O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, enquanto os Senadores votam essa indicação, eu quero fazer o registro da participação do Brasil nas Paraolimpíadas, como Presidente que sou da Subcomissão das Pessoas com Deficiência.

            O resultado, até agora, como pôde mostrar ontem o Senador Flávio Arns, é extremamente positivo, mostrando que os atletas brasileiros paraolímpicos estão desempenhando, com muito sucesso, a defesa do País nos esportes que disputam.

            Vejam que o Brasil está em sétimo lugar na posição de hoje, enquanto que nas Olimpíadas o Brasil ficou em vigésimo terceiro. Estamos em sétimo lugar, com oito medalhas de ouro, a esta altura: medalhas de ouro na natação, com André Brasil e Daniel Dias; medalha de ouro no judô, com Antônio Tenório; no atletismo, com Lucas Prado;e de ouro na bocha, com Dirceu Pinto. São várias as medalhas de prata e de bronze, e nós temos, ainda, atletas brasileiros no futebol de cinco, de sete e, também, na disputa final de remo.

            O Brasil tem, seguramente, uma das legislações mais avançadas na defesa das pessoas com deficiência. Nós aprovamos, no Congresso, recursos para os esportes olímpicos e paraolímpicos. A legislação que prevê um percentual da loteria esportiva para os esportes olímpicos prevê, também, um percentual para os esportes paraolímpicos. Portanto, os recursos têm aumentado. Não são, evidentemente, o suficiente ainda. Nós precisamos avançar muito, mas é importante ressaltar que o Congresso aprovou uma legislação avançada, que o Brasil tem uma legislação também avançada na defesa das pessoas com deficiência e que o esporte é uma forma de demonstrar que essas pessoas estão inseridas na sociedade. É a inclusão verdadeira.

            Deu-nos, realmente, muito orgulho ver a forma entusiasmada como o nosso ganhador de ouro na natação comemorou a sua vitória, mostrando que este é um País que, felizmente, tem um sentimento humano importante na inclusão de todas as pessoas com deficiência.