O SR. ADELMIR SANTANA (DEM - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Eduardo Azeredo, autor do requerimento desta homenagem; Senador Eliseu Resende; Senador Wellington Salgado; Sr. Henrique Hargreaves, que aqui representa o Governo de Minas; Exmº Sr. Carlos Velloso, Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal; amigo Álvaro Augusto da Costa, Diretor do Jornal Estado de Minas e dirigente, aqui em Brasília, do Correio Braziliense; Sr. Édison Zenóbio, Diretor-Geral do Estado de Minas, eu me entusiasmei para fazer uso da palavra depois que perguntei ao Senador Cristovam se ele estava inscrito, porque vi aqui uma plêiade de mineiros que me antecederam - Senador Azeredo, Senador Eliseu Resende, Senador Wellington -, e, em seguida, o Senador Mão Santa, que é detentor da Medalha dos Inconfidentes, concedida pelo Governador Azeredo.

E aí me entusiasmei. Primeiro que ontem, estando com alguns companheiros de Minas, recebi a incumbência do Presidente da Federação do Comércio de Minas Gerais, Renato Rossi, de que fizesse alguma interferência nesta homenagem. Eu falei: “Renato, eu te prometo, embora não conheça bem a linguagem mineira; não consegui aprender”. Cristovam, apesar do sotaque pernambucano, já tem alguma coisa da linguagem mineira.

Mas, como detentor que fui também da Medalha JK, que me deu muito orgulho, concedida pelo Governador Aécio Neves e por alguns companheiros de Diamantina - há alguns aqui -, pensei: “Vou usar a palavra para fazer vez à homenagem que se faz a uma instituição de 80 anos”. Como bem disse o Cristovam, num país em construção, num país jovem, é difícil instituições comemorarem 80 anos.

Também aqui o historiador e comentarista de notícias, o nosso Líder do PSDB, Senador Arthur Virgílio, falou das excepcionalidades de Minas, dos homens de Minas. Eu tive a oportunidade de ter um pequeno estágio em Minas: morei em Belo Horizonte dois anos. Para mim, foi uma aprendizagem. Mas a convivência em Brasília com um grande número de mineiros que moram aqui, que construíram essa cidade, mostra o tanto que os mineiros são empreendedores. Há o veio do empreendedor na figura de cada mineiro que está aqui em Brasília.

E foi citado o exemplo, eu diria, do maior empreendedor do País nos últimos anos, ou, evidentemente, o mais festejado, Juscelino Kubitschek, que construiu esta cidade. Apesar das oposições, apesar dos discursos veementes contra a mudança da Capital, ele a construiu em mil dias. Chegamos ao ponto de alguns contestadores falarem tão mal de Brasília, que alguém disse: “Não, mas Brasília tem um bom clima”. E esse contestador disse: “Mude o clima, porque a cidade não é boa. Mude o clima”. Imagine! Como se pudéssemos fazer mudanças em acontecimentos da natureza!

Então, como representante de Brasília e como maranhense, mas vivendo com esses mineiros no Distrito Federal, quero associar-me a essa homenagem que se faz, em justa hora, ao jornal Estado de Minas, que, como todos nós sabemos, está focado nesse processo de mudança, no processo do empreendedorismo mineiro, tendo participado, efetivamente, de toda a história de Minas nesses últimos 80 anos.

Minas Gerais tem por Brasília, certamente, um apreço, apreço esse que todos nós temos também por Minas Gerais. E temos esse elo, que é muito evidente, que é muito claro, entre o Estado de Minas e o Correio Braziliense.

Louvo, portanto, a ação do Senador Renato Azeredo, ou melhor, Eduardo Azeredo - ele me chamou de Adelmir Drummond, e agora eu o estou chamando de Renato, nome do pai dele -, que, em boa hora, faz essa homenagem merecida a esse veículo que foge das fronteiras de Minas e se envolve e se consagra como um veículo de caráter nacional.

Portanto, aos mineiros que moram no Distrito Federal a nossa homenagem também, associando-nos a esse veículo de grande importância para todos nós aliados ao Correio Braziliense.

Parabéns a todos! (Palmas.)