O SR. GERALDO MESQUITA JÚNIOR (PMDB - AC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Adelmir Santana, ilustre companheiro que preside esta sessão importante, cumprimento o Sr. General Cândido Vargas, que, representando o Sr. Governador, exerce a importante função de Secretário de Segurança do Distrito Federal.

            Quero cumprimentar também o Exmº Sr. Coronel Sérgio Fernando Pedroso Aboud, Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Meus cumprimentos se estendem ao Exmº Sr. Laerte Bessa, Deputado Federal; ao querido companheiro Senador Cristovam Buarque; ao Exmº Sr. Epaminondas Figueiredo de Matos, Subcomandante e Chefe do Estado-Maior Geral do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal; ao Exmº Sr. Coronel Gilberto Porto, Subchefe da Casa Militar do Governo do Distrito Federal; aos Srs. Comandantes e Subcomandantes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal; às senhoras e aos senhores chefes, assessores e membros do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal; às senhoras e aos senhores membros da Banda do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, regida pelo Maestro Capitão Célio de Oliveira Lima, Banda esta que me remete à que temos no meu Estado, que chamamos, carinhosamente, de “Furiosa”. Quero registrar também, nesta importante sessão, a passagem do Senador Gim Argello.

            Senhoras e senhores, vivemos uma semana atípica no Congresso Nacional, no Senado Federal em especial, e tenho certeza absoluta, Senador Adelmir, de que tanto eu como V. Exª e o Senador Cristovam falamos, aqui, em nome de toda esta Casa, de todos os Senadores. Tenho certeza absoluta de que, se estivéssemos vivendo um dia normal, uma semana de normal funcionamento da Casa, este plenário estaria repleto de Senadoras e de Senadores, porque esta é uma homenagem que toca todos nós.

            Os bombeiros são heróis sem holofotes. Normalmente, os heróis estão sob os holofotes; os bombeiros estão longe dos holofotes, de forma anônima, salvando vidas e criando situações que permitem que vidas sejam poupadas, não só no socorro imediato, emergencial, mas no trabalho do dia-a-dia, na fiscalização de uma laje ou de um sistema de combate a incêndio, nas instalações de uma escola e de prédios. Enfim, é por isso que digo: o alcance do trabalho de vocês é inimaginável. Além do combate imediato, do socorro a alguém que se afoga, do incêndio, do trabalho emergencial, reputo como de fundamental importância aquele trabalho do dia-a-dia, anônimo, em que vocês saem fiscalizando, observando, recomendando, reprovando instalações, verificando situações que podem levar ao risco e até a fatalidades as pessoas que vivem nas nossas comunidades.

            Tenho muito prazer em estar aqui. O Senador Adelmir, ontem, convocou-me para esta sessão: “Geraldo, vamos prestar uma homenagem aos bombeiros. Eu gostaria de contar com sua presença”. Eu me coloquei à disposição do Senador Adelmir. Não sou de participar de muitas homenagens, mas a essa eu não me permiti me furtar, Senador Buarque. Esta é daquelas ocasiões e daquelas homenagens que a gente faz com sinceridade, com absoluto prazer.

            O Senador Adelmir expôs a situação institucional. O Senado Buarque, como grande poeta que é, fez um paralelo muito interessante e muito importante da atividade de vocês com a atividade daqueles que apagam o incêndio da ignorância, da falta de conhecimento. Que coisa bonita isso!

            Portanto, é curta mesmo a minha palavra, é só uma palavra sincera de admiração, de apreço, de respeito e de reconhecimento por essa Corporação, por uma categoria tão importante.

            O Senador Adelmir, o Senador Cristovam, os Parlamentares do Distrito Federal, por serem do Distrito Federal, devem colocar luvas de pelica para tratar de alguns assuntos que dizem respeito às senhoras e aos senhores, mas não me sinto obrigado a colocar luvas de pelica, Senador Buarque, quando digo que fiquei estarrecido com o fato, apontado pelo Senador Adelmir, da acentuada diferença salarial existente entre aqueles que se iniciam na Corporação e os agentes de Polícia do Distrito Federal.

            Lembro-me de um cidadão importante de minha terra, muito engraçado, que, quando alvo de alguma homenagem, em alguma solenidade, dizia: “Olha, recebo esta homenagem no aumento salarial. Façam-me essa homenagem com o aumento do meu salário”.

            Então, eu diria que seria uma homenagem justa, nesta passagem dos 152 anos do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que essa questão fosse observada, fosse tratada com muito carinho. Tenho certeza absoluta de que o Governador Arruda deve estar com essa situação na cabeça. Espero que S. Exª encontre maneiras de equacioná-la, pois seria, de fato, um grande reconhecimento e uma grande homenagem a uma categoria tão importante, uma Corporação tão preciosa para a comunidade do Distrito Federal.

            Aqui, faço referência à atuação dos bombeiros em todo este País, que, como vocês, cumprem a tarefa de se envolver na luta diária de promover condições para que as pessoas vivam em segurança e de socorrer pessoas que, de uma forma ou de outra, se envolveram em situações de extremo perigo.

            Quero deixar aqui meu abraço a todos da Corporação e falar da minha alegria por ter participado desta singela, mas tocante homenagem a vocês, que são brasileiras e brasileiros de grande valor e que são exemplo para todos nós no nosso País!

            Muito obrigado. (Palmas.)