O SR. ADELMIR SANTANA (DEM - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Tião Viana, Deputado Armando Monteiro Neto, Presidente da Confederação Nacional da Indústria, Senador João Tenório, autor desta iniciativa, Sr. Carlos Ermírio de Moraes, Diretor do Grupo Votorantim, Ministro Guilherme Palmeira, Srªs e Srs. Senadores, senhoras e senhores convidados, presidentes de federações das indústrias, Sr. Paulo Okamotto, Presidente do Sebrae, que vem acompanhado dos diretores Luiz Carlos Barbosa e Carlos Alberto, meus senhores e minhas senhoras, o Senador João Tenório traçou, claramente, o histórico da indústria brasileira e homenageou Roberto Simonsen, José Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim, e os antecessores do Deputado Armando Monteiro na direção da CNI. Não podíamos nos esquecer do nome de Evaldo Lotti, entre tantos fundadores dessa instituição.

O Brasil, certamente, há 60 anos, não produzia nem mesmo abridores de lata. Há 200 anos, então, o que dizer, quando se comemorava, aqui, a abertura dos portos e o início da industrialização brasileira! Há 90 anos, o Grupo Votorantim, homenageado nesta manhã, como bem destacou o Senador João Tenório, certamente deu os passos iniciais da industrialização brasileira.

Como egresso do setor produtivo, mas não da indústria, eu não estava nem mesmo preparado para o uso da palavra nesta manhã. Contudo, não poderia deixar de prestar a minha homenagem aos industriais brasileiros, em especial ao Presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, com quem tenho tido o prazer da convivência, tanto no Parlamento, e, antes disso, quando ele dirigia o Conselho Nacional do Sebrae.

A indústria tem passagens marcantes no cenário brasileiro. A indústria tem presença também marcante por meio de suas instituições, apenas para citar o Sesi, o Senai e o Instituto Evaldo Lotti. A indústria tem passagens marcantes quando estabelece agendas positivas, inclusive agendas legislativas. Temos tido a oportunidade de observar a atuação da indústria ao estabelecer essas agendas e cenários econômicos e políticos, que definem muitas vezes os nossos caminhos nesta Casa.

Quero, portanto, associar-me às homenagens prestadas pelo transcurso desta data comemorativa, na certeza de que dias melhores haverão de vir para o segmento industrial brasileiro.

Não vou, aqui, repetir todas as colocações feitas pelo Senador João Tenório com relação às dificuldades burocráticas, tributárias e aquelas relativas aos marcos regulatórios, apenas quero associar-me a todos os industriais brasileiros, aos dirigentes das Federações das Indústrias, em especial ao Toninho, nosso presidente da Federação da Indústria do Distrito Federal, e do IEL, no Distrito Federal, e dizer da minha satisfação em fazer parte desta comemoração.

Sr. Presidente, desde já, peço escusas por não mais continuar na Mesa. Como esta Casa têm muitas atribuições e muitas atividades durante todo o dia e por ser eu um dos principais artífices da questão dos cartões de crédito no Brasil, peço licença para me ausentar, por que, agora, está marcada uma audiência pública com vários atores do setor para discutir a matéria.

Solidarizo-me com todos os industriais brasileiros, na pessoa do Senador Flexa Ribeiro, que também é um atuante Senador em defesa desse segmento aqui no Congresso, e dizer da minha alegria de estar junto aos senhores nesta manhã.

Parabéns a todos! Parabéns ao Grupo Votorantim! Parabéns à indústria! Parabéns a Armando Monteiro por dirigir essa importante instituição, que é a CNI. Parabéns a todos! (Palmas.)