Discurso durante a 117ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Regozijo pela libertação da Senadora Ingrid Betancourt e de outros reféns das FARC, pelo governo colombiano.

Autor
João Pedro (PT - Partido dos Trabalhadores/AM)
Nome completo: João Pedro Gonçalves da Costa
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA INTERNACIONAL.:
  • Regozijo pela libertação da Senadora Ingrid Betancourt e de outros reféns das FARC, pelo governo colombiano.
Publicação
Publicação no DSF de 03/07/2008 - Página 24916
Assunto
Outros > POLITICA INTERNACIONAL.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, RESGATE, PARLAMENTAR ESTRANGEIRO, PAIS ESTRANGEIRO, COLOMBIA, VITIMA, SEQUESTRO, GRUPO, GUERRILHA, EXPECTATIVA, CONTINUAÇÃO, PROCESSO, PAZ, LIBERDADE, REFEM, SIMULTANEIDADE, PRESO POLITICO, GOVERNO ESTRANGEIRO, BENEFICIO, DEMOCRACIA, AMERICA LATINA.
  • REGISTRO, ANTERIORIDADE, GOVERNO ESTRANGEIRO, COLOMBIA, INFRAÇÃO, NORMAS, AMBITO INTERNACIONAL, INVASÃO, FRONTEIRA, PAIS ESTRANGEIRO, EXECUÇÃO, MORTE, LIDER, GUERRILHA.

    O SR. JOÃO PEDRO (Bloco/PT - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero me associar às manifestações de registro pela libertação da Senadora Ingrid Betancourt.

    Houve vários requerimentos, vários pronunciamentos, várias iniciativas no Senado no sentido de se buscar o entendimento, de se buscar a paz, de se buscar a pacificação na Colômbia.

    É de grande significado o gesto das Farc: quinze presos foram libertados no dia de hoje, e esse contexto, Sr. Presidente, faz com que todos nós, Senadores, possamos refletir e externar nossas opiniões.

    Neste momento em que a Senadora Ingrid é libertada, espero que todos sejam libertados, inclusive os que estão presos pelo governo colombiano. É um número expressivo, são quase cinco mil colombianos presos nesse processo. Penso que a Colômbia carece dessa paz, desse entendimento.

    Há poucos dias, a Colômbia infringiu uma regra internacional, no sentido de apreender, de assassinar: as lideranças farquianas invadiram um país vizinho.

    Quero lembrar, nesse contexto, há 15 dias, a manifestação do Presidente Hugo Chávez, de aconselhar, de dizer para os dirigentes das Farc que não há conjuntura para se insistir na luta armada. É bom lembrar que luta armada aconteceu no Brasil há bem pouco tempo. É bom lembrar aqui que a luta armada ocorre lá nos países árabes, com o povo palestino. E o grande líder Yasser Arafat, que um dia foi terrorista, tornou-se Prêmio Nobel da Paz. São processos que estamos vivendo.

    Espero, como homem público, como Senador da República, que a Colômbia, que é um país fronteiriço importante na América Latina, pela sua economia, pela sua cultura, pelo seu povo, pela fronteira com o Brasil, busque o caminho da paz. Esse é o caminho. Não estou torcendo aqui por vencidos e vencedores. Não é isso, não. A Colômbia e a América Latina merecem a paz, e a libertação de Ingrid Betancourt é um símbolo importante nessa luta, que é de todos nós, democratas pela paz, na América Latina.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/07/2008 - Página 24916