Discurso durante a 19ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Defesa do aumento aos aposentados e pensionistas.

Autor
Mário Couto (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Mário Couto Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
PREVIDENCIA SOCIAL. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), CARTÃO DE CREDITO.:
  • Defesa do aumento aos aposentados e pensionistas.
Aparteantes
Cristovam Buarque, Mão Santa.
Publicação
Publicação no DSF de 29/02/2008 - Página 4013
Assunto
Outros > PREVIDENCIA SOCIAL. COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), CARTÃO DE CREDITO.
Indexação
  • COMENTARIO, REALIZAÇÃO, SENADO, SESSÃO ESPECIAL, APOSENTADO, APRESENTAÇÃO, REIVINDICAÇÃO, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIAL (MPS), PROTESTO, DEFASAGEM, BENEFICIO, OPINIÃO, ORADOR, CONTRADIÇÃO, CRESCIMENTO ECONOMICO, PAIS, ABANDONO, CLASSE, SIMULTANEIDADE, EXCESSO, GASTOS PUBLICOS, CARTÃO DE CREDITO, EXECUTIVO, IMPORTANCIA, DIVULGAÇÃO, EXPECTATIVA, INVESTIGAÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI).
  • REGISTRO, CONFISSÃO, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DOS TRANSPORTES (MTR), IRREGULARIDADE, UTILIZAÇÃO, CARTÃO DE CREDITO, EXECUTIVO, COBRANÇA, ORADOR, DEMISSÃO, CARGO PUBLICO, RESPEITO, POVO, BRASIL.

O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, Senador Mão Santa, tivemos a Sessão Especial dos Aposentados nesta Casa. Senador Gerson Camata, foi uma sessão à qual não esperávamos nem tantos Senadores, mas, para minha surpresa e satisfação, mais de 15 Senadores estiveram presentes.

Os aposentados, Senadores, fizeram suas reivindicações diante do Ministro da Previdência Social Luiz Marinho, mostraram a defasagem de seus salários, encaminharam aos Srs. Senadores os seus contracheques, em resumo, Senador, mostraram a todos nós a dificuldade que vive o aposentado em nosso País, Senador Mão Santa, a que V. Exª ainda há pouco fez referência.

Eu fico muito satisfeito, Senador Gerson Camata. Se pensam que a mim ofendem trazendo boas notícias saibam que não me ofendem; eu fico muito satisfeito em saber que o meu País alcança índices de crescimento, e muito.

Para mim, é uma satisfação enorme, mas me preocupo, Senador Mão Santa, com a situação de determinadas classes em nosso País. Esta é a minha grande preocupação, Senador Mão Santa: as condições em que vivem os aposentados comparadas com determinadas situações do Governo. E eu mostro. O País cresceu - o País vinha crescendo - e isso não é novidade! Mão Santa, você que votou contra a CPMF, veja como essa contribuição não fez falta ao País. A arrecadação dos impostos do mês de janeiro ultrapassaram todas as expectativas.

Considerando os países desenvolvidos, os que mais pagam imposto são os brasileiros. A arrecadação em janeiro ainda superou o arrecadado no ano passado em 20%. Como a CPMF não fez falta!

Aí eu pergunto, Senador Camata: tanto crescimento, tanta comemoração, por que - diga-me, Senador Camata - não resolvem a situação dos aposentados deste país? Comprovadamente, é uma situação de miséria, uma situação crítica, uma situação de abandono, de desprezo, Senadores! Será que o Governo não tem sensibilidade? Esse mesmo Governo criou o Bolsa-Família para diminuir diferenças sociais, para diminuir o sofrimento de milhões de pessoas. Por que esse Governo não vê a situação dos aposentados? Será - eu não acredito - que o Governo Lula, Presidente, tem alguma coisa que o faz abandonar os aposentados? Eu não acredito. Eu não acredito e fico a meditar.

Vejo Senadores virem a esta tribuna e mostrarem o crescimento do País.

Mas, quando eu me lembro da situação de brasileiros e brasileiras aposentados e pensionistas que vivem numa situação, dramática, nesse País, eu não posso comungar. E, depois, quando olho, os blogs, os jornais, os e-mails, quando olho e começo a ler e vejo que o Ministro do Esporte levou a mulher, babá, filha, e pagou o hotel com cartão corporativo, quando olho para o Blog CMI Brasil, e vejo o quanto o Presidente gasta no Palácio, na sua residência, com alimentação, eu não consigo entender. Quando vejo a classe média do meu País desprezada, abandonada, achatada, eu não consigo entender mais nada. Em que país estou, Senador? Será que estou no Brasil mesmo? Em que país nós estamos? Olha aqui o cartão do Alvorada! Essa CPI veio em boa hora. Eu não questionei o fato de ela ter passado na frente da CPI do Dnit, requerida por mim, Senadores, porque sei a importância dessa CPI - já vou falar um pouco dela - dos cartões corporativos. Olhem o que se sabe, superficialmente: despesas alimentícias...

O Sr. Gerson Camata (PMDB - ES) - Permite-me V. Exª um aparte?

O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - Senador Gerson Camata, já vou dar o aparte a V. Exª.

Só o que se sabe superficialmente: despesas alimentícias, R$55 mil em um ano. É só V. Exª pegar o total, que dá em torno de R$115 mil... São despesas da Granja do Torto, só em cartões. São 12 mil cartões distribuídos aleatoriamente. Doze mil, Senador Camata, representam o número de eleitores da cidade onde eu nasci, Salvaterra, no Marajó. Essa tropa toda usa cartão corporativo, Senador. Só no cartão corporativo foram gastos R$55.400,00 em lojas do Pão de Açúcar (isso foi gasto pelo assessor do Presidente Lula com as compras da Granja do Torto); R$23.800,00 no Açougue Reisman. Eu vou citar só as maiores, para não perder muito tempo: R$14.800,00 no mercadinho La Palma; R$12.400,00 na loja de bebida; R$12.100,00 na Peixaria Golfinho, só em cartão corporativo.

Eu não posso deixar de aplaudir o crescimento deste País, eu não posso deixar de elogiar o Bolsa-Família, mas eu não posso elogiar isso.

Eu sempre digo nesta tribuna, Senador, que a oposição feita hoje no Senado é uma oposição de responsabilidade, que não critica o que é bom, que respeita o que é bom, que elogia o que é bom, mas que não pode comungar com isso, Senadores, nem dizer que isso é bom para a população brasileira. Dói. E temos de falar.

Ouvi a fala do Senador Cristovam ontem ou anteontem. Fui pensando para a minha casa; Que drama vive a política brasileira! Coube a mim fazer uma profunda reflexão sobre as palavras de V. Exª, Senador Cristovam, que se espelha nesses dados. No total, são R$115 mil de despesas com alimentação só em cartão corporativo, gente do meu País.

O Sr. Mão Santa (PMDB - PI) - Senador Mário Couto.

O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - Só em cartões corporativos, brasileiros e brasileiras. São quase R$10 mil por mês. Quanto gasta o aposentado na sua alimentação mensal? O Lula gasta na casa dele quase R$10 mil. Quanto gasta o aposentado, se o seu ganho total chega a R$1.000,00?

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

Não sei. Sinceramente, Srs. Senadores, é preciso que esta Oposição neste Senado seja mais dura. Que possamos divulgar à nossa Nação tudo aquilo que foi feito de irregular com os cartões. Tudo! Desejo que a Senadora Marisa Serrano tenha um trabalho cheio de vitórias, que possa mostrar à população brasileira o quanto a Nação perdeu com gastos com esses cartões. Eles podem até ter sido criados com boas intenções...

(Interrupção do som.)

O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - Mas há quanto tempo estão gastando dinheiro público com cartões? Há quanto tempo se deixa gastar?!

Senador Camata, vou dar aparte a todos. Senador Mão Santa.

O Sr. Mão Santa (PMDB - PI) - Senador Mário Couto, o País deve muito a V. Exª. O Camata está aí, o Cristovam está aí, o Alvaro Dias está aí, todos foram Governadores. O Expedito Júnior vai já... Ô Expedito Júnior, presta atenção, olha para cá, aprenda. É o seguinte: eu fui Prefeitinho e fui Governador. Luiz Inácio, eu vou contar aqui um fato. Eu fui Governador. Quem é que vai fazer despesas? Terceiros. Há interesse comercial de quem vai vender e fornecer para a casa do Governo. Isso houve no meu Governo, mas...

(Interrupção do som.)

O Sr. Mão Santa (PMDB - PI) - ... temos de estar atentos. Daí advirto o Luiz Inácio para os princípios de administração: planejar, designar, orientar, coordenar e fazer o controle. Ele que é o administrador. Houve no meu governo, mas eu estava atento. Vou dizer uma. Tenho uma casa no litoral do Piauí, no Coqueiro, pequenininha, no morro. É a melhor. É como perfume francês: o menor é o melhor. Não é bom perfume francês? Pois é o menor. Aí, de repente, eu chego na minha casa de praia com Adalgisa, nós já tínhamos quase 30 anos de casados. Cristovam Buarque - V. Exª foi governador -, eu tomei um susto. A casinha que eu construí como médico-cirurgião, no morro que escolhi, nada do que eu fiz, com Adalgisa e amor, tinha, nem a caminha em que nós vivemos. Tudo! Tudo era novo. Eu tomei um susto. De repente, Governador do Estado, eu cheguei, notei. Um mês assim sem ir na casa... mudou tudo. E quem fez? Vamos dizer, o encarregado das compras, com um empresário, mudou tudinho. Quer dizer, isso há. O Luiz Inácio é tão ingênuo, ele não teve essa experiência, por isso ele tem nos ouvido. Até a caminha de que eu gostava, a casinha, aquelas coisas de que a gente gosta, os móveis antigos, tudo, tudo estava mudado. O que foi isso? O da despesa e o empresário, que quer vender. Tudo, tudo. Não conhecia mais nada. Só não trocaram Adalgisa. Mas os móveis e tudo o empresário tinha trocado lá. Aí, para não brigar com o empresário, eu peguei, olhei assim e disse: devolva tudo, eu quero é a caminha velha, a cadeirinha, aqueles negócios que temos - e V. Exª tem. São valores outros. Para não brigar, eu disse: bem, a geladeira, com a praia, com a maresia, está enferrujada. Ô Luiz Inácio, aprenda! Nós estamos aqui é para ensinar mesmo. Eu vou ficar com a geladeira. Puxei meu talão de cheques. O meu, não foi corporativo não, porque nós temos uma estrutura. Todos nós temos, principalmente eu que vinha de uma família que tinha poder. Puxei para dar o exemplo. Isso é o que está acontecendo. Mas vou dizer, Luiz Inácio, com Vossa Excelência deve ter havido caso semelhante. Outro dia eu vi uma confusão. Estavam implicando com ele, porque ele tinha um amigo, um compadre que fazia churrasco, cheio de rolo. Eu disse: rapaz, mas isso é normal, eu gosto. Eu gosto de um churrasquinho, de tomar um vinho. Eu sou alegre e feliz. Não tem negócio de conversa não. Eu nunca falei com ele, não sei nem o nome do homem. Rapaz, isso é normal, comer um churrasquinho. É bom. Mas atentai bem, Luiz Inácio, eu vi o e-mail. Essa imprensa tem que ser livre. Agora tem esse negócio de Internet. É gente boa, mas é ingênuo. Ele tem que fazer o controle, tem que estar atento. Olha, se eu não tivesse tomado essa providência e dado o exemplo, que roubalheira! Eu não estava aqui. E o exemplo arrasta. Foi no primeiro. Mas olha aqui, Luiz Inácio, é o Henri Fayol, professor de administração, que diz: planejar, ordenar e fazer o controle. Todo mundo diz que o Juscelino era o maior. O médico tem isto na cabeça: o pré-operatório, o trans e o pós. O pré é antes do diagnóstico e o pós é o controle. Então, a gente tem isso na cabeça, faz com rapidez, como eu fiz e fui ver. Por isso é que o Juscelino deu certo. O livro Taylor, o Mago da Administração, deu o exemplo de um cirurgião: o pré é o planejamento, o trans é a obra e o pós-operatório é o controle. Então, isso encaixa. Mas olha aqui, ô Luiz Inácio, seu compadre tinha que ser minha especialidade. Não sei preço das coisas, porque não ando comprando. Compro carne em restaurante, mas sei mais ou menos. Lá no meu Piauí, parece que um quilo de carne é uns cinco ou seis reais. Posso estar errado. Lá no meu Piauí, deve ser isso. Está aqui, estão comprando para lá. Se for mentira, tem que processar e prender esse cara, porque ninguém pode caluniar nenhuma pessoa comum, avalio nosso Presidente da República. Quarenta e oito reais, Camata! Está aqui: CMI Brasil. Se for verdade, nosso Luiz Inácio está sendo ingênuo; se for mentira, vamos prender esse CMI Brasil agora. Mas, R$48,00 o quilo da carne lá? E parece que é verdade, porque ele diz aqui que é especialidade Reisman: carnes argentinas tipo Red Angus. Ele diz até de onde veio, o tipo. Rapaz, o cabra lá é bom, esse não sei. Quero até que, quem puder, me dê. Olha, quando você for lá em Rondônia... Não foi convidado para ganhar o título? Vou pedir lá ao nosso grande Governador Ivo Cassol: quero comer esse diabo aqui, porque nunca comi. Como muita carne de coelho lá. Custa R$26,00 o quilo. Mas, R$48,00 o quilo? Sei que não é um luxo, mas tem que ser, tem que fazer o controle. Então, V. Exª está trazendo isso. O Senado tem que ser isto: denunciar, denunciar, denunciar.

O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - Obrigado, Senador Mão Santa.

O SR. PRESIDENTE (Alvaro Dias. PSDB - PR) - Senador Mário Couto, peço a V. Exª que encerre.

O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - Já vou encerrar. Quero dar apenas um minuto para cada Senador que pediu aparte.

Senador Cristovam, é um prazer ouvi-lo.

O Sr. Cristovam Buarque (PDT - DF) - Senador Couto, o prazer é meu dar um aparte ao senhor, que tem empolgado tanto nessas tardes aqui, não só a nós, mas a todo o público, com sua ênfase guerreira.

O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - Obrigado.

O Sr. Cristovam Buarque (PDT - DF) - Quero insistir, mais uma vez, Senador Mão Santa e todos os Senadores, que a gente não pode ficar paralisado tantos meses por causa de um escândalo e não pode deixar de investigar os escândalos. Parabenizo o Líder do Governo e o Líder da Oposição por terem chegado a um acordo, e, finalmente, a gente tenha essa CPI. Mas já estou vendo que vamos ter outras e outras. Por isso, quero insistir que pensemos como saída para manter a investigação, sem parar esta Casa, criarmos comissão permanente de inquérito. Existe a Comissão de Educação, a de Economia, a de Infra-Estrutura; cria-se uma comissão permanente de inquérito. Toda denúncia vai direto para essa comissão que já está constituída, já tem seus membros prontos, tem o seu presidente. Elege-se apenas o relator, e que seja um relator não do partido do presidente da comissão. Eu estou com essa proposta e vou continuar lutando. Creio que é uma maneira de não fugir da responsabilidade de investigar, sem cair na paralisia que a gente tem caído.

(Interrupção do som.)

O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA) - Mas é a pura verdade, Senador Cristovam. Senador, eu, que dei entrada na CPI do Dnit, fui o segundo Senador a dar entrada, ano passado, numa CPI, mas já falei ao Presidente que a prioridade hoje é a CPI dos cartões corporativos. Eu vou esperar para depois não montar inclusive uma CPI em cima da outra, porque sei, como V. Exª falou, pode prejudicar os trabalhos da Casa.

Por isso, até já informei ao Presidente que eu tenho paciência. Eu quero apurar! Vou apurar! De qualquer forma! Vou apurar! É a minha responsabilidade, é meu dever. Mas eu não posso atrapalhar os trabalhos desta Casa. E, assim, já informei ao Presidente. E a sua preocupação é legítima.

Senador Camata, prezado Presidente, vou descer desta tribuna parabenizando, assim como o fez o Senador Cristovam, os Líderes, principalmente os Líderes de Oposição: Senador Arthur Virgílio e Senador José Agripino, por terem colocado suas posições patentes, responsáveis, e mostrado ao Governo que a Oposição aqui neste Senado tem vez, sim! A Oposição aqui neste Senado é uma Oposição responsável e legítima. Portanto, tem de ser respeitada. O escândalo dos cartões corporativos é evidente. Não se pode mais esconder de forma alguma. Aliás, já tem até réu confesso. A ministra, que se demitiu, confessou. O Ministro do Esporte confessou! Agora, ministro, com todo o respeito, peça demissão! Saia do cargo! V. Exª vai a público dizer que trocou o cartão corporativo do Governo com o seu particular? Isso é uma vergonha, ministro!

Depois, está comprovado que V. Exª pagou um hotel em Copacabana com cartão corporativo e hospedou esposa, filho, empregada doméstica...

Ministro, dou uma sugestão a V. Exª: peça demissão. Fica mais ético. É uma mostra de que V. Exª não quer um cargo público para usar para si próprio. É uma prova de que V. Exª não pode mais, nem deve, esconder o que gastou do povo brasileiro.

Muita gente, Senador Duque, não sabe o que é dinheiro público ou faz que não sabe o que é dinheiro público. É brincadeira, Senador, dizer que eu me enganei ao puxar um cartão do bolso para efetuar um pagamento sem saber que aquele cartão era o do Governo e não o meu. Um Ministro de Estado de um País chamado Brasil ir a público falar isso!? E a Oposição tem que ficar calada?!

Ministro, mais uma vez, peço que respeite a população brasileira. Ministro, respeite a classe média, tão sofrida. Ministro, respeite os aposentados que estão sofrendo tanto neste País. Demita-se, ministro. Dê um bom exemplo aos filhos deste País, a todos os brasileiros e brasileiras. Dê o exemplo, ministro, e se demita. Esse é o melhor caminho que V. Exª devia usar para mostrar a todos os brasileiros.

Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 29/02/2008 - Página 4013