Discurso durante a 174ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comemoração com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e do Ministério do Turismo, revelando que Goiânia supera a média nacional em infra-estrutura, serviços, equipamentos turísticos e capacidade empresarial.

Autor
Lúcia Vânia (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/GO)
Nome completo: Lúcia Vânia Abrão
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
TURISMO.:
  • Comemoração com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e do Ministério do Turismo, revelando que Goiânia supera a média nacional em infra-estrutura, serviços, equipamentos turísticos e capacidade empresarial.
Publicação
Publicação no DSF de 18/09/2008 - Página 37969
Assunto
Outros > TURISMO.
Indexação
  • REGISTRO, PESQUISA, FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS (FGV), MINISTERIO DO TURISMO, UTILIZAÇÃO, DADOS, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA (IBGE), RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (RAIS), SUPERIORIDADE, ESTADO DE GOIAS (GO), INFRAESTRUTURA, TURISMO, POLITICA, SETOR PUBLICO, ECONOMIA, REGIÃO, RELEVANCIA, RECEBIMENTO, TURISTA, ESPECIFICAÇÃO, MUNICIPIO, GOIANIA (GO), CALDAS NOVAS (GO), PIRENOPOLIS (GO), ALTO PARAISO (PR).
  • IMPORTANCIA, CAPACIDADE, EMPRESA, ESTADO DE GOIAS (GO), RELEVANCIA, REALIZAÇÃO, CONGRESSO, CAPITAL DE ESTADO, AUXILIO, DESENVOLVIMENTO REGIONAL, INCENTIVO, TURISMO, ZONA RURAL.
  • RELEVANCIA, CAMPEONATO MUNDIAL, FUTEBOL, DEFESA, REALIZAÇÃO, CAPITAL DE ESTADO, IMPORTANCIA, AUMENTO, TURISMO.

            A SRª LÚCIA VÂNIA (PSDB - GO. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, venho a esta tribuna, hoje, para informar, com muita satisfação, que uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas e do Ministério do Turismo revela que Goiânia supera a média nacional em infra-estrutura, serviços, equipamentos turísticos e capacidade empresarial.

            Para subsidiar o estudo, foram utilizadas fontes oficiais como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

            Tais estudos, na verdade, são uma vertente do programa do Ministério do Turismo que elegeu os 65 municípios brasileiros indutores de correntes turísticas. Em Goiás, além de Goiânia, estão os municípios de Caldas Novas, Pirenópolis e Alto Paraíso.

            O levantamento, no caso, aponta o nível de competitividade de cada destino, avaliando cinco macrodimensões: infra-estrutura, turismo, políticas públicas, economia e sustentabilidade.

            Os indicadores geraram um raio X do grau de desenvolvimento, e nível de preparação para o turismo, em municípios prioritários na política de regionalização do setor, acendendo o alerta para investimentos urgentes e planejamento de longo prazo.

            Permito-me revelar que, em Goiânia, as pontuações estão acima da ‘média Brasil’, na maioria dos aspectos analisados.

            Em infra-estrutura, o destaque é ainda maior. Enquanto a média nos 65 municípios indutores ficou em 63,3 pontos, Goiânia computou 72,8 pontos.

            Os serviços e equipamentos turísticos da capital goiana também estiveram entre os melhores, uma vez que a média das capitais indutoras esteve em 56,1 pontos e Goiânia recebeu a pontuação 57,8.

            Para a pesquisa, não é só o turismo goianiense que se apresenta como promissor, mas também sua economia, que recebeu a pontuação 62, enquanto a média dos outros pesquisados totalizou apenas 56,7 pontos.

            Uma justificativa para esta força econômica pode estar na capacidade empresarial, outro aspecto abordado pelo estudo: Goiânia recebeu 76,5 pontos, muito além da pontuação nos 65 municípios (51 pontos).

            Senhoras e Senhores, é inegável a importância da realização de eventos como uma das formas para potencializar o desenvolvimento turístico em um município.

            Esses eventos são o maior e melhor meio de desenvolvimento nacional, do fomento da economia e da geração de empregos.

            Ao possibilitar a movimentação de dezenas de empresas, e envolver centenas de pessoas em sua organização e montagem, vêm confirmar sua importância indutora para o turismo regional.

            Um evento deve ser idealizado e planejado de modo a ser uma atividade social e econômica que traz uma série de benefícios para todos os envolvidos: empreendedores, comércio local, hotéis, restaurantes e, conseqüentemente, para toda a região.

            Ao se basear na idéia de eixos, o planejamento oficial faz prevalecer a concepção de pólos de desenvolvimento, inclusive com a constituição de pólos regionais de desenvolvimento turístico.

            Os municípios do entorno de Goiânia, que apresentam maior potencial no presente contexto regional, são aqueles que têm características que complementam a função turística de Goiânia.

            O lazer em áreas rurais também atrai uma demanda dos residentes em Goiânia, que se dirigem a municípios detentores de atrativos rurais e naturais, principalmente em finais de semana e feriados.

            O município é altamente urbanizado, com quase 100% de sua população residindo na zona urbana. Mesmo assim, possui alguns hotéis-fazendas no seu território.

            Goiânia é um importante núcleo emissor e dispersor de turistas. Estes turistas saem de Goiânia ou passam por Goiânia com vistas a determinados municípios, cuja visibilidade turística alcança uma escala nacional.

            Ressalto a região do Araguaia, sua potencialidade para o segmento do Ecoturismo e da Pesca Esportiva, as águas termais de Caldas Novas, a cidade de Alto Paraíso, na Chapada dos Veadeiros, e as cidades Históricas de Pirenópolis, Corumbá e Cidade de Goiás, com suas apresentações culturais e gastronômicas.

            A Agência Goiana de Turismo e o Sebrae-GO definiram basicamente quatro eixos para o turismo em Goiás, chamados de Caminhos: Caminhos do Sol, Caminhos do Ouro, Caminhos das Águas e Caminhos da Biosfera.

            Senhoras e Senhores, nesta Casa, como presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), tenho participado de debates sobre o Brasil receber a Copa do Mundo de 2014 e de Goiânia sediar jogos.

            Recentemente, o Ministério do Turismo divulgou uma extensa pesquisa sobre eventos internacionais. A pesquisa identificou que mais da metade dos turistas de eventos visita o Brasil pela primeira vez e que mais de 80% desses declaram intenção de voltar ao país em um prazo de um a dois anos.

            O público de turistas internacionais é de alto poder aquisitivo, elevado nível de escolaridade e é um público formador de opinião. Muitos acabam decidindo permanecer mais dias do que a duração do acontecimento, para desfrutar de opções de lazer. Esses turistas têm um gasto diário médio de US$ 312.27.

            Com a Copa do Mundo de 2014, o Brasil receberá uma multidão de visitantes e vastíssimos investimentos em infra-estrutura e meios de comunicação.

            Goiânia competirá com outras 12 concorrentes para 7 vagas para sediar os jogos (São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio e Brasília, já estariam garantidas, extra oficialmente).

            Por outro lado, dada a proximidade com a capital e o acesso fácil e de boa qualidade pela BR 070, agora duplicada, se Goiânia não for escolhida como sede poderia dividir jogos com Brasília, caso seja escolhida como sub-sede.

            Sendo assim, o turismo, chamado de a indústria limpa, poderia trazer reflexos positivos para toda a região Centro-Oeste, com suas inesgotáveis atrações, tão ao gosto do turista brasileiro e, principalmente, estrangeiro.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigada!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/09/2008 - Página 37969