Discurso durante a 157ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Saudação à exposição de arte indígena Trançados e Cores da Amazônia, em cartaz no Manaus Casa Shopping, com obras de artistas indígenas de seis etnias.

Autor
Jefferson Praia (PDT - Partido Democrático Trabalhista/AM)
Nome completo: Jefferson Praia Bezerra
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA INDIGENISTA.:
  • Saudação à exposição de arte indígena Trançados e Cores da Amazônia, em cartaz no Manaus Casa Shopping, com obras de artistas indígenas de seis etnias.
Publicação
Publicação no DSF de 29/08/2008 - Página 36230
Assunto
Outros > POLITICA INDIGENISTA.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, EXPOSIÇÃO, ARTES, INDIO, OCORRENCIA, CENTRO COMERCIAL, MUNICIPIO, MANAUS (AM), ESTADO DO AMAZONAS (AM), COMENTARIO, VENDA, OBRA ARTISTICA, CONSTRUÇÃO, MUSEU, ELOGIO, VALORIZAÇÃO, CULTURA, GRUPO INDIGENA, REGISTRO, ANTERIORIDADE, INICIATIVA, ORADOR, SECRETARIA, TRABALHO, EMPREGO, RENDA, INAUGURAÇÃO, FEIRA, ARTESANATO, IMPORTANCIA, APOIO, LOGISTICA, COMERCIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO, GRUPO ETNICO.

O SR. JEFFERSON PRAIA (PDT - AM. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, é com muito orgulho e grande alegria que saúdo a iniciativa da exposição da arte indígena Trançados e Cores da Amazônia, em cartaz no Manaus Casa Shopping até o dia 31 deste mês de agosto.

A mostra reúne mais de uma centena de obras de marchetaria, produzidas por oito artistas indígenas pertencentes a seis etnias do Estado do Amazonas. São lâminas de madeira, imitando as curvas dos rios, dos igarapés, dos cipós, das peneiras, das aves místicas e de outros trançados.

Da receita apurada, Sr. Presidente, com a venda dos trabalhos, 70% do valor reverterão para os artistas e 30%, para um fundo destinado à criação do Museu de Arte e Imaginário da Amazônia (Maia), com inauguração prevista para daqui a dois anos, mas, desde já, conta com mais de 800 peças de arte indígena no seu acervo. O talento desses artistas foi aperfeiçoado em três anos de aprendizagem no Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura Amazônica.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, fico muito feliz ao testemunhar iniciativas como essa, voltadas à valorização do patrimônio criativo dos povos indígenas e à sua simultânea promoção socioeconômica, pois, em 2005, quando à frente da Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda da Prefeitura de Manaus, inaugurei a Feira Pukaá, Mãos da Mata. Uma feira na qual temos artesanato, gastronomia e cultura de 17 etnias indígenas, habitantes de Manaus, que já estão lá por algum tempo.

A Feira Pukaá, que significa Mãos da Mata, segue se reunindo mensalmente até hoje, auxiliando aquelas comunidades no processo de construção da sua cidadania integral e servindo como lembrete a todos nós, homens públicos da Amazônia, do muito que pode e deve ser feito em prol da educação, da qualificação artístico-técnico-profissional, do apoio gerencial e logístico à comercialização, distribuição e exportação dos frutos do labor criativo dos nossos concidadãos indígenas.

Sr. Presidente, muito obrigado.

Era o que tinha a dizer.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 29/08/2008 - Página 36230