O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP. Pela ordem. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente Senador Mão Santa, desde que cheguei ao Senado, no início de 1991, até hoje, já em meu terceiro mandato, certamente uma das audiências públicas de maior importância histórica que já presenciei foi a que hoje aconteceu na Comissão de Infra-Estrutura, onde a Ministra Dilma Rousseff, por mais de nove horas, respondeu a praticamente quarenta Senadores, tanto da oposição quanto da base do Governo, de maneira a honrar a mulher brasileira, o ser humano, o Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quando o Presidente Lula a escolheu para ser Ministra de Minas e Energia e, depois, Ministra da Casa Civil, hoje ficou demonstrado, tomou decisões muito acertadas.

            A Ministra Dilma Rousseff, de maneira assertiva, altiva, com muito equilíbrio, mostrando conhecimento extraordinário da realidade brasileira, expôs de maneira muito didática o Programa de Aceleração do Crescimento, a sua importância para o desenvolvimento equilibrado, com uma economia estável do ponto de vista da macroeconomia, visando reduzir as desigualdades sociais e regionais, expandir o mercado interno para todos, com uma redução efetiva da pobreza, a expansão da classe média. A Ministra Dilma Rousseff apresentou dados concretos para mostrar que é possível, sim, acelerar o crescimento e combiná-lo com a estabilidade econômica e a realização da justiça.

            Ela fez sua exposição com muita clareza, colocando, no mapa do Brasil e das diversas regiões, quais são os principais investimentos em infra-estrutura, os investimentos, por exemplo, para a melhoria das rodovias brasileiras, das ferrovias, dos aeroportos, dos portos. 

            Mostrou como é que se está procurando coordenar os esforços de investimento da União, dos Estados e dos Municípios com a iniciativa privada em projetos altamente significativos do ponto de vista do avanço da tecnologia, dos consórcios de transferência de tecnologia, conjugando-se os esforços dos empresários brasileiros com o poder público em projetos como os trens de alta velocidade, que estarão unindo Campinas, São Paulo, São José dos Campos, Rio de Janeiro.

            Falou da maneira como as usinas hidrelétricas estão sendo aprimoradas, estão sendo expandidas, sempre mostrando muita preocupação com o meio ambiente; dos investimentos nos mais diversos Estados brasileiros; dos cuidados, por exemplo, com a usina hidrelétrica de Belo Monte, que requer novos estudos para que haja a devida aprovação do impacto ambiental. Enfim, falou de investimentos nas inúmeras usinas de energia elétrica, mas também de usinas nucleares, dos investimentos na infra-estrutura energética para desenvolver a exploração de petróleo e de gás

            A Ministra Dilma falou ainda da revitalização da indústria naval e do refino; dos investimentos para assegurar que a expansão da energia elétrica para todos os brasileiros com o programa Luz para Todos; dos programas que visam à habitação e ao saneamento em cada uma das regiões do País, sobretudo com grande atenção para as áreas habitacionais de maior carência, como as inúmeras favelas das grandes regiões metropolitanas; dos investimentos nos metrôs e assim por diante.

            Chamou atenção a maneira como ela se distinguiu ao responder a cada um dos Senadores, e é preciso ressaltar, Senador Eduardo Azeredo - V. Exª foi testemunha disso -, que houve, da parte de todos os Senadores, tanto da oposição como da base do Governo, um tratamento de grande respeito para com ela, como, aliás, eu estava prevendo que fosse acontecer.

            V. Exª sabe, Presidente Mão Santa, que eu sempre avaliei que seria muito oportuno que pudesse a Ministra vir aqui falar sobre toda e qualquer demanda que os Senadores fizessem, tanto sobre o PAC quanto sobre os cartões corporativos.

            No início da reunião, o Senador José Agripino Maia perguntou se ela iria falar a verdade, porque, certo dia, ela disse que deixou de falar a verdade - fez isso porque estava sendo submetida a tortura.

            Ela, com extraordinária assertividade, mas também com dignidade, colocou com muita clareza que, quando uma pessoa é submetida ao pau-de-arara para ser levada a falar algo que poderá causar a morte de pessoas, ela tem todo direito de não dizer a verdade. Colocou isso com uma clareza que apenas elevou o respeito, tenho certeza, de todos os brasileiros pela Ministra Dilma Rousseff.

            Quero concluir, Senador Mão Santa, dizendo que foi um passo grande, um passo importante para a história do Congresso Nacional Brasileiro, para a história do Senado Brasileiro, a maneira como a Ministra Dilma Rousseff hoje respondeu a todos os Senadores.

            Houve também muito equilíbrio e altivez na maneira como o Senador Marconi Perillo, Presidente da Comissão de Infra-Estrutura, e seu Vice-Presidente Delcídio Amaral conduziram as quase dez horas de reunião.

            Estão de parabéns a Ministra Dilma Rousseff e o Senado Federal pelo evento de extraordinária relevância para a história do Brasil ocorrido no dia de hoje. 

            O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP. Pela ordem. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente Senador Mão Santa, desde que cheguei ao Senado, no início de 1991, até hoje, já em meu terceiro mandato, certamente uma das audiências públicas de maior importância histórica que já presenciei foi a que hoje aconteceu na Comissão de Infra-Estrutura, onde a Ministra Dilma Rousseff, por mais de nove horas, respondeu a praticamente quarenta Senadores, tanto da oposição quanto da base do Governo, de maneira a honrar a mulher brasileira, o ser humano, o Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quando o Presidente Lula a escolheu para ser Ministra de Minas e Energia e, depois, Ministra da Casa Civil, hoje ficou demonstrado, tomou decisões muito acertadas.

            A Ministra Dilma Rousseff, de maneira assertiva, altiva, com muito equilíbrio, mostrando conhecimento extraordinário da realidade brasileira, expôs de maneira muito didática o Programa de Aceleração do Crescimento, a sua importância para o desenvolvimento equilibrado, com uma economia estável do ponto de vista da macroeconomia, visando reduzir as desigualdades sociais e regionais, expandir o mercado interno para todos, com uma redução efetiva da pobreza, a expansão da classe média. A Ministra Dilma Rousseff apresentou dados concretos para mostrar que é possível, sim, acelerar o crescimento e combiná-lo com a estabilidade econômica e a realização da justiça.

            Ela fez sua exposição com muita clareza, colocando, no mapa do Brasil e das diversas regiões, quais são os principais investimentos em infra-estrutura, os investimentos, por exemplo, para a melhoria das rodovias brasileiras, das ferrovias, dos aeroportos, dos portos. 

            Mostrou como é que se está procurando coordenar os esforços de investimento da União, dos Estados e dos Municípios com a iniciativa privada em projetos altamente significativos do ponto de vista do avanço da tecnologia, dos consórcios de transferência de tecnologia, conjugando-se os esforços dos empresários brasileiros com o poder público em projetos como os trens de alta velocidade, que estarão unindo Campinas, São Paulo, São José dos Campos, Rio de Janeiro.

            Falou da maneira como as usinas hidrelétricas estão sendo aprimoradas, estão sendo expandidas, sempre mostrando muita preocupação com o meio ambiente; dos investimentos nos mais diversos Estados brasileiros; dos cuidados, por exemplo, com a usina hidrelétrica de Belo Monte, que requer novos estudos para que haja a devida aprovação do impacto ambiental. Enfim, falou de investimentos nas inúmeras usinas de energia elétrica, mas também de usinas nucleares, dos investimentos na infra-estrutura energética para desenvolver a exploração de petróleo e de gás

            A Ministra Dilma falou ainda da revitalização da indústria naval e do refino; dos investimentos para assegurar que a expansão da energia elétrica para todos os brasileiros com o programa Luz para Todos; dos programas que visam à habitação e ao saneamento em cada uma das regiões do País, sobretudo com grande atenção para as áreas habitacionais de maior carência, como as inúmeras favelas das grandes regiões metropolitanas; dos investimentos nos metrôs e assim por diante.

            Chamou atenção a maneira como ela se distinguiu ao responder a cada um dos Senadores, e é preciso ressaltar, Senador Eduardo Azeredo - V. Exª foi testemunha disso -, que houve, da parte de todos os Senadores, tanto da oposição como da base do Governo, um tratamento de grande respeito para com ela, como, aliás, eu estava prevendo que fosse acontecer.

            V. Exª sabe, Presidente Mão Santa, que eu sempre avaliei que seria muito oportuno que pudesse a Ministra vir aqui falar sobre toda e qualquer demanda que os Senadores fizessem, tanto sobre o PAC quanto sobre os cartões corporativos.

            No início da reunião, o Senador José Agripino Maia perguntou se ela iria falar a verdade, porque, certo dia, ela disse que deixou de falar a verdade - fez isso porque estava sendo submetida a tortura.

            Ela, com extraordinária assertividade, mas também com dignidade, colocou com muita clareza que, quando uma pessoa é submetida ao pau-de-arara para ser levada a falar algo que poderá causar a morte de pessoas, ela tem todo direito de não dizer a verdade. Colocou isso com uma clareza que apenas elevou o respeito, tenho certeza, de todos os brasileiros pela Ministra Dilma Rousseff.

            Quero concluir, Senador Mão Santa, dizendo que foi um passo grande, um passo importante para a história do Congresso Nacional Brasileiro, para a história do Senado Brasileiro, a maneira como a Ministra Dilma Rousseff hoje respondeu a todos os Senadores.

            Houve também muito equilíbrio e altivez na maneira como o Senador Marconi Perillo, Presidente da Comissão de Infra-Estrutura, e seu Vice-Presidente Delcídio Amaral conduziram as quase dez horas de reunião.

            Estão de parabéns a Ministra Dilma Rousseff e o Senado Federal pelo evento de extraordinária relevância para a história do Brasil ocorrido no dia de hoje.