Discurso durante a 158ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Registro da solenidade de homenagem realizada ontem, pela Federação do Comércio do Distrito Federal, a empresários brasilienses.

Autor
Adelmir Santana (DEM - Democratas/DF)
Nome completo: Adelmir Santana
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Registro da solenidade de homenagem realizada ontem, pela Federação do Comércio do Distrito Federal, a empresários brasilienses.
Publicação
Publicação no DSF de 30/08/2008 - Página 36447
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • IMPORTANCIA, SOLENIDADE, FEDERAÇÃO, COMERCIO, DISTRITO FEDERAL (DF), HOMENAGEM, EMPRESARIO, PIONEIRO, SETOR, RELEVANCIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, CONTRIBUIÇÃO, FUNDAÇÃO, CAPITAL FEDERAL, OPORTUNIDADE, SAUDAÇÃO, JOSE ROBERTO ARRUDA, GOVERNADOR, COMPETENCIA, ADMINISTRAÇÃO, GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF), RECEBIMENTO, MEDALHA.

O SR. ADELMIR SANTANA (DEM - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, venho à tribuna para fazer o registro de um acontecimento de relevância para nossa cidade.

Antes de ontem, foi homenageado, pelo Sistema Fecomércio do Distrito Federal, um grupo de empresários brasilienses que consideramos verdadeiros candangos, que aqui chegaram antes da sua inauguração, vindos com espírito de empreendedores, mas, acima de tudo, com o espírito de sonhadores. Aqueles que acreditaram, na primeira hora, no sonho de Juscelino Kubitscheck e vieram para a nossa capital desbravar o cerrado, onde nada existia. Foram homenageados empresários que aqui chegaram nos anos de 56, 57 e 58 e aqui se instalaram acreditando nesse sonho.

Foi uma noite de uma emoção, emoção que se repete pelo terceiro ano consecutivo, pela terceira vez consecutiva, em que homenageamos pioneiros da área de comércio, bens e serviços que ajudaram na fundação dessa cidade. As famílias ficaram extremamente emocionadas quando recebiam, por parte da direção da Federação do Comércio do Distrito Federal, que tenho a honra de presidir, a homenagem de Mercador Candango.

Ali estavam presentes muitos que, em outros momentos, também foram agraciados com a mesma honraria, mas também estavam presentes novos empresários, novos empreendedores. Ali, concitávamos a todos que o exemplo daqueles que estavam sendo homenageados fosse seguido como uma demonstração de garra, de crença, de fé em nosso País.

Esses homens vieram para Brasília quando aqui nada existia, apenas o cerrado, a poeira, e desbravaram, junto com Juscelino Kubitschek, as nossas primeiras vilas, as nossas primeiras ruas. Foram homens que viram a Vila Amauri, a Vila do IAPI, o antigo Núcleo Bandeirante, que chamávamos Cidade Livre, e ali se instalaram com seus negócios e prosperaram, e vivem até hoje dando sua contribuição. Hoje, naturalmente, muitos deles passaram os negócios para seus filhos, mas continuam dando sua orientação empreendedora. O exemplo e a garra desses candangos servem para nortear os jovens empreendedores da Capital da República e nos enche de orgulho ter a oportunidade de homenageá-los.

Naquela noite, rendemos nossas homenagens a Gervásio Batista, o primeiro fotógrafo que chegou a Brasília e que ficou no Grupo Manchete desde sua fundação até seu encerramento. A emoção desse jovem de espírito e homem de larga experiência junto aos seus familiares era contagiante. Homenageamos Carlos Itacarambi, de uma família que tem orgulho de ter o registro no Ministério da Fazenda entre as 500 primeiras empresas brasileiras a ter o CGC. Homenageamos José Paulo Sarkis, Luiz Martins, José Eustáquio, Alberto Vilardo, Aurenir Macedo, Zé da Mata, Roberto Cury e Mercedes Urquiza.

Todos esses pioneiros, esses candangos tiveram sua história retratada, mostrando a saga, a garra, a vontade, o sonho e a crença que tinham no sonho de JK quando decidiu fundar a nossa Capital.

Naquela mesma oportunidade, Sr. Presidente, tivemos o momento de prestar homenagem também ao Governador José Roberto Arruda, que, no nosso entender, é também um jovem empreendedor, mineiro como JK, mineiro de Itajubá, que retrata bem essa noção do empreendedorismo implantando uma administração corajosa, dedicada e voltada para o bem-estar da população. Concedemos a ele Medalha do Mérito Comercial de Brasília, versão 2008.

Naquela mesma oportunidade, fazia-se presente também, mineiro como JK e como José Roberto Arruda, o nosso vice-Governador Paulo Octávio, que, em outra oportunidade, também já foi homenageado com a Medalha do Mérito Comercial Brasília.

Foi uma festa de brasilienses, uma festa de candangos, uma festa de pioneiros, e eu não poderia deixar de registrar esse acontecimento que foi de grande relevância para todos nós que fazemos o comércio de bens e serviços, turismo e hospitalidade no Distrito Federal. Havia ali, aproximadamente, 600 pessoas. Todos se emocionaram com a história desses candangos, história bonita, uma história que retrata bem a saga de todos nós que aqui chegamos na crença de mudar este País, e Brasília certamente representou essa mudança de um Brasil que era litorâneo para um Brasil que se volta para o centro do seu território.

Falo isso, Sr. Presidente, para que fique registrado nos Anais da Casa que a emoção contagiou a todos nós, em especial aos homenageados daquela noite, e para que fique claro que a intenção da Federação do Comércio é registrar essa verdadeira história antes que ela se perca pelo tempo, enquanto é tempo, ainda quando temos muitos daqueles candangos em plena atividade comercial na nossa cidade.

Quero agradecer a V. Exª pela compreensão e aos Srs. Senadores por me permitirem fazer o registro de algo exclusivo da nossa Capital.

Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 30/08/2008 - Página 36447