O SR. PRESIDENTE (Garibaldi Alves Filho. PMDB - RN) - Ao encerrar a sessão, sinto-me até compelido a dizer que não cheguei a tempo, Srª Mirian Ripper, de presidir toda a sessão - isso, aliás, foi feito com brilhantismo, acredito, pelo Senador Alvaro Dias -, porque eu participava de uma reunião conjunta do Senado e da Câmara em comemoração aos 20 anos da nossa Constituição.

            Como sei que Artur da Távola era um homem público que prezava aqueles que se norteavam pela obediência à Constituição, que sabia da importância desse diploma legal, que é a Lei Maior do País, realmente fiquei um tanto constrangido ao perceber que esta sessão iria começar e eu não estaria presente desde o seu início, o que, de fato, não foi possível. Tenho certeza de que o motivo foi dos mais justos: enquanto eu não estava aqui, estava homenageando uma Constituição que, por mais que possamos falar mal dela, sabemos todos nós, no entanto, foi a Constituição que consolidou a redemocratização em nosso País.

            Apresentada essa justificativa, quero registrar, no encerramento dos trabalhos, que o Senado Federal, com esta sessão, viveu um grande momento, um momento de saudade, de ausência, mas, sobretudo, de homenagem à memória sempre presente de um dos maiores homens públicos que já passaram pela vida pública do País: Artur da Távola. Isso para não falar do intelectual, isso para não falar do radialista, do jornalista, daquele que se dedicava à música.

            Portanto, à Srª Mirian, ao Sr. Eduardo, aos amigos, aos admiradores de Artur da Távola, a demonstração da nossa saudade e da nossa gratidão a ele, que tanto contribuiu para que este Senado fosse grande como merece ser.

            Muito obrigado.