Discurso durante a 71ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Homenagem pelo transcurso dos 70 anos do Engarrafamento Pitú.

Autor
Marco Maciel (DEM - Democratas/PE)
Nome completo: Marco Antônio de Oliveira Maciel
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem pelo transcurso dos 70 anos do Engarrafamento Pitú.
Publicação
Publicação no DSF de 09/05/2008 - Página 13501
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, EMPRESA, PRODUÇÃO, BEBIDA ALCOOLICA, VINAGRE, VINHO, FRUTA, INDUSTRIA, AGUARDENTE, MUNICIPIO, VITORIA DE SANTO ANTÃO (PE), ESTADO DE PERNAMBUCO (PE), ELOGIO, CRESCIMENTO, EXPORTAÇÃO, DIVULGAÇÃO, PRODUTO, BRASIL, CULTURA, REGIÃO NORDESTE.

O SR. MARCO MACIEL (DEM - PE. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr Presidente, Srªs e Srs Senadores, sete décadas de êxitos representam considerável tempo na vida de uma empresa.

O Engarrafamento Pitu começou suas atividade em 1938, com o nome, S. Cândido e Cia., através da visão empreendedora de Joel Cândido Carneiro, José Ferrer de Moraes e Severino Ferrer de Moraes, dedicando-se à produção de vinagre e vinhos de frutas nordestinas, o maracujá e o jenipapo, além da aguardente de cana de açúcar. O que demonstra sua origem regionalista, à qual permanece fiel.

Ao longo de sua história mudou de razão social, até se tornar a Indústria de Aguardente Pitú em 1945, ao adquirir o Engenho Pitú, no município de Vitória de Santo Antão. A atual denominação, Engarrafamento Pitú vem de 1948, quando ingressaram na empresa Aluisio Ferrer de Moraes e Severino Cândido Carneiro.

Pela visão empreendedora de seus atuais dirigentes Elmo Cândido Carneiro, Aloísio Ferrer de Morais, Paulo Ferrer de Morais, Maria das Vitórias Carneiro Cavalcanti, Alexandre Ferrer, Jaqueline Ferrer, Elmo Ferrer Carneiro, Severino Cândido Carneiro, Elisabete Carneiro e Leonardo Carneiro Gomes o Engarrafamento Pitú passou a exportar para a Alemanha e de lá a toda a Europa, aproveitando esta era de globalização para estabelecer uma grande rede de distribuição. Na década de 1990 as suas exportações já incluíam também a América do Sul e do Norte, Ásia e Austrália, num total de 20 países, o que o torna o maior exportador no gênero no Brasil. Toda a exportação é feita pelo porto de Suape, reforçando a vocação pernambucana da empresa.

Por seu lado o Governo Federal, através de Decretos do Presidente Fernando Henrique Cardoso, reconheceu a “cachaça”, “cachaça do Brasil” e a “caipirinha” para fins do Acordo sobre Aspectos dos Direitos de propriedade Intelectual relacionados ao Comércio, parte do Acordo de Marraqueche, como expressões restritas para produtores no País, o que ampliou o reconhecimento e a participação destes produtos no mercado externo.

Ao mesmo tempo o Engarrafamento Pitú procurava diversificar-se da melhor maneira em bebidas de menor teor alcoólico, a enlatada em alumínio Pitú-Cola, e nos mais sofisticados conhaque, vodca e vermute, além da aguardente envelhecida Pitú Gold também de nível internacional.

Trata-se de apreciável crescimento quantitativo e qualitativo com poucos exemplos análogos no Brasil. A fábrica da Pitú em Vitória de Santo Antão, em Pernambuco, ocupa uma área de cerca de 18,5 mil metros quadrados, empregando cerca de 600 empregos diretos e mais de 1.500 indiretos em todo o Nordeste. É um complexo industrial e comercial projetando-se de Vitória de Santo Antão ao Nordeste e a todo o Brasil, daí aos quatros continentes do mundo. O seu faturamento perfaz 70 milhões de dólares anuais.

Sediar a Engarrafamento Pitu é motivo de orgulho e engrandecimento para a população de Vitória do Santo Antão, para sua Câmara de Vereadores, Associação Comercial, Clube dos Dirigentes Lojistas, Clubes de Serviços, para o Instituto Histórico e Geográfico, para os órgãos de imprensa e para as instituições de ensino.

De pequena e média a Pitú transformou-se numa grande empresa pernambucana, nordestina e brasileira com projeção internacional. A Pitú ocupa hoje 48% do mercado do Nordeste e 12% do nacional.

Pernambuco só pode regozijar-se com os setenta anos ininterruptos de existência e expansão do Engarrafamento Pitú, que criou tecnologias próprias, utiliza matérias primas locais e gerou formas de produção e comercialização autenticamente nordestinas, demonstrando a capacidade profissional tanto dos empregadores quanto dos empregados da Região.

Seus diretores e colaboradores estão entre os mais capazes e renovadores, o que garante o contínuo crescimento no mercado interno, a participação cada vez mais intensa no externo, a absorção de novas tecnologias fabris e modernização de seus processos de gestão.

Era o que eu tinha a dizer.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 09/05/2008 - Página 13501