O SR. PAULO DUQUE (PMDB - RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, muito justamente este Senado transformou grande parte do seu Expediente, talvez o maior e o melhor dele, para homenagear um representante do povo e de um Estado. Do povo, porque ele realmente é um homem popular; de um Estado, porque ele defende como ninguém - tem defendido - o Estado que representa.

            Conheci-o muito pouco, quase nenhuma intimidade. Dois episódios apenas quero relatar. Um, nunca fui ao Acre, ao passo que Sibá Machado já foi ao meu Estado, o Rio de Janeiro, em nome de quem eu falo neste momento. Quando bato lá no aeroporto Santos Dumont, lá está o Sibá Machado, que também ia viajar. Fiquei curioso, perguntei logo: “Para onde você vai? Vai para alguma estação de águas?” Ele ia a trabalho. Quem vai ao Rio de Janeiro, em geral, não vai a trabalho, mas ele ia a trabalho. Ele ia visitar uma das plataformas que extrai petróleo na costa de Campos. Ele, interessado pelos problemas brasileiros, fez questão de sair do Acre, vir a Brasília, onde ficou muito tempo e, no final, ir visitar uma plataforma de extração do nosso petróleo, nossa maior riqueza no momento.

            Essa é a lembrança que vou guardar do Sibá Machado, do Senador Sibá Machado, que conheci há pouco tempo, com quem convivi poucos meses apenas. Logo, eu quero prestar, em nome do Estado do Rio de Janeiro, esta homenagem a esse nordestino, ou conforme a nossa Senadora falou também do Centro-Oeste... Em suma, presto homenagem a esse brasileiro que chegou aqui com muita personalidade - suplente tem de chegar com muita personalidade, e ele chegou - e soube cumprir o seu papel com autenticidade, com muita inteligência e, sobretudo, com grande patriotismo. Se eu perguntar quantos aqui já visitaram uma plataforma de petróleo lá em Campos, poucos responderão que sim.

            Meus parabéns, Sibá Machado - um suplente que chegou aqui há pouco tempo dá os parabéns a outro suplente que se tornou, na realidade, o Senador.