Pronunciamento de Eduardo Azeredo em 04/08/2008
Discurso durante a 136ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Manifestação sobre a abertura das Olimpíadas em Pequim.
- Autor
- Eduardo Azeredo (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/MG)
- Nome completo: Eduardo Brandão de Azeredo
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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ESPORTE.:
- Manifestação sobre a abertura das Olimpíadas em Pequim.
- Publicação
- Publicação no DSF de 05/08/2008 - Página 28765
- Assunto
- Outros > ESPORTE.
- Indexação
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- SAUDAÇÃO, ABERTURA, OLIMPIADAS, PAIS ESTRANGEIRO, CHINA, EXPECTATIVA, VITORIA, ATLETAS, BRASIL, ANALISE, OCORRENCIA, CRISE, SETOR, ESPORTE, DIVISÃO, COMPETIÇÃO ESPORTIVA, AMBITO NACIONAL, AUSENCIA, CLASSIFICAÇÃO, TIME.
O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Para uma comunicação importante. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero abordar o assunto econômico que tratarei na reunião de amanhã sobre o risco da volta da inflação, dos gastos de governo que, na verdade, até agora tem enfrentado esse risco de inflação apenas com o aumento da taxa de juros.
Hoje, Sr. Presidente, quero trazer aqui o assunto dessa semana, que é a abertura das Olimpíadas de Pequim. O Brasil terá a maior equipe que já enviou a uma Olimpíada com perspectivas importantes de vitória. Podemos vencer em várias modalidades esportivas, podemos mostrar que o Brasil tem avançado no esporte. Portanto, é da maior importância a realização das Olimpíadas e a nossa participação.
São esportes coletivos, tradicionais, onde o Brasil sempre teve mais força, como o futebol masculino e feminino, o voleibol masculino e feminino. Quanto ao basquete, Sr. Presidente, quero lamentar que, pela terceira vez consecutiva, vamos ter apenas a apresentação do basquete feminino e não podemos esquecer que o Brasil já foi medalha de bronze em olimpíada, campeão Panamericano, já teve participações importantes em várias competições internacionais.
O que acontece e quero chamar a atenção, é que a área do basquete brasileiro vive uma verdadeira anarquia. Existem duas competições, há uma divisão entre as equipes, entre os times, e, com isso, nós temos uma permanente falta de incentivo para esse que é um dos esportes mais importantes, no qual o Brasil sempre teve uma boa participação, sempre teve craques, bons jogadores. Hoje, temos jogadores na NBA, a liga de basquete dos Estados Unidos, que é, como se sabe, o maior torneio mundial de basquete. Lamentavelmente, alguns jogadores brasileiros sequer participaram dos jogos eliminatórios, alguns com a justificativa de problemas de saúde. O fato é que isso só demonstra a falta de coordenação que existe no meio do basquete brasileiro, que faz com que jogadores renomados não participem das eliminatórias, que o Brasil não consiga classificar-se pela terceira vez e que nós sejamos, portanto, representados apenas pelo basquete feminino.
Torcemos e torceremos para que o basquete feminino, que também já obteve medalha de prata na Olimpíada de Atlanta, faça a sua parte. Mas é importante que nós façamos este alerta neste momento. Ao mesmo tempo em que saudamos a participação brasileira, em que torcemos para que o Brasil tenha muito sucesso, lamentamos que o basquete, um dos esportes mais importantes, não tenha uma representação brasileira masculina.
Eu, particularmente, tenho uma ligação com esse esporte - cheguei a ser jogador de basquete ou tentei ser jogador de basquete, assim como o Senador Eduardo Suplicy - e fico sempre torcendo para que o Brasil possa ter uma boa presença nessa área. Mas vamos caminhar buscando o sucesso no atletismo, na natação... O Brasil tem realmente grandes jogadores, grandes jogadoras - o número de brasileiras também é recorde desta vez -, será uma grande festa, sem dúvida alguma, e o Brasil estará acompanhando para que esse início das Olimpíadas, que serão realizadas durante duas semanas, seja um início já coberto de sucessos. O Brasil, na verdade, começa sua participação depois de amanhã, na quarta-feira. A abertura oficial será no dia 8, mas o Brasil já começará sua participação no futebol no dia 6.
A perspectiva é de que tenhamos, portanto, bons resultados. Logo após as Olimpíadas, teremos, mais uma vez, as Paraolimpíadas, onde o Brasil teve, relativamente, até maior sucesso do que nas próprias olimpíadas. Foi assim nas Olimpíadas de Atenas, onde o Brasil, através dos atletas especiais, teve um desempenho relativo melhor do que na competição em si.
Então, agora teremos as Olimpíadas de Pequim e as Paraolimpíadas de Pequim, com as equipes brasileiras merecendo o nosso apoio e o nosso desejo de muito sucesso.
Era o que queria trazer, Sr. Presidente.