Discurso durante a 97ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comentário sobre matéria divulgada no Programa do Faustão, de ontem, sobre o ex-jogador de futebol Paulo César Caju.

Autor
Heráclito Fortes (DEM - Democratas/PI)
Nome completo: Heráclito de Sousa Fortes
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
TELECOMUNICAÇÃO.:
  • Comentário sobre matéria divulgada no Programa do Faustão, de ontem, sobre o ex-jogador de futebol Paulo César Caju.
Aparteantes
Geraldo Mesquita Júnior, Papaléo Paes, Paulo Paim.
Publicação
Publicação no DSF de 10/06/2008 - Página 18934
Assunto
Outros > TELECOMUNICAÇÃO.
Indexação
  • CONGRATULAÇÕES, EMISSORA, TELEVISÃO, APRESENTAÇÃO, PROGRAMA, REGISTRO, SOLIDARIEDADE, FAMILIA, CONTRIBUIÇÃO, RECUPERAÇÃO, ATLETA PROFISSIONAL, FUTEBOL, VICIADO EM DROGAS.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu quero começar a segunda-feira falando sobre um assunto que considero, Senador Paulo Paim, da maior importância.

            O SR. PRESIDENTE (Papaléo Paes. PSDB - AP) - Permita-me, Senador?

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Pois não.

            O SR. PRESIDENTE (Papaléo Paes. PSDB - AP) - A Casa está sendo homenageada hoje pela presença dos alunos da 7ª série da CEF nº 02 do Guará, que vieram visitar esta Casa.

            Muito obrigado a vocês.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Meus cumprimentos aos estudantes que estão nas galerias. Desejo que conheçam realmente a tramitação e o funcionamento da Casa, com os projetos, com as tramitações, enfim, conheçam os segredos da Casa.

            Mas, Sr. Presidente, como eu estava dizendo, ontem eu vi, no Programa do Faustão, uma matéria que realmente sensibiliza e emociona o ser humano no momento em que nós vivemos.

            Quem no Brasil não se lembra - a nossa geração, é claro - do extraordinário jogador de futebol que foi o Paulo César Caju? Participante da Seleção Brasileira de 70, era um atleta hábil, um verdadeiro malabarista no trato com a bola e uma figura popular pela sua maneira de encarar o futebol, o futebol alegre. Passou por vários times do País, jogou na Europa. De repente, saiu de circulação. Eu calculo que ele deva estar chegando aos sessenta anos, por aí assim. Eu tinha lido, há algum tempo, que ele estava envolvido com drogas, com dependência, mas a imprensa pouco falava sobre o Paulo César e o seu drama.

            Ontem, o Faustão prestou um benefício ao País, colocando o Paulo no seu programa. E mostrou-nos um aspecto fantástico, Senador Geraldo Mesquita: neste mundo de hoje, nós ainda temos a solidariedade humana. O Paulo César vivia cercado de “amigos” (entre aspas) no seu momento de glória, quando, nas noites cariocas e européias, triunfava pelo prestígio que gozava - e, em um momento como esse, os amigos não faltam. Quando ele começou a se envolver com drogas e a decair, viu-se, em determinado momento, em uma situação difícil. E, vejam bem, ele foi acolhido, de maneira generosa, pelo seu ex-colega de profissão Cláudio Adão e pela sua mulher, Paula Barreto. A Paula é filha dessa extraordinária figura a quem o cinema brasileiro muito deve, que é o Luiz Carlos Barreto, o Barretão, e da Dona Lucy.

            Imaginem qualquer um de nós aqui, com toda a sinceridade, fazer o que eles fizeram. Com filhos para criar, levaram Paulo César Caju para dentro de casa. Chamaram os filhos - a matéria é muito detalhada sobre isso - e explicaram a situação e a necessidade da convivência com Paulo César em casa. Imaginem acontecendo isso com qualquer um de nós! A coragem... Existe sempre aquele preconceito da convivência do drogado com filho seu. Até por proteção, faz-se isso. Pois eles tiveram a determinação e a coragem. O Paulo César morou com eles por cerca de três ou quatro meses. Foi um processo difícil.

            Apareceram poucos os que se solidarizaram e apoiaram Paulo César nesse processo de recuperação. Eu me lembro bem de que ele citou Rivelino, que deu entrevistas, Zagallo e Parreira. Cada um, de uma maneira, ajudou o Paulo César nessa recuperação.

            Ontem, ele foi à televisão e elogiou muito a força e a firmeza de sua atual mulher. Parece-me, pela matéria, que ela é irmã do Afonsinho do Botafogo, que foi outro ícone do futebol brasileiro e um dos responsáveis pelo estágio que o futebol alcançou com relação ao atleta profissional, dando independência e impondo regras para que a profissão de atleta tivesse dignidade e fosse respeitada como é hoje.

            Não sei se V. Exª assistiu, mas foi realmente um momento de muita emoção, porque se vê a luta que ele enfrentou e se reconhece a força que a mulher exerceu sobre ele. De forma que eu faço questão desse registro porque a solidariedade, nessas circunstâncias, da maneira que foi feita, não é fácil. Não é fácil. E hoje tive o cuidado de ligar para o Luiz Carlos Barreto; tentei ontem, mas não consegui, porque meu gabinete é fechado no domingo, e eu tenho o telefone do Luiz Carlos Barreto somente no meu gabinete; mas hoje eu fiz questão de telefonar para ele, de parabenizá-lo. Ele colocou a filha Paula na linha, e eu tive oportunidade de parabenizá-la.

            Penso, meu caro Paulo Paim, que esse é um exemplo que devemos exaltar e um exemplo que é preciso ser seguido. Sei que não é fácil.

            Concedo um aparte, com o maior prazer, a V. Exª.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - Senador Heráclito Fortes, faço questão deste aparte e quero cumprimentar a sensibilidade de V. Exª em trazer para a tribuna esse tema. Eu assisti também, ontem, à entrevista de Paulo César e, sem sombra de dúvida, o que fizeram alguns colegas, jogadores e técnico, foi exemplar, demonstrando - e por isso V. Exª está de parabéns também - que, em um momento como esse, a solidariedade dos amigos, da família é fundamental. Lembro-me de uma fala do Rivelino - sempre fui fã do Rivelino - em que ele disse: “O Paulo César estava insuportável (devido ao estado da droga, naturalmente), mas, naquele momento, todos nós nos unimos e fizemos uma cotização para que cada um ajudasse financeiramente o Paulo César”. O Zagallo ajudou, enfim, os treinadores, os colegas da época, todos deram a sua parte ao Paulo César. Cláudio Adão foi o mentor dessa recuperação. Achei importante esse assunto, porque, como faço parte da Comissão de Direitos Humanos, ouço e recebo no meu gabinete muita denúncia e pedido de ajuda sobre essa situação das drogas. Muitos me dizem que o problema é irreversível. Ali ficou comprovado, mais uma vez, que, quando há solidariedade e apoio dos familiares e colegas, podemos ultrapassar essa barreira da dependência química. Por isso, quero cumprimentar o Paulo César, seus familiares, seus amigos, pela recuperação. E cumprimento V. Exª, que trouxe esse tema ao plenário do Senado, numa demonstração de que é possível enfrentar essa peste que é a dependência química. Parabéns a V. Exª!

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Agradeço a V. Exª e quero dizer que tenho a alegria de ser vizinho de cadeira, como também V. Exª, do Senador Geraldo Mesquita. Sou, às vezes, agredido pelo toque do telefone dele, que é o hino do Botafogo. Ele, naturalmente, como botafoguense - e tendo sido Paulo César atleta daquele clube -, sabe exatamente a alegria que Paulo César prestou aos brasileiros.

            Mas, se não fosse Paulo César Caju, se fosse um cidadão comum, o ato de solidariedade é que para mim é algo de fantástico, especialmente da maneira como essa solidariedade chegou e aconteceu. Evidentemente, há dois tipos de ajuda. É aquela da cotização, auxílio financeiro, e há aquela ajuda de trazer o problema para sua casa.

            Senador Geraldo, digo-lhe, com toda a sinceridade e humildade: sou uma pessoa de coração largo, mas não sei se tomaria a atitude e teria o gesto daquele casal.

            Com prazer, escuto V. Exª.

            O Sr. Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - AC) - Muito obrigado, Senador Heráclito. V. Exª lembrou o toque do meu telefone, e eu faço apenas uma retificação à sua fala: o hino do Botafogo não agride o ouvido de ninguém. É uma música.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Eu gosto é do hino do Flamengo.

            O Sr. Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - AC) - V. Exª assistiu ao programa. Eu, infelizmente, não vi o programa e estou comovido com a história que V. Exª relata da recuperação de Paulo César Caju, grande ídolo da torcida do Botafogo, grande atleta. Claro que com outras características, essa ação do Cláudio Adão me lembra o suporte que prestou ao Garrincha, por exemplo, o Nilton Santos em épocas passadas. O Garrincha não tinha só as pernas tortas, mas, de vez em quando, entortava. Nilton Santos estava ali como um verdadeiro pai e protetor de Garrincha. No esporte, Senador Heráclito, e principalmente no futebol, são muitos os casos parecidos com o do Paulo César. É um esporte que promove, e as pessoas caem no esquecimento muito rapidamente. São poucos aqueles que se mantêm, e é um esporte que sujeita os atletas a essas situações. Muitas vezes, os atletas entram em depressão por conta do ocaso de suas atividades.E o exemplo me lembra também, lá no meu Estado - V. Exª falando do Paulo César -, um jovem da cidade de Cruzeiro do Sul. Uma vez ele me procurou - o Ronauro - com uns papéis debaixo do braço. Eram manuscritos de poemas que ele havia produzido. E ele foi contar a sua história. Disse que era um viciado, em droga pesada inclusive, e recebeu a mão estendida e o apoio de uma entidade que tem lá no nosso Estado, mantida e criada por um Deputado Estadual, o Deputado Donald, a Apadeq, que acolhe pessoas envolvidas com o uso de drogas e já recuperou muita gente no Estado. Esse rapaz foi recuperado. Hoje está lá, com sua mulher, com seus filhos, vivendo uma vida humilde, mas uma vida decente, uma vida digna. E o livro de poesia dele eu tomei inclusive a iniciativa de mandar publicar, de distribuir lá para a juventude do meu Estado, como prova de que as pessoas, quando têm uma mão estendida e quando têm capacidade de reação, se recuperam efetivamente. E não deu outra. O Ronauro, hoje, é uma pessoa completamente recuperada, tendo uma vida normal, embora com sacrifício. Mas foi alvo também de uma mão estendida, como essa que o Cláudio Adão prestou ao Paulo César e que tantos anônimos prestam a pessoas. E V. Exª tem razão, vamos nos colocar no lugar do Cláudio Adão e da família dele. Quem de nós faria o gesto que ele adotou? Quem de nós, em sã consciência, tomaria essa atitude? Então, aqui, as nossas homenagens ao Cláudio Adão e um grande abraço ao Paulo César, nosso sempre botafoguense. Parabéns pelo assunto trazido a plenário.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Agradeço a V. Exª, mas quero dizer que a agressão que citei é relativa; ela se dá, porque, geralmente, esse seu hino toca no telefone com mais constância, com mais firmeza, quando o Flamengo enfrenta o Botafogo. Passo a semana toda ouvindo, aí, na segunda-feira, divirto-me porque o hino se cala, silencia-se, e ainda não tive tempo de mandar colocar o hino do Flamengo no meu telefone! Mas isso, evidentemente,...

            O Sr. Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - AC) - Mas, se quiser o do Botafogo, posso ceder para V. Exª.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Brincadeiras à parte, o Cláudio Adão, que V. Exª conheceu bem, era um atleta de uma elegância jogando futebol e, acima de tudo, sempre me impressionou pela maneira com que encarava o futebol, pelo seu trato com a imprensa e pela elegância com que tratava as pessoas. Foi um exemplo de atleta e marcou posição.

            Posteriormente, Paulo Paim, lembro-me do noticiário na imprensa, quando anunciou o casamento do Cláudio Adão com a Paula. Naquele tempo, num Brasil cheio de preconceitos, marcou época no Rio aquela união; e, hoje, já com filhos crescidos, com o apoio permanente do Barretão e da Dona Lucy, cala o Brasil todo que, no passado, estarreceu-se com aquele gesto, com atitude daquela natureza.

            Portanto, eu quero enviar os meus parabéns a ele e principalmente ao casal Barretão e D. Lucy, porque ela foi fundamental nessa concordância. A gente sabe como é o mando da mulher em casa. A gente, geralmente, comparece com um “sim, senhora”, e ela deve ter sido não só a parte mais decisiva, mas a parte mais afetada no gesto porque era quem mantinha a convivência diária com o problema.

            Quero também me congratular com a equipe do Faustão, por ter trazido este tema à baila. E, por último, dizer ao Barretão que ele é um homem de sorte na vida. De sorte por ter visto em casa, através de uma filha e de um genro, esse exemplo de solidariedade, que é um dos ícones do cinema brasileiro; tenho certeza que, com este tema, fará um filme que será um sucesso, comovendo a todos os brasileiros.

            Senador Papaléo Paes, com o maior prazer.

            O Sr. Papaléo Paes (PSDB - AP) - Senador Heráclito Fortes, é muito importante o assunto que V. Exª traz a esta Casa. Não tive oportunidade - estava em viagem - de assistir ao programa a que V. Exª se refere. Mas o que fica registrado aqui é a realidade por que o mundo passa, que muitos milhões de brasileiros enfrentam, relacionada às drogas. Essas atitudes, no caso de todos os que participaram da recuperação do grande Paulo César Caju, capitaneado pelo jogador de futebol Cláudio Adão, sua esposa e sua família, que soube compreender muito bem, realmente merecem ser louvadas por todos nós, pela sociedade brasileira, e servem como exemplo para todos nós também para, de uma maneira ou de outra, nos darmos as mãos no sentido de tentarmos recuperar esses milhares ou milhões de brasileiros que estão jogados, amparados por essas devastadoras drogas que estão aí expostas ao bel-prazer da sociedade e que realmente estão danificando muitos dos nossos irmãos. Então, registro a grandeza com que o Cláudio Adão, sua esposa e sua família e os demais colaboradores tiveram para recuperar o Paulo César. Gostaria de dizer também que o programa que V. Exª cita, do Faustão, traz com essas mensagens o seu valor como programa de utilidade pública. Então, fico satisfeito em ver a recuperação de um cidadão, como foi o caso do Paulo César. E que esse exemplo sirva para trazer esperança aos que a perderam na recuperação de um filho, de um parente ou de um amigo.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Agradeço a V. Exª, agradeço os apartes e quero, Senador Paim, dar-lhe uma sugestão. V. Exª preside uma comissão, que é a Subcomissão Permanente do Trabalho e Previdência, que pode muito bem convidar o Paulo César para vir aqui participar de uma palestra ou de uma audiência pública.

            O Sr. Paulo Paim (Bloco/PT - RS) - Senador Heráclito Fortes, aceite de pronto a minha concordância. Apresentarei, já na próxima quinta-feira, um requerimento convidando o ex-jogador Paulo César Caju, que todos nós vimos jogar na Seleção e no Botafogo, para que ele venha à comissão dar um depoimento, já que lá eu recebo inúmeras correspondências pedindo pelo amor de Deus que eu aponte caminhos. Se não me engano, ele está fazendo palestras, no Brasil e no exterior, sobre o tema. Só estou referendando a sua provocação positiva dizendo que vamos encaminhar o requerimento convidando-o para vir à Comissão de Direitos Humanos.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Agradeço, Sr. Presidente. E solicito que V. Exª determine à Secretaria da Mesa encaminhar às pessoas citadas a correspondência com o registro do reconhecimento desta Casa a esse gesto.

            O SR. PRESIDENTE (Papaléo Paes. PSDB - AP) - Senador Heráclito, permita-me...

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Pois não, Senador Papaléo.

            O SR. PRESIDENTE (Papaléo Paes. PSDB - AP) - Este assunto me sensibilizou muito. Gostaria de fazer um registro dos absurdos que poucos sabem que se passa dentro de uma família, ou que muitos até hoje sabem que se passa dentro de uma família que tem um viciado em drogas. Senador Paulo Paim, todos os senhores sabem que sou médico e tenho um expediente por semana no meu Estado. Não vou citar nome, mas há uma senhora, de uns 50 anos de idade, que tem um filho de 17 anos de idade. Ela já esgotou todos os recursos que poderia ter com esse filho. Esse rapaz furtava todos os objetos de dentro de casa para trocar por drogas. E ela me relatou que hoje foi obrigada, até para salvar seu filho, colocar na porta do quarto dele uma grade com cadeado e, quando ela vai trabalhar, tem que deixá-lo ali, porque ou ela entrega esse filho, como se diz, joga-o no mundo e não quer mais saber dele, ou dá essa condição parcial de prisão. Ela diz que só solta o filho quando chega em casa, mas tem que ficar acompanhando-o de um lado para outro e até de ir para a rua se ele for. Ela não tem mais ninguém que a ajude; foi completamente abandonada, porque ninguém da família mais acredita nessa recuperação. Então, o que ficou da entrevista do Paulo César é que essas pessoas que a assistiram, que estão tomando conhecimento disso, não devem perder a esperança, devem correr atrás, porque é possível, com muito amor, com muito carinho e dedicação, recuperar, sim. E o Senador Paulo Paim reafirma aqui o convite ao Paulo César e à família do jogador Cláudio Adão.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Fica feito o registro. Evidentemente, as providências serão tomadas no sentido da veiculação.

            Encerro, mais uma vez, parabenizando principalmente o casal, Cláudio Adão e esposa, e a todos que participaram dessa luta. Afirmo que a educação dada pelo Barretão e pela D. Lucy foi fundamental. E insisto, Barretão, que essa história dá um filme e dos bons.

            Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 10/06/2008 - Página 18934