTRAIS ELETRICAS DO SUL DO BRASIL S/A (ELETROSUL), PRODUÇÃO, ENERGIA ELETRICA, INICIATIVA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, CONCESSÃO, DIREITOS, PARCERIA, EMPRESA ESTATAL, COOPERATIVA RURAL, AREA, COMBUSTIVEL ALTERNATIVO, BENEFICIO, ECONOMIA FAMILIAR, CRESCIMENTO ECONOMICO, AMBITO REGIONAL.

A SRª IDELI SALVATTI (Bloco/PT - SC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, em primeiro lugar, queria deixar aqui consignado que, para o dia de amanhã, estou preparando um pronunciamento e será muito importante o debate que teremos agora, no próximo período, a partir da confirmação da descoberta de um volume de, no mínimo, 50% a mais nas reservas petrolíferas e de gás do País, o que poderá colocá-lo em um outro patamar, inclusive como exportador desses combustíveis. Este é um assunto que vai merecer um pouco mais de tempo e, se a Mesa permitisse, gostaria, até para facilitar o pronunciamento, de utilizar uma pequena exposição. Mas isso seria para amanhã.

Há poucos dias, fiz um pronunciamento longo, a respeito de investimentos que vêm sendo feitos em Santa Catarina, com novas empresas, ampliação de lucros e de faturamento, crescimento de vendas e geração de empregos. Foram quase oitenta mil empregos novos, com carteira assinada, gerados nesse período. É o maior percentual de empregos gerados com carteira assinada no nosso Estado.

E tenho aqui mais notícias nessa mesma linha: a Eucatex está se preparando para um investimento de R$400 milhões em Santa Catarina. Na nossa região serrana, o projeto de fábrica a ser construído deverá gerar 400 empregos. Portanto, é um empreendimento bastante significativo.

A Hering, outra empresa emblemática do nosso Estado, ingressou no novo mercado da Bovespa e as suas ações já aparecem entre as mais atrativas para os investidores. O Banco do Brasil selecionou algumas empresas com boas perspectivas para este ano e a Hering está entre as dez mais promissoras, numa demonstração clara de recuperação, porque houve uma situação bastante delicada na indústria têxtil no nosso Estado e em todo o Brasil.

Estamos nos preparando para consolidar a Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Têxtil e dos Empregos na Área Têxtil do Brasil. E essa recuperação da Hering é um sinal de que, efetivamente, mesmo com a competição chinesa, a industria têxtil pode se recuperar.

Santa Catarina é um Estado que tem empresas de ponta, reconhecidas nacional e internacionalmente: Hering, Vega, Sadia, Perdigão. Poderia listar inúmeras.

A Tigre, empresa também catarinense, com muito orgulho para nós, de renome internacional, está anunciando investimento de US$70 milhões para o próximo período. E não é apenas em Santa Catarina. A Tigre está se expandindo e terá fábricas instaladas em Pouso Alegre, Minas Gerais, e em Escada, Pernambuco. Portanto, as empresas catarinenses estão se espraiando Brasil afora.

E há ainda números extremamente positivos em relação às exportações de Santa Catarina, que cresceram quase 24% nesse período comparativamente com o ano passado. Portanto, seja nas exportações de maneira geral, seja na atração de empresas que, de outros Estados, estão indo para Santa Catarina, as empresas catarinenses estão se expandindo. Temos, também, a Fundição Tupy, que é outra empresa emblemática do nosso Estado. Passou por um período bastante delicado, com dificuldades financeiras, mas sofreu uma recuperação com aporte de recursos do Bndes. A Fundição Tupy, de Joinville, está com 60 milhões de investimentos este ano, para melhorias operacionais de retorno rápido, portanto, aqueles investimentos destinados a dar celeridade ao processo produtivo.

Por isso, Senador Augusto Botelho, é com muito prazer que relato a minha agenda no Estado de Santa Catarina, quinta-feira, sexta-feira e sábado.

Foi uma agenda diretamente ligada às ações do Governo Lula em Santa Catarina, ações que vem se desenvolvendo não só no meu Estado, mas também em todo o Brasil, e que demonstram, de forma inequívoca, porque o empresariado e a classe trabalhadora estão vivendo um bom momento: o empresariado, com a expansão, a lucratividade, o aumento das vendas no mercado interno e externo; e os trabalhadores, com o crescimento da renda e dos postos de trabalho, e com as novas oportunidades. Em várias regiões de Santa Catarina, Senador Augusto Botelho, felizmente, felizmente, vemos aquelas famosas abençoadas plaquinhas de “Precisa-se” substituindo, de forma muito contundente, aquelas placas, que davam muita tristeza para todos nós, de “ Não há vagas”, “Não há vagas”, “Não há vagas”. Em Santa Catarina, como em boa parte do Brasil, as placas de “Não há vagas” estão, de forma significativa, sendo substituídas pelo “Precisa-se”. Vários setores produtivos, inclusive, estão tendo muita dificuldade de encontrar mão de obra.

Por isso, a nossa agenda de quinta, sexta e sábado vai ao encontro da demanda deste bom momento, até para que tenhamos sustentabilidade nesse crescimento, na distribuição de renda e ampliação das oportunidades para a população brasileira.

Nossa agenda iniciou-se na quinta-feira com a ida do Ministro Alfredo Nascimento ao nosso Estado para dar a ordem de serviço do último trecho da BR-282, o trecho que vai ligar o município de São Miguel do Oeste a Paraíso, 29 quilômetros. Esse trecho custará 65 milhões, pois se trata de uma obra com várias pontes, uma obra de engenharia com alguma delicadeza. Isso para apenas 29 quilômetros. Há exatamente 40 anos estamos aguardando essa obra em Santa Catarina.

Há exatamente 40 anos estamos aguardando essa obra em Santa Catarina, esses 29 quilometrozinhos. E esses 29 quilômetros estão saindo porque, como disse o Ministro Alfredo Nascimento, tinha que vir um nordestino, “cabra bão”, que tem visão e que sabe da importância de integrar a América Latina, de integrar a América do Sul e de permitir que os produtos brasileiros, argentinos, chilenos, ganhem competitividade. E estão faltando 29 quilômetros no Brasil e 40 quilômetros na Argentina, para que tenhamos o primeiro corredor bio-oceânico, ou seja, para que os produtos brasileiros possam sair por um porto no Chile e, dessa forma, economizarem 10 a 15 dias de frete marítimo, ampliando a competitividade dos produtos no mercado asiático, no mercado do Oriente Médio, junto a esse potencial todo que existe nessa região do Globo.

E, da mesma forma, os produtos chilenos e argentinos poderem sair pelos portos brasileiros, de forma muito especial pelos portos catarinenses, e, dessa forma, também economizarem 10 a 15 dias para chegarem à costa do Atlântico no Estados Unidos e também à Europa, África, com muito menos tempo.

Portanto, essa obra, que deverá estar pronta, está na pauta, é um dos principais pontos da pauta para a vinda da Presidenta eleita da Argentina, Cristina Kirschner, para um encontro com o Presidente Lula, provavelmente agora no dia 19,.

quando será discutido o andamento concomitante das duas obras - os 30 quilômetros brasileiros mais os quarenta quilômetros argentinos - para que a gente possa, no início de 2009, inaugurar finalmente a primeira interligação viária neste Cone Sul, este trecho imenso e importante do Continente Sul Americano.

Então foi dada a ordem de serviço, para satisfação e felicidade imensa dos prefeitos de São Miguel do Oeste e de Paraíso, e do Senador Neuto de Conto, que é da região. A propósito, faço questão de registrar que ele há muito tempo já lidava com o assunto. E eu até brinquei com ele e disse: “Senador, o senhor já foi várias coisas, já foi Secretário, já foi Deputado Federal, Deputado Estadual, três vezes Vereador e tal... Mas precisou vir o Lula para atender”. E ele está muito feliz, muito satisfeito, porque efetivamente é uma obra que, como eu disse, tem muita importância para aquela região. Mas não são aqueles 30 quilômetros a parte mais significativa daquela obra. Não são os 30 quilômetros. A parte significativa daquela obra é a visão que o Presidente Lula tem de integração.

         Terminada a solenidade de assinatura da ordem de serviço, Senador Augusto Botelho, nós nos dirigimos para a Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste para fazer uma importante Audiência Pública, para que a Escola Técnica, o Cefet de São Miguel do Oeste, pudesse democraticamente escolher quais são os cursos que serão ministrados a partir de agosto do ano que vem.

         Eu não sei como é que está no seu Estado, Senador Augusto Botelho, mas no meu Estado a rede de ensino profissionalizante federal está numa expansão fantástica!

Pois não, Senador Augusto.

O SR. PRESIDENTE (Augusto Botelho. Bloco/PT - RR) - Segunda-feira que vem, Senadora, vamos inaugurar uma escola técnica federal, a segunda escola técnica de Roraima, no quilômetro 500 da estrada de Manaus a Boa Vista, próxima a um Município onde não tinha nem uma escola superior - quer dizer, este ano a universidade estadual chegou lá. Então, em Roraima a educação está andando bem. E ainda está prometida uma outra escola, no Município do Amajari. Essa escola de que falei é no sul do Estado, essa de que estou lhe falando agora, a do Amajari, é a oeste do nosso Estado. Então a educação lá em Roraima. .

A SRª IDELI SALVATTI (Bloco/PT - SC) - Havia uma, não é?

O SR. PRESIDENTE (Augusto Botelho. Bloco/PT - RR) - Havia uma escola desde que me entendo por gente.

A SRª IDELI SALVATTI (Bloco/PT - SC) - Pois é, Senador Augusto Botelho, veja bem, em Santa Catarina, a primeira escola técnica federal, a Escola de Aprendiz, data de 1909.,Foi, naquele ano, que o Governo Federal abriu a primeira instituição de ensino federal profissionalizante em Santa Catarina. De 1909 até o Presidente Lula assumir, todos os Governo juntos, todos, fizeram três escolas técnicas: a de Florianópolis, a de São José e a de Jaraguá do Sul. O Presidente Lula já no ano passado inaugurou três, ou seja, ele já dobrou em Santa Catarina, de três para seis. E já iniciou a construção da sétima. Então já inaugurou Joinville, Chapecó, retomou da iniciativa privada uma escola que está funcionando gratuitamente agora na Cabeceira da Ponte, na entrada de Florianópolis, e iniciou a construção da de Araranguá. E vamos ter mais sete. Portanto, de 1909, Senador João Pedro, até o Presidente Lula, três escolas técnicas.

E o Presidente Lula vai terminar o seu segundo mandato com no mínimo... porque já tem sinal, já há algumas luzes no sentido de se conseguir mais alguma para outros Estados também - não só para o meu. Então vamos pular de 3 para 14 escolas técnicas.

Na quinta-feira fizemos audiência pública para que a comunidade reunida escolhesse quais os cursos que vão ser ministrados para 1.200 alunos, a partir de agosto do ano que vem, funcionando em São Miguel do Oeste e para dar toda essa sustentabilidade da formação da nossa juventude.

Em Lages, no sábado, fizemos audiência pública para que o Cefet de Lages escolhesse os seus cursos. Hoje à noite, infelizmente não poderei estar em Canoinhas, porque estamos com uma sessão extraordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e tive que vir para cá. Senão eu estaria em Canoinhas também escolhendo os cursos que, a partir de agosto do ano que vem, também serão ministrados naquele município.

Vamos ainda fazer a escolha dos cursos em Itajaí, em Videira, em Gaspar e em Criciúma, que são as 7 novas escolas que terão início de construção e a sua grande maioria já terá turmas funcionando a partir de agosto do ano que vem.

Por último, tive outra importante agenda também no extremo Oeste. A Eletrosul é uma empresa que por um triz não foi totalmente privatizada. A Eletrosul era uma empresa que gerava energia e distribuía energia. No processo de privatização - na época do Fernando Henrique - ela foi separada e ficou com a distribuição. A geração foi privatizada - a Tractebel, o Grupo Suez, é que acabou comprando a parte de geração de energia da Eletrosul. No Governo Lula, a Eletrosul voltou a ter o direito de gerar energia elétrica. Inclusive, vai fazer parte do consórcio no rio Madeira e já está em outros consórcios para essa finalidade.

Além dessa modificação significativa no papel da Eletrosul, empresa estatal, de voltar a gerar energia - e não apenas de distribuí-la - o evento de que participei em São Miguel d’Oeste, com a representação de 77 Municípios, Associação dos Pequenos Agricultores, do Movimento dos Pequenos Agricultores, do MST, do Movimento dos Atingidos por Barragem, juntamente com a Eletrosul, é um projeto, que somente agora a Eletrosul está, como pode gerar energia novamente, está consorciando-se, alinhando-se, com os movimentos populares, com o movimento dos trabalhadores rurais, para a produção de biodiesel e de álcool.

A região do extremo Oeste é de pequenos agricultores. Ali, o nosso território é muito recortado. São as pequenas propriedades. Não há como fazer a agricultura daquelas imensidões de Roraima, Senador Augusto Botelho, nem de outros Estados brasileiros. Lá, as propriedades são muito pequenas. Portanto, precisam ter valor agregado e diversidade. Os agricultores precisam ter alternativa para agregar valor àquilo que eles produzem.

Quanto à questão do biodiesel e do álcool, por proporcionar agricultura consorciada, ou seja, no mesmo local onde se planta um determinado produto, é possível plantar nos intervalos.

O Senador Augusto Botelho está me ajudando, porque não entendo muito de agricultura. É possível fazer consórcio de tal forma que potencializa muito.

É claro que a produção de uma pequena propriedade não viabiliza a produção nem do álcool, nem do biodiesel, mas, se forem montadas, como estão organizando o projeto, minidestilarias e miniprocessadoras que absorvam a produção de dez, quinze, vinte famílias, de forma que isso tudo possa ser transportado para um centro maior que pegue várias minidestiladoras e miniprocessadoras, viabiliza-se para nada mais nada menos do que 15 mil famílias, 77 Municípios, a produção do álcool e do biodiesel na pequena propriedade, sem eliminar aquilo que a pequena propriedade, no atual momento, já produz. Viabiliza algo que para nós é muito importante, porque aprovamos a Convenção-Quadro, que prevê a substituição da plantação do fumo - que, em Santa Catarina, é muito grande - por outro tipo de planta, como oleoginosa ou cana-de-açúcar, no sentido de agregar o valor do biodiesel e do álcool.

Veja bem, Senador Augusto Botelho, de que agenda importantíssima participei: infra-estrutura, com uma estrada estratégica para que todos os nossos produtos possam sair pelo oceano Pacífico e para que os produtos chilenos e argentinos possam sair por portos no Atlântico; a questão da preparação da nossa juventude, por meio das escolas técnicas do Cefet, que estão em plena expansão; e a alternativa econômica, agregando valor para os nossos agricultores familiares, numa parceria que, em outras épocas, a Eletrosul tinha, antes da privatização, o poder de gerar energia, a única vez em que vi a Eletrosul se relacionando com os agricultores, com o Movimento dos Atingidos por Barragens, com o MST, com o Movimento dos Pequenos Agricultores, com a Federação dos Pequenos Agricultores foi dando paulada na frente da Eletrosul. Quando fui Deputada Estadual, participei de várias manifestações, e a ordem era não negociar, não atender, e se houvesse insistência, bater e expulsar.

Ainda agora, em uma mudança bastante importante e significativa, a Eletrosul se colocou como parceira para elaborar o projeto, que depois, inclusive, será viabilizado porque a rede de minidestilarias e miniprocessadoras será feita depois do projeto organizado com a Petrobras, outra estatal brasileira que nunca teve essa tradição de parceria com os setores organizados, principalmente da pequena agricultura brasileira.

Era isso o que tinha a dizer, Senador Augusto Botelho. Sei que V. Exª concedeu-me um pouco de tempo a mais, porque estamos aguardando o pronunciamento do Senador João Pedro.

Agradeço a oportunidade de comunicar tantos fatos e atividades positivas que estão acontecendo em meu Estado, todas elas diretamente vinculadas às ações que o Presidente Lula vem desenvolvendo para todo o País, que está permitindo que a gente cresça, que desenvolver o País e que se distribua renda, que se gere emprego e oportunidades de dias melhores para todos os brasileiros e brasileiras.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/11/2007 - Página 40022