Discurso durante a 101ª Sessão Especial, no Senado Federal

Homenagem ao centenário da imigração japonesa para o Brasil.

Autor
Flexa Ribeiro (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Fernando de Souza Flexa Ribeiro
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. POLITICA EXTERNA.:
  • Homenagem ao centenário da imigração japonesa para o Brasil.
Publicação
Publicação no DSF de 13/06/2008 - Página 19639
Assunto
Outros > HOMENAGEM. POLITICA EXTERNA.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, AUTORIDADE, PRESENÇA, SESSÃO, HOMENAGEM, CENTENARIO, IMIGRAÇÃO, PAIS ESTRANGEIRO, JAPÃO, BRASIL.
  • PROPOSIÇÃO, REALIZAÇÃO, SENADO, SESSÃO, HOMENAGEM, LANÇAMENTO, PROJETO, DIVULGAÇÃO, ARTES, PAIS ESTRANGEIRO, JAPÃO, OPORTUNIDADE, COMEMORAÇÃO, CENTENARIO, IMIGRAÇÃO, ENCAMINHAMENTO, REQUERIMENTO.
  • HOMENAGEM, CENTENARIO, IMIGRAÇÃO, OPORTUNIDADE, RECONHECIMENTO, AMIZADE, SOLIDARIEDADE, AMPLIAÇÃO, INTEGRAÇÃO, ADAPTAÇÃO, POVO, PAIS ESTRANGEIRO, JAPÃO, BRASIL, ESPECIFICAÇÃO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), ESTADO DO PARA (PA).
  • DEFESA, NECESSIDADE, GOVERNO BRASILEIRO, GOVERNO ESTRANGEIRO, BUSCA, SOLUÇÃO, INSERÇÃO, BRASILEIROS, PAIS ESTRANGEIRO, JAPÃO, GARANTIA, IGUALDADE, SITUAÇÃO, IMIGRANTE, BRASIL.
  • IMPORTANCIA, TRABALHO, COLONIA, IMIGRANTE, PAIS ESTRANGEIRO, JAPÃO, ESTADO DO PARA (PA), INCENTIVO, DESENVOLVIMENTO REGIONAL.
  • HOMENAGEM, IMIGRANTE, FAMILIA, DESCENDENTE, RELEVANCIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, ESTADO DO PARA (PA).

O SR. FLEXA RIBEIRO (PSDB - PA. Pronuncia o seguinte discurso. Com revisão do orador.) - Exmº Sr. Senador Garibaldi Alves Filho, Presidente Senado Federal; Exmº Sr. Ken Shimanouchi, Embaixador do Japão; Exmº Sr. Takayama, Deputado Federal, Presidente do Grupo Brasil-Japão do Congresso e Vice-Presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da Câmara dos Deputados; Sr. Agostinho Shibata, Brigadeiro-de-Infantaria, representante do Comandante da Aeronáutica Juniti Saito; Sr. Massao Tadano, Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura; Deputado Osmar Serraglio, 1º Secretário da Câmara dos Deputados; Sr. Masahiro Kobayashi, Diretor-Geral da Jica, Agência de Cooperação Internacional do Japão; Exmªs Srªs e Srs. Embaixadores e membros do Conselho Diplomático; senhoras e senhores dirigentes e membros das associações nipo-brasileiras; Srªs Senadoras, Srs. Senadores; Srªs Deputadas, Srs. Deputados, em primeiro lugar, quero agradecer ao nobre Senador Jefferson Praia ter cedido sua vez de usar a tribuna, para que eu pudesse fazê-lo neste instante. E o faço, Senador Garibaldi Alves, usando um traje típico do Japão em homenagem à colônia japonesa.

Chamado, no Brasil de quimono, tem o nome no Japão de rapi. Esse quimono me foi ofertado pelo Deputado William Woo. Usei-o numa cerimônia acontecida na Câmara Federal, no Auditório Nereu Ramos, para lançarmos o projeto da produção do painel, Senador Garibaldi Alves, Sonho Brasileiro, constituído de 500 mil origami. O Grupo Parlamentar Brasil-Japão, de que tenho a honra de participar como Vice-Presidente, pretende, Sr. Embaixador, recolher isso em toda a Nação brasileira, em todos os Estados brasileiros, principalmente naqueles em que a colônia japonesa é significativamente importante, como no caso do meu querido Estado do Pará, em que a colônia japonesa é a terceira do Brasil. Ao longo de todos esses anos, ela ajudou e continua ajudando o desenvolvimento do Estado do Pará.

Antes de fazer o pronunciamento, Senador Garibaldi Alves, quero propor, por intermédio de um requerimento que vou encaminhar à Mesa, que façamos, aqui no Senado Federal, uma sessão, uma homenagem, ao lançamento do mesmo projeto feito na Câmara, chamado Origami do Centenário, com o painel Sonho Brasileiro.

Esse painel, como já disse, será constituído de 100 mil origami - apesar de que a pretensão seja recolhermos 500 mil - e representará o desejo do Parlamento brasileiro, da sociedade brasileira, de fazer a homenagem por meio do origami.

O que vem a ser o origami? É importante que se diga o que vem a ser o origami. No século XVII, Presidente Garibaldi Alves, os samurais praticavam a arte do origami, que era considerado um artigo de luxo. Aos poucos, as mães começaram a ensinar os filhos a fazerem as figuras de papel em casa. É uma dobradura.

A TV Senado vai mostrar a todos os brasileiros que ainda não conhecem: o origami nada mais é do que uma dobradura num pedaço de papel como este, que está marcado. E cada pessoa que dobrar, que fizer a dobradura, vai escrever aqui o seu desejo, o desejo desse sonho brasileiro: paz, saúde, prosperidade. Então, cada brasileiro escreverá, ou cada imigrante, ou cada descendente japonês escreverá o seu desejo, fará a dobradura, Senador Garibaldi Alves, e esse origami, que tem ao final esta forma, depois de dobrado, será colocado nesse painel. Os dois últimos origami, para completarem o painel que representa as bandeiras dos dois países, serão colocados pelo Presidente da República do Brasil, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, e por um representante da família imperial japonesa. Será ao final, para completar o projeto.

Em 2008, faz 100 anos que os japoneses chegaram ao Brasil. É uma data que merece ser comemorada, como estamos fazendo, com uma grande festa. Por isso, o movimento Origami do Centenário está chamando muita gente do Brasil, do Japão - porque também será feito origami no Japão - e até de outros países, para construir um grande painel que vai simbolizar essa integração. E você também poderá participar.

Então, Senador Garibaldi Alves Filho, encaminharei a V. Exª um requerimento, solicitando que também se faça no Senado federal o lançamento do projeto, durante o qual V. Exª poderá usar o quimono que estou usando - não este, porque vou levá-lo de lembrança, mas outro que o Deputado vai dar a V. Exª. Mas V. Exª, com um quimono como este, com toda a simbologia da cultura japonesa, fará a dobradura e também participará dessa homenagem que o povo brasileiro faz ao povo japonês, ao comemorar os 100 anos da imigração japonesa.

Senhoras e senhores, quero dizer que Brasil e Japão tecem, ao longo do tempo, uma convivência de muita solidariedade e amizade. Por isso, Sr. Embaixador, não poderíamos furtar-nos de prestar hoje justa homenagem a uma data simbolicamente tão determinante no relacionamento de culturas tão diversas. Refiro-me, obviamente, aos 100 anos da imigração japonesa ao Brasil, transformando nosso País num dos cantos mais orientais fora das fronteiras da Terra do Sol Nascente.

Posso estar cometendo exagero, mas Brasil e Japão compõem uma das duplas migratórias mais bem resolvidas da história das civilizações.

Aliás, Sr. Presidente, a história comum se inaugura com desembarque de imigrantes japoneses em Santos, a bordo do vapor Kasato Maru, em 18 de junho de 1908. Com a primeira leva organizada de trabalhadores vindos do Japão, o Brasil seguia o seu rumo histórico de desenvolvimento nacional, tomando emprestadas culturas, conhecimentos e nacionalidades as mais ricas do globo.

Com uma cultura rica e bem particular, eles saíram do seu pequeno país em busca de trabalho na imensidão das terras do Brasil. Aos olhos dos brasileiros, abria-se uma era de contato com uma civilização que, em quase um século de presença, mostraria ter muito a ensinar.

Ao sediar a maior comunidade nipônica fora do Japão, o Brasil se consolida como um povo cordial, sempre hospitaleiro ao multiculturalismo, sempre aconchegante ao hóspede oriundo do mais longínquo país, ao exilado mais solitário. Nesse contexto, São Paulo é o exemplo mais eloqüente dessas características, reiteradamente apontadas por nossos historiadores.

Contudo, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, nem tudo foram flores!

Desde que desembarcaram no Kasato Maru no Porto de Santos, os imigrantes nipônicos se confrontaram não somente com o exotismo brasileiro, mas também com sua perversa faceta política e administrativa. Por mais que se reconheçam as alianças e as harmonias entre as duas culturas, não se pode negar que a integração japonesa ao “mundo macunaímico” custou, à primeira leva de imigrantes, alguns dissabores e sacrifícios. Vale lembrar que, à virada do século, a experiência brasileira com a esfera do trabalho se fundava em bases estruturalmente escravocratas e desumanas.

Vencidas as primeiras barreiras do preconceito e da comunicação, o processo de integração nipo-brasileiro se desenrolou à perfeição, se comparado com experiências migratórias em outras partes do mundo.

Hoje, em sua quinta geração, seus descendentes são parte integrante do povo brasileiro, sem perder, entretanto, o sentimento de culto aos antepassados que distingue sua civilização milenar. A presença japonesa no Brasil assumiu identidade própria.

Como se comprovou há tempos, Brasil e Japão estão unidos, não apenas pelas identidades e pelas complementaridades de seus sistemas políticos e econômicos, mas, acima de tudo, pela vertente humana, que constitui o principal patrimônio de nossa relação.

Mas, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Srªs e Srs. Convidados, em que pesem todas nossas louvações, nem tudo é motivo de celebração. Da perspectiva mais humana, observamos que, desde a década de 1980, inverteu-se o fluxo migratório que prevaleceu no passado. Hoje, a comunidade brasileira no Japão, que alcança 313 mil pessoas, é nossa terceira maior no exterior e a terceira maior de estrangeiros no Japão.

Em sua maioria, essa expressiva fração da comunidade é formada por descendentes dos primeiros imigrantes, que, hoje, buscam melhores condições de vida na terra de seus ancestrais. A transição tampouco tem sido fácil e tranqüila. Alcunhados de dekasseguis, não ocasionalmente sofrem discriminação injustificada no Japão. Os governos, tanto o brasileiro, quanto o japonês, devem se empenhar na busca de soluções necessárias à adequada inserção da comunidade brasileira no Japão, a fim de que possa contar com oportunidades semelhantes àquelas que os imigrantes nipônicos encontraram no Brasil quando aqui chegaram.

Segundo o Diplomata Pedro Corrêa Costa, autor de um estudo sobre a comunidade brasileira no Japão, há fortes sinais de que os brasileiros estão, em definitivo, se fixando por lá, Sr. Embaixador, invalidando substancialmente a condição de dekasseguis - palavra que quer dizer, literalmente, trabalhadores temporários.

Não por acaso, os números indicam que a situação dos brasileiros no Japão está na contramão das palavras que a maioria expressa quando manifesta vontade de retorno ao Brasil, além disso, aumentou exponencialmente o número de brasileiros com visto permanente naquele país: há sete anos, eram nove mil; ao final de 2007, já são 63 mil nessa condição de terem visto permanente no Japão, Sr. Embaixador.

Fazendo uma breve retrospectiva, cabe esclarecer que os primeiros dekasseguis brasileiros chegaram ao Japão há vinte anos. Nesse intervalo, muita coisa mudou no cenário, a começar pelo estilo de vida adotado. Enquanto, no final dos anos 80, os homens se aventuravam sozinhos e portando hábitos espartanos para trabalhar e poupar, hoje o perfil cedeu lugar a famílias com pais, filhos - e, evidentemente, desejos de consumo.

A segurança e a estabilidade financeira que o Japão oferece constituem os principais motivos da permanência dos dekasseguis naquele país. De 1989 para 1990, o número de brasileiros no Japão aumentou 288%. Dos trezentos mil brasileiros e descendentes que moram no Japão, quase 15% foram para lá em 1990, quando da implementação do Plano Collor.

Sr. Presidente, a imigração japonesa ao Brasil não se restringiu a São Paulo apenas. Há quase 80 anos, imigrantes japoneses estabeleceram no Pará uma colônia que definiu uma floresta diferente - onde se joga golfe e beisebol e onde se cultiva sem agredir. Tomé-Açu é o nome desse lugar de experiências ímpares. Lá, o turista prova um genuíno jantar nipo-amazônico, traduzido pelo sashimi de peixes de água doce e pela caldeirada de pescados com tucupi e jambu.

Iguarias à parte, os nipônicos que escolheram a Amazônia como refúgio foram fundamentais, Sr. Embaixador, para o desenvolvimento econômico do Pará, principalmente com o cultivo da pimenta-do-reino. E ainda hoje se situam na vanguarda da atividade, praticando uma agricultura sustentável em plantações que mais parecem matas nativas. Instaladas em Tomé-Açu, as 300 famílias descendentes da segunda onda de colonização japonesa no Brasil ocuparam, sobretudo, os distritos rurais nos arredores daquele município paraense.

Segundo os historiadores, a relação Pará-Japão se instaura nos anos 20, quando o político japonês Sanji Muto convence o governo de seu país que o modelo de colônia agrícola mantido à força em Taiwan, na Coréia e na Manchúria, não resistiria por muito tempo. Embora a política imperial tivesse como objetivo angariar vantagens geopolíticas e comerciais com tais colônias, essa estratégia já se mostrava desgastada no início do século XX.

Sanji Muto montou, então, uma equipe e percorreu a Amazônia brasileira, buscando o lugar ideal para novo empreendimento. Deparou-se com as paragens de Tomé-Açu, região de vastas extensões de terras vazias e de acesso pluvial relativamente fácil.

Em 1928, foi criada a Companhia Nipônica de Plantação do Brasil, com o propósito de organizar a imigração. No ano seguinte, um navio com 43 famílias aportou em Belém. À época, o Governo do Pará havia doado um milhão de hectares para a companhia, cujo objetivo maior consistia no cultivo de cacau. De lá para cá, entre ondas de prosperidade e desassossegos, a comunidade se radicou de vez em solo paraense - e disso temos muito orgulho.

Quero prestar, Sr. Presidente, Sr. Embaixador, especial homenagem à Srª Emy Kataoka Oyama. Paulista de nascimento, chegou em Castanhal em 1929, com apenas um ano de idade, acompanhada de seus pais, Hariyoshi Kataoka e Hideo Kataoka, que vieram ao Brasil no navio Kasato Maru, em 18 de junho de 1908, a convite do seu primo Ryu Mizuno, considerado o “pai da imigração japonesa no Brasil”.

O Sr. Hariyoshi Kataoka, que veio ao Brasil para trabalhar como agrimensor na demarcação de lotes, mudou com sua família de São Paulo para Castanhal, no Pará, em 1929, uma vez que foi contratado pela Companhia Nipônica de Plantações para dar apoio à imigração japonesa que se iniciava no Estado.

A Srª Emy Kataoka Oyama e seu esposo Kazuma Oyama prestaram grandes serviços à colônia japonesa, conseguindo vagas nos colégios para filhos da comunidade, em uma época em que estudar apresentava grandes desafios no interior.

A Srª Emy Kataoka Oyama nunca mediu esforços em ajudar os japoneses que apresentavam dificuldades de comunicação para resolver problemas burocráticos, quer seja na área de educação, saúde, problemas agrários, bancos, contato com autoridades, entre outros aspectos.

Encaminhei ao Deputado Takayama uma solicitação para que, entre as personalidades a serem homenageadas agora, no centenário da imigração japonesa, constasse a Srª Emy Kataoka Oyama, por ser filha, como disse, de dois japoneses imigrantes que vieram no navio Kasato Maru e aportaram no Brasil em 1908.

Não poderia também, senhoras e senhores, falar da presença japonesa no Pará... E aí quero, em nome do Grupo Y. Yamada, em nome da família Yamada, homenagear a todas as famílias descendentes dos japoneses que nos ajudam a desenvolver o Pará. Como não poderia falar de todas, vou prestar uma homenagem à família Yamada, mas, em seu nome, a todas as famílias que lá habitam e nos ajudam a desenvolver o nosso Estado.

O Grupo Y. Yamada foi fundado em 16 de agosto de 1950 pela família do mesmo nome. Desde então, graças a muito trabalho, a família Yamada construiu um dos maiores grupos empresariais da Região Norte, que engloba 33 estabelecimentos, incluindo supermercados, lojas de departamento, cartão de crédito, turismo, concessionária de veículos, motocicleta, motores e veículos aquáticos.

Hoje, o Grupo Y. Yamada ocupa a 11ª posição no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o 1º lugar no norte do Brasil e o 12º lugar entre as melhores empresas do Brasil no setor de comércio varejista. Sem dúvida, os esforços empreendidos pela Família Yamada são motivo de orgulho para todo o povo paraense, pois geram impostos e grande número de empregos.

Em suma, Sr. Presidente, já denominado Ano do Intercâmbio Brasil-Japão, as celebrações de 2008 assinalam o reconhecimento da necessidade de revitalizar - Sr. Embaixador, quero aqui fazer ênfase a essa parte do pronunciamento - e redimensionar as relações bilaterais, tanto em temas tradicionais da agenda, quanto em novos campos da atuação conjunta.

Para concluir, gostaria de, uma vez mais, manifestar a honra e o privilégio de participar de tão relevante sessão, saudando os 100 anos da imigração japonesa no Brasil.

Por último, uma mensagem ao meu querido Estado do Pará: faremos também no nosso Estado o lançamento do Sonho Brasileiro por meio do Projeto Origami. Vamos a Tomé-Açu, vamos a Castanhal, para que possamos lá fazer o mesmo lançamento que fizemos aqui, na Câmara Federal e faremos, pela vontade do Presidente Garibaldi Alves, no Senado Federal.

Muito obrigado e parabéns a todos os descendentes das famílias japonesas que vieram, não só no Kasato Maru, mas em outras oportunidades, e pela ajuda que têm dado ao Brasil e, especialmente, ao meu querido Pará.

Muito obrigado. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/06/2008 - Página 19639