O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Quero falar pela Minoria, Sr. Presidente, e dizer a V. Exª que quero ratificar as palavras do Senador Alvaro Dias.

            Na questão do Pará, a coisa é muito mais grave, Presidente.

            Quanto às emendas dos Parlamentares - as que são liberadas pelo Governo Federal -, liberam-se, Senador Alvaro Dias, 4% das suas, mas das nossas, se liberam 4%, quando chegam ao Pará apenas 1% é liberado. Então, quero dizer a V. Exª que não me preocupo muito com isso, não, Senador. Lamento que o Governo Federal possa discriminar os Senadores nesta Casa, mas quero dizer a V. Exª que não estou de joelhos ao pé do rei para pedir clemência.

            Eu não me curvo ao Governo, Senador Presidente desta Casa, em hipótese alguma! Se essa intenção é fazer com que os Senadores cheguem no Palácio do Planalto e se ajoelhem aos pés do rei para pedir a liberação das emendas, comigo estão muito enganados! Eu não tenho estilo para fazer isso! Agora, aqui, vão ter que respeitar a Minoria e vão ter que dar um tratamento igual.

            Se é para um, terá de ser para todos, Sr. Presidente.

            Agora, volto a lhe repetir: se é com o firme propósito de querer intimidar os Senadores, estão muito enganados! O Senador Mário Couto não vai se intimidar. O Senador Mário Couto vai continuar uma oposição em favor do povo brasileiro e em favor do povo paraense. Não vão conseguir intimidá-lo. E eu não irei, em hipótese alguma, em momento nenhum, a este Governo, ajoelhar-me aos pés do rei para pedir emendas.

            São as minhas palavras, Sr. Presidente.