O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero transmitir à nossa, à minha leal adversária e querida amiga e colega de Senado Senadora Serys Slhessarenko os meus mais sentidos pêsames - que são os pêsames de todo o PSDB -, a ela e à sua família - parte da qual, aliás, radicada na minha cidade de Manaus -, pelo falecimento de seu pai aos oitenta e oito anos. Foi alguém que viveu bem, que andava a cavalo até há pouco tempo, que viveu bem. Mas a perda é atemporal, não tem relação com o tempo. A perda é enorme. O que nós desejamos para os nossos maiores e para os nossos menores é a vida eterna. Isso é até da nossa cultura, enfim, é da nossa cultura religiosa, seja aqueles que são mais arraigadamente religiosos, seja aqueles que não são. Mas nós nos apegamos demasiadamente à vida terrena, por mais que falemos na vida eterna.

            E perdi minha mãe - ela com 90 anos de idade. É uma perda que não dá para repor até hoje. É um motivo para reunião da família, é motivo para muita lembrança. O que acontece é que aquela dor cede lugar a uma saudade amena em que, no lugar da lembrança de sofrimento, com o tempo, começamos a nos lembrar das coisas boas que se viveu com o ente tão querido. Enfim, perdi meu pai muito cedo. Meu pai foi devastado por um câncer e morreu aos 66 anos de idade. Minha mãe chegou aos 90, enfim.

            Mas eu sei o que está sentindo a Senadora Serys Slhessarenko. Portanto, o meu abraço a ela muito carinhoso, em nome de minha família e em nome do meu Partido.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.