Fala da Presidência durante a 65ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comemoração do Quadragésimo Oitavo Aniversário de Brasília.

Autor
Garibaldi Alves Filho (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RN)
Nome completo: Garibaldi Alves Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Comemoração do Quadragésimo Oitavo Aniversário de Brasília.
Publicação
Publicação no DSF de 30/04/2008 - Página 10993
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • ENCERRAMENTO, SESSÃO ESPECIAL, HOMENAGEM, ANIVERSARIO, BRASILIA (DF), DISTRITO FEDERAL (DF), CUMPRIMENTO, GOVERNADOR, ELOGIO, COMPROMISSO, GESTÃO, SAUDAÇÃO, BANCADA, AGRADECIMENTO, PRESENÇA, PIONEIRO, NOVA CAPITAL, COMENTARIO, HISTORIA, TRANSFERENCIA, CAPITAL FEDERAL, RENOVAÇÃO, DESENVOLVIMENTO NACIONAL.
  • CONVITE, USO DA PALAVRA, PIONEIRO, DISTRITO FEDERAL (DF).

            O SR. PRESIDENTE (Garibaldi Alves Filho. PMDB - RN) - Excelentíssimos Senhores Embaixadores; meu caro Governador José Roberto Arruda; meu caro vice-Governador e ainda nosso colega, Senador Paulo Octávio; nosso Senador de Brasília, Adelmir Santana; Senador Gim Argello; Srªs e Srs. Senadores; Srªs e Srs. Deputados Federais; Sr. Ernesto Silva, aqui presente às nossas homenagens; senhoras e senhores pioneiros; minhas senhoras e meus senhores, o Senador José Agripino disse aqui que o Governador estava com os cabelos - os poucos cabelos que tem - mais brancos. Agora, em matéria de entusiasmo, está um verdadeiro menino no Governo de Brasília.

            E eu queria, no instante em que encerro esta sessão, parabenizar o Governador pela grande responsabilidade que tem hoje de governar esta cidade, assim como teve o nosso Senador Cristovam Buarque, hoje Senador para orgulho nosso, e ontem Governador de Brasília. Presto uma homenagem a esta Bancada de Brasília, aqui presente hoje: à esquerda, o Senador Gim Argello, e, à direita, o Senador Adelmir Santana.

            Quero dizer a todos da minha alegria, da minha satisfação por presidir esta sessão em homenagem aos 48 anos de Brasília. Poder dizer a esta cidade da dívida imensa que temos todos nós, brasileiros, pelo que esta cidade vem representando; e como ela acolheu a tantos que aqui vieram, vindos de todos os Estados do Brasil, particularmente da nossa região, a Região Nordeste. Uma cidade que se transformou numa capital-referência para o mundo inteiro, como dizia o Governador.

            De modo que, antes de agradecer a presença de todos os que vieram aqui... Evidentemente se falou muito aqui nos pioneiros, nesses homens de cabelos brancos, mas não estou vendo assim tanta gente de cabelos brancos, ou pelo menos pessoas que estejam assim com o ar de aposentados. Na verdade, estou aqui vendo pessoas que, se tivessem diante delas uma convocação para fazer alguma coisa de grande, de novo, como foi Brasília, o fariam novamente.

            Por mais que possamos imaginar que o Brasil tenha feito alguma coisa de grande, de nova, não há por que não se colocar nessa situação histórica, nessa perspectiva, a criação de Brasília, verdadeiramente revolucionária, verdadeiramente renovadora!

            No Congresso Nacional - aqui não, mas no Rio de Janeiro - discutiu-se a conveniência da construção de Brasília. A Oposição investiu contra a construção da Capital por achar que se constituía num empreendimento muito ousado para o Brasil daquela época. A ousadia foi total. A Oposição tinha total razão. Só não tinha razão porque a ousadia, como foi erigida e construída Brasília, se justifica justamente nos dias de hoje. Foi aquela visão empreendedora e futurista deste grande estadista que foi Juscelino Kubitscheck que concebeu Brasília. E concebeu Brasília de tal maneira que, como disse o Governador, aos 48 anos - ou disse um dos oradores, talvez o ex-Governador Cristovam Buarque -, Brasília é uma nova cidade, claro, e uma cidade que se renova; que tem já os desafios de uma cidade grande.

            Meu caro Governador, V. Exª - eu sei - tem muitos problemas, mas aqui e acolá se diz que Brasília já tem problemas de trânsito, tem diversos problemas que jamais se poderia imaginar que teria, tal era a virtuose como Brasília foi criada. A cidade foi criada para que não tivesse problemas, mas Brasília foi criada em um país chamado Brasil e, em um país chamado Brasil, logo passou a atrair os problemas brasileiros. E os pioneiros que para cá vieram, no final das contas, terminaram por dar a Brasília um legado de trabalho muito grande.

            Estou sendo informado de que está aqui presente - não é o senhor, fique tranqüilo - um pioneiro com 101 anos de idade. (Pausa.)

            Está lá: 101 anos de idade! (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/04/2008 - Página 10993