O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero também deixar aqui a minha homenagem a Jonas Pinheiro. A convivência, durante muitos anos aqui, nos mostrou realmente o homem bom que ele foi e a sua dedicação às questões de Mato Grosso, questões do Brasil, de modo especial do Brasil rural.

     No ano passado e durante vários anos, me encontrei com ele em Uberaba - ele era freqüentador contumaz da ExpoZebu -, conversamos sempre sobre essas questões que também são tanto do meu interesse como do meu Estado. Jonas Pinheiro tinha também outro ponto que me lembro bem na nossa convivência, que era a ligação com a Canção Nova, ligada à igreja católica.

     Recentemente tivemos um dilema muito grande, que era o desejo de ver o Brasil com uma carga tributária menor na votação da CPMF; mas ao mesmo tempo a consciência de que não é simples abrir mão de um tributo tão grande, e nós acabamos realmente optando por seguir o Partido, no caso dele, o DEM, e no meu caso o PSDB, votando pela redução da carga tributária. Mas eu sempre sentia a sua permanente preocupação com a responsabilidade; mesmo nas questões ligadas à renegociação da dívida rural, ele nunca pediu uma renegociação que fosse uma doação, ele sempre buscava encontrar uma conciliação dos interesses.

     De maneira, Sr. Presidente, que trago aqui à Deputada Celcita Pinheiro, a toda a família, a minha sincera homenagem a Jonas Pinheiro.