O SR. ADELMIR SANTANA (DEM - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Alvaro Dias; companheiro Vice-Presidente do Correio Braziliense, membro e condômino dos Diários Associados, Ari Cunha; ilustre Diretor-Executivo da Fundação Assis Chateaubriand, Márcio Cotrim; Srªs e Srs. jornalistas; Srªs e Srs. Senadores, eu estava a caminho desta Casa, ouvindo os vários pronunciamentos referentes a Assis Chateaubriand, e achei por bem correr até aqui, para também me associar a esta homenagem, não apenas como brasileiro comum, mas também como Senador do Distrito Federal.

Todos nós sabemos da grande preocupação desse brasileiro com a questão da integração nacional. Foi um homem que teve preocupação com a preservação da cultura nacional e das letras nacionais e que implantou no Brasil vários veículos de comunicação em praticamente todos os Estados brasileiros, não apenas jornais, mas também emissoras de rádio e revista. E foi um homem que trouxe para o Brasil, sem que aqui existissem aparelhos para assistir à programação, a implantação da televisão.

Eu queria, portanto, como representante do Distrito Federal, associar-me a essas homenagens, levando em conta esses vários veículos que foram instalados no País e sabendo de veículos que têm hoje, inclusive, posições nacionais, como é o caso do jornal Estado de Minas e do nosso Correio Braziliense.

Quero dizer do apreço que tenho por esses veículos dos Diários Associados. Compreendo a importância desses jornais, porque traçam rumos, definem posições, inclusive no nosso Distrito Federal, posições essas de que todos nós somos conhecedores e que - sabemos - são sempre em defesa da nossa Unidade Federativa e do País.

Quero, portanto, em nome da representação do Distrito Federal, associar-me a essas homenagens e aos senhores jornalistas aqui presentes e dizer que o Correio Braziliense é para nós, em Brasília, um marco histórico advindo desde o passado, quando ainda era editado fora do País, tendo preservado toda a sua matriz de ação nas linhas defendidas pelo seu fundador.

Então, na pessoa dos senhores que estão compondo a Mesa, quero dizer da minha emoção em fazer parte desta sessão. Não tive convivência com Assis Chateaubriand, mas, mesmo nos meus anos de estudante, acompanhava sua luta em defesa das questões nacionais, por meio não apenas da revista O Cruzeiro, mas também de seus veículos de comunicação em vários Estados brasileiros.

O Correio Braziliense, para nós de Brasília, significa o prosseguimento dessa luta, como disse, porque é um jornal que marca posição, que define a linha de ação de todos nós que residimos nesta cidade, que constitui um dos marcos de Brasília. Certamente, se fosse vivo, Assis Chateaubriand teria orgulho desse veículo que fazia parte da sua gama de produtos espalhados pelo País inteiro.

Tenho uma relação com o Correio Brasiliense de grande afeto, não apenas pelos dois representantes que aqui estão, mas por outros que constituem sua diretoria. Tenho uma relação de amizade antiga com vários companheiros do Correio Braziliense. Tenho por esse jornal um apreço muito especial, que não é só meu, mas certamente de toda a população de Brasília.

Então, nossas homenagens a Assis Chateaubriand, porque o Correio Braziliense significa, para nós de Brasília, aquilo que foi plantado em todo o País em defesa da nossa soberania e dos nossos conhecimentos culturais, enfim, da nossa formação política nacional!

Parabéns a todos pela grande homenagem que se faz a esse grande brasileiro, que, coincidentemente, também foi Senador pelo meu Estado, o Maranhão! Parabéns a todos! Felicidades!

Sr. Presidente, era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.