O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, minha passagem por esta tribuna até desnecessária se fazia, uma vez que os companheiros que me antecederam expressaram o sentimento da Nação a respeito desse tema que empolga a muitos. Mas eu gostaria de prestar uma homenagem justa a quem teve a idéia de quebrar a carapaça da insensibilidade e da frieza arquitetônica desta Casa e chamar a atenção do Brasil para o fato de que o Congresso também pode, quando quer, fazer alguma coisa exatamente por quem mais precisa e mais necessita. Presto uma homenagem a Verônica Calheiros, que teve essa iniciativa. E não é a primeira, já há uma seqüência delas.

Eu tive, por exemplo, a oportunidade de, no ano passado, participar deste evento e ver como as pessoas crescem e se engrandecem, apesar de algumas limitações que eventualmente o destino tenha lhes dado.

Presto, portanto, minha homenagem sincera aos resistentes, que vencem as limitações e conseguem sobreviver, mostrando, através da arte, através do esporte, através da profissão que resolvem abraçar, que viver é preciso.

Estamos, aqui, diante de exemplos que são motivadores, gratificantes. E esse estímulo, meu caro Presidente, precisa ser dado não anualmente, em uma semana específica, mas no dia-a-dia, com ações concretas que diminuam distâncias, principalmente para os homenageados nesta tarde.

Finalizo, dizendo que é muito gratificante sair desta tribuna sabendo que para todos os que estão aqui, com fé e boa vontade, sempre há um jeito de sobreviver com alegria, de sobreviver servindo.

Meu caro Presidente, senhoras e senhores, o único mal incurável, sem jeito, é para os deficientes de espírito. Infelizmente, para esses nada podemos fazer.

Muito obrigado. (Palmas.)