Discurso durante a 237ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Agradecimentos a todos os Senadores, aos funcionários da Casa, ao povo brasileiro e paraense, que incentivaram S.Exa. em seu trabalho.

Autor
Mário Couto (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Mário Couto Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ATUAÇÃO PARLAMENTAR. TRIBUTOS.:
  • Agradecimentos a todos os Senadores, aos funcionários da Casa, ao povo brasileiro e paraense, que incentivaram S.Exa. em seu trabalho.
Publicação
Publicação no DSF de 20/12/2007 - Página 46006
Assunto
Outros > ATUAÇÃO PARLAMENTAR. TRIBUTOS.
Indexação
  • COMENTARIO, ENCERRAMENTO, SESSÃO LEGISLATIVA, AGRADECIMENTO, APOIO, COLABORAÇÃO, SENADOR, ESPECIFICAÇÃO, FLEXA RIBEIRO, CONGRESSISTA, POPULAÇÃO, ESTADO DO PARA (PA).
  • REGISTRO, ATUAÇÃO PARLAMENTAR, ORADOR, AGILIZAÇÃO, INAUGURAÇÃO, HOSPITAL, CONSTRUÇÃO, RODOVIA TRANSAMAZONICA, RODOVIA, LIGAÇÃO, MUNICIPIO, SANTAREM (PA), ESTADO DO PARA (PA), CUIABA (MT), ESTADO DE MATO GROSSO (MT), EXPECTATIVA, CUMPRIMENTO, PROMESSA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, SOLUÇÃO, PROBLEMA, ENERGIA ELETRICA, TRANSPORTE, ILHA DE MARAJO.
  • CRITICA, EXCESSO, CARGA, TRIBUTOS, BRASIL, ELOGIO, SENADOR, DESAPROVAÇÃO, PROPOSTA, PRORROGAÇÃO, CONTRIBUIÇÃO PROVISORIA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA (CPMF).
  • MANIFESTAÇÃO, DISPOSIÇÃO, CONTINUAÇÃO, DEFESA, INTERESSE, POPULAÇÃO, ESTADO DO PARA (PA), BRASIL.

            O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srs Senadores, hoje me parece, Senador Heráclito Fortes, que vou fazer nesta tribuna o meu pronunciamento final deste ano. Amanhã nós estaremos viajando ao Estado do Pará e eu aproveito esta quarta-feira para, no meu último pronunciamento de 2007, Senador Heráclito, fazer alguns agradecimentos a todos os Senadores que aqui me receberam com tanto carinho, aos funcionários desta Casa, Senador Flexa Ribeiro, que me receberam com tanto carinho, ao povo brasileiro, ao povo do meu Estado, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, do Rio Grande do Norte, da Bahia, enfim de todos aqueles Estados que carinhosamente se corresponderam comigo e que me incentivaram no meu trabalho. Senador Flexa, V. Exª sabe que é duro sair de um Estado para o outro e, no princípio, termos de nos adaptar a tudo, a toda condição de vida, que é completamente diferente, e ainda com o dever de cumprirmos bem o nosso trabalho. Mas, com a motivação do Brasil e do meu Estado, tenho a sensação de que pelo menos tentamos cumprir bem o nosso papel.

            Tentei marcar aqui com V. Exª, Senador Flexa Ribeiro, e o Senador José Nery, a presença do nosso Estado neste Parlamento.

            Tentamos, a todo o custo, Senador Flexa Ribeiro, defender as cores daquela bandeira que tem a estrela azul. E defendemos, com muito ardor.

            E vejo V. Exª na sua caminhada de defesa ao Estado do Pará. E aqui quero fazer um especial agradecimento a V. Exª, que me motivou, me incentivou, me tratou bem, me mostrou os caminhos e fez com que o Senador Mário Couto pudesse exercer relativamente bem o seu mandato.

            Quero agradecer a luta de V. Exª pelo nosso Estado, o amor que V. Exª tem pela nossa bandeira. Em tudo, nos mínimos detalhes, que se refere aos problemas do nosso Estado, está lá V. Exª, com muito afinco, com muita determinação. E em tudo que se refere aos interesses nacionais, marcou V. Exª sua posição forte, decidida, mas sempre em favor das vozes que vêm da rua.

            Sempre. Não vi, em nenhum momento, V. Exª oscilar.

            Por isso, quero agradecer a V. Exª e a todos os Senadores, ao povo do Pará. Se não conseguirmos marcar muito, Senador Paulo Duque, conseguirmos marcar de uma maneira contundente. Conseguimos mostrar à população do Pará e do Brasil que viemos aqui defender e representar um Estado que amamos. E o fizemos isso com muita consciência.

            Lembro-me, Senador Duque, de que cheguei aqui, falando de um hospital que estava fechado no meu Estado há quatro anos; pronto para servir ao povo, mas fechado e não se tomava uma providência sequer. Com o eco desta tribuna, conseguimos que o hospital fosse inaugurado há poucos dias. Sempre disse aqui que não interessava quem teria feito com que o hospital pudesse servir ao povo, mas o mais importante é que o hospital pudesse servir ao povo do meu Estado.

            Não fui à inauguração e sabia que não seria convidado. Não importa! O que importa para mim é que as coisas do meu Estado possam efetivamente servir ao povo do meu Estado. 

            A Transamazônica! Até que enfim começou a construção da Transamazônica, Senador Jefferson Peres. Oxalá! Tomara não pare pela metade! Tomara que não pare nos oitenta quilômetros! Que ela possa ser concluída e deixe definitivamente de ser chamada de “Transamargura”.

            A Santarém-Cuiabá! Estamos agora discutindo com o Dnit o início da sua construção. A eclusa de Tucuruí. Todas essas foram bandeiras nossas, assunto em que batemos muito, que defendemos muito. Assim o foi com a energia para o Marajó, o tão sofrido Marajó, que mora dentro deste coração; coisa que eu vi; coisa com que eu convivi; coisa que eu amo, Senador. E ainda vejo o povo daquela ilha sofrendo muito. Eu bati muito aqui na falta de energia elétrica para o povo da Ilha do Marajó, meus irmãos marajoaras.

            Eu saí do Marajó aos 14 anos, Senador, para estudar na capital. Com muita luta me formei, mas nunca abandonei o meu povo. Eu sempre estive lá, sempre pedindo em favor do povo do Marajó. O Presidente Lula parece que me ouviu e foi ao Marajó. Não tenho nenhuma questão pessoal com o Presidente, meu prezado Senador Magno Malta.

            Venho aqui apenas defender o povo do meu Estado e do meu País. E lá o Presidente assinou aquilo por que tanto bati aqui, a energia elétrica para o Marajó. Oxalá! Tomara, repito novamente, que aquele documento assinado seja uma realidade. Espero que um dia ele saiba que o Marajó tem dois pedaços: a parte de campos e a parte de floresta. Ele só foi à parte de floresta; precisa ir à cidade de Soure, que é a capital, o pólo da parte de campos do Marajó. Fica bem ao lado de onde nasci, a cidade de Salvaterra.

            Precisamos de transporte, Mão Santa, para a Ilha do Marajó. Espero que o Presidente Lula possa, meu querido Senador Tasso Jereissati, também suprir a falta de transporte para o Marajó.

            São muitos, Sr. Presidente, os temas que abordei desta tribuna, segurança deste Pais, juntamente com V. Exª. Batemos muito na violência que toma conta deste País, saúde, educação e, por último, meu caro Senador Tasso Jereissati, demos um Natal muito forte ao povo brasileiro, que foi à luta pelo não à CPMF. Esta foi a última votação tão importante que tivemos aqui neste Senado, em que dissemos ao povo do nosso País...

            (Interrupção do som.)

            O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - Dê-me só mais um minuto Senador.

            Chega de pagar impostos! A carga tributária do Brasil é a maior dentre os países em desenvolvimento. O povo brasileiro não agüentava mais e o Senado Federal, por meio de seus Senadores comprometidos com a população brasileira e era logo o que todos queriam e era eminente o pedido da população, as pesquisas mostravam isso. Chegamos no dia da votação com 80% da população brasileira dizendo: “Não! Não queremos mais! Parem! Não agüentamos mais! Parem!” E nós ajudamos.

            (Interrupção do som.)

            O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - E hoje nós estamos sentindo, Senador Tasso, que fizemos um bem à população brasileira, à população cearense, à população paraense, enfim, ao nosso querido Brasil. Essa é a nossa responsabilidade aqui, Senador Flexa Ribeiro. Este é o nosso dever aqui, Senador Flexa Ribeiro: proteger a população brasileira.

            Deixo aqui, mais uma vez, Senador Mão Santa, os meus agradecimentos àqueles Senadores que não pertencem nem ao DEM nem ao PSDB, mas que estiveram unidos para que pudéssemos fazer, mais uma vez, a vontade do povo brasileiro.

            Termino este ano, meu caro Senador Jefferson Péres, certo de que meu dever foi cumprido nesta Casa.

            (Interrupção do som.)

            O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - Já vou descer da tribuna, Sr. Presidente.

            Estou certo de que, se não convenci todos os paraenses, os brasileiros e aqueles que não me entenderam, felizmente, graças a Deus, esses são minoria, visto que, entre as mil correspondências semanais recebidas, apenas cinco ou seis me criticavam. A esses peço desculpa, porque, certamente, não arredarei pé da minha consciência nem um milímetro. Esses que me perdoem. Doa a quem doer, continuarei nesta Casa fazendo uma oposição, repito, não com ódio, mas com a sensibilidade que o povo brasileiro merece de mim e de outros Senadores: a voz desta tribuna em defesa deste grandioso País. Nem um milímetro arredarei pé. Continuarei com a mesma postura e a mesma convicção, defendendo o povo do meu querido Estado do Pará e do meu querido Brasil.

            Sr. Presidente, muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/12/2007 - Página 46006