O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, definitivamente o Estado do Pará não tem segurança pública. É o que se comprova por meio dos fatos aterrorizantes que vitimam, todos os dias, a população, que não esconde mais sua insatisfação e desespero pela situação de ingovernabilidade por que passa o meu querido Estado do Pará.

A violência é generalizada, atingindo todas as classes sociais, sem que os delinqüentes respeitem sequer as autoridades constituídas, a exemplo do seqüestro relâmpago de que foram vítimas, no último dia 5 do corrente mês, o Deputado Estadual Arnaldo Jordy e o Vereador da Câmara Municipal de Belém do Pará, Daniel Pegado.

A sociedade encontra-se ainda mais em polvorosa, ao tomar conhecimento, por meio da imprensa local, da declaração do Delegado Geral da Polícia Civil. Olhem bem, Srªs e Srs. Senadores e Senador Papaléo Paes, a declaração é do Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Pará - não é outra pessoa -, o Sr. Justiniano Alves. Ele admitiu a existência de corrupção na polícia paraense - olhem a gravidade! -, motivada pelo tráfico de entorpecentes e grupo de extermínios.

Sr. Presidente, a situação é grave. Diante da importância do tema, solicito a V. Exª que seja considerado como lido nosso discurso e inseridas nos Anais da Casa as reportagens publicadas no jornal O Liberal, edições dos dias 04 e 05 de junho do ano incurso, sob o título “Delegado admite corrupção na Polícia” e “Deputado e Vereador são seqüestrados”.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR MÁRIO COUTO EM SEU PRONUNCIAMENTO

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Delegado admite corrupção na Polícia” (O Liberal);

“Deputado e vereador seqüestrados” (O Liberal).