O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB - RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu me associo às palavras do nobre Líder José Agripino para dizer que o Senador Antonio Carlos Magalhães não passou por aqui em vão. Homem de muitas controvérsias, suportou na vida pública injúrias, calúnias e contumélias muito contumazes. Lembro que, no momento de seu derradeiro adeus, vimos, pela televisão, aquela imensa multidão, o seu povo, estendido pelas ruas, avenidas e praças, respeitosamente, pacientemente, solenemente, aguardando o momento de lhe prestar a última homenagem. O momento em que seu corpo era dado à sepultura, foi, tenho certeza, o ato mais sublime de revogação de todos os agravos, injúrias e calúnias que na vida pública lhe arrogaram os ódios e as paixões.

V. Exª está coberto de razão quando homenageia um companheiro tão presente, um dos maiores do seu tempo, que escreveu seu nome na gratidão do coração do povo baiano. Por isso, eu não poderia deixar de me associar a V. Exª.

Sr. Presidente, gostaria de ler um requerimento que apresento com votos de congratulações ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, pela passagem dos seus 169 anos de fundação, ocorrido nesta semana, no dia 21 de outubro. O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, fundado em 21 de outubro de 1838, com sede no Bairro da Glória, da linda cidade em que nasci, assim como meu companheiro Paulo Duque, o Rio de Janeiro, é a mais antiga e tradicional entidade de fomento da pesquisa e preservação histórico-geográfica, cultural e de ciências sociais do nosso País, sendo merecedor dos cumprimentos desta Casa, na comemoração dos seus 169 anos de fundação.

Sr. Presidente, este é o requerimento que faço. Peço aos meus Pares que o aprovem para que sejam dados o louvor e o valor a esse Instituto de 169 anos, do Rio de Janeiro.

Muito obrigado.