O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ocupo a tribuna no dia de hoje para comentar o editorial publicado no último dia 5 de dezembro do corrente pelo jornal O Estado de S. Paulo, sob o título “A resposta do presidente da FIESP”.

O referido editorial trata da polêmica entre o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP, Paulo Skaff, sobre a aprovação ou não da CPMF. “Com argumentos bem fundamentados, o dirigente da maior federação industrial do País liquidou as alegações do ministro a favor da renovação da CPMF”.

O editorial mostra, ainda, como o Ministro Guido Mantega foi infeliz nas suas ameaças de abandonar a nova política industrial e de recorrer À elevação de alíquotas de alguns impostos, aumentando a carga tributária, caso a CPMF não seja renovada.

Enfim, Sr. Presidente, pela relevância e oportunidade do editorial acima citado, requeiro que ele seja considerado como parte integrante deste pronunciamento para que, assim, seja inserido nos Anais do Senado Federal.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu gostaria também de comentar o editorial publicado no último dia 7 de dezembro do corrente pelo jornal O Estado de S. Paulo, sob o título “O comício da saúde”.

O referido editorial mostra como o Governo federal improvisou um pacote de promessa velhas e novas, grudando-lhe um rótulo de PAC da saúde para, ao anunciá-lo em um grande comício animado pelo próprio Presidente Lula, fazer um apelo para a renovação da CPMF.

Segundo o editorial, “Ao declarar-se disposto a ser uma “metamorfose ambulante”, o Presidente tentou justificar sua mudança de opinião quanto à CPMF, combatida quando militava na oposição”. Esquece-se o Presidente Lula que essa não foi a única mudança. Ainda segundo o editorial, “também mudaram a situação do País e a do Tesouro e já não há, como nos anos 90, uma justificativa razoável para um tributo ruim como a CPMF. Sobre esta mudança, a mais importante, o presidente se cala”.

Sr. Presidente, requeiro que o editorial acima citado seja considerado como parte integrante deste pronunciamento para que, assim, seja inserido nos Anais do Senado Federal.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, por último, venho à tribuna para solicitar que seja inserida nos Anais desta Casa a matéria intitulada “Mendonça de Barros ataca fundo soberano”, publicada no jornal O Estado de S. Paulo, em sua edição de 5 de dezembro do corrente.

Segundo a matéria, o ex-Ministro das Comunicações Luis Carlos Mendonça de Barros afirmou que a criação do fundo soberano pelo atual Governo do Presidente Lula é uma idéia inadequada, pois seu desenho original pode gerar como efeito colateral a ampliação da dívida pública líquida.

Sr. Presidente, pela relevância e oportunidade do comentário acima citado, requeiro que a matéria seja também considerada como parte integrante deste pronunciamento para que, assim, seja inserida nos Anais do Senado Federal.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

Muito obrigado.

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DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matérias referidas:

“A resposta do presidente da FIESP, O Estado de S. Paulo;

“O comício da saúde“,O Estado de S. Paulo.

“Mendonça de Barros ataca fundo soberano”, O Estado de S. Paulo.