O SR. AUGUSTO BOTELHO (Bloco/PT - RR. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Sr. Presidente, vou ser breve.

Sr. Presidente Garibaldi Alves, Srªs e Srs. Senadores, no próximo sábado, dia 18 de outubro, será comemorado o Dia do Médico. Aproveito para fazer, da tribuna, uma justa homenagem aos médicos e médicas de todo o Brasil, especialmente de Roraima, afinal o médico está entre os profissionais mais importantes da atualidade.

Vários Senadores, como eu, são médicos e conhecem os desafios da profissão. Os médicos são responsáveis não só pela saúde física, mas também pela saúde mental das pessoas. Além disso, no Brasil, por força da nossa história, a função do médico teve que ultrapassar os limites da medicina para ocupar os espaços na política brasileira. Os médicos brasileiros também tiveram de se preocupar com o corpo social e o corpo político do nosso País.

Esse é o papel que represento hoje no Senado Federal. Sou médico, mas estou Senador. Eu e vários outros Senadores que, além de exercer a medicina, representamos nossos Estados e defendemos os direitos do povo brasileiro.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero aproveitar a oportunidade do tema para fazer um elogio ao nosso Ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Recente relatório sobre atenção primária da Organização Mundial de Saúde (OMS) elogiou o Programa Saúde da Família do Governo Federal e recomendou a sua adoção como ação bem-sucedida na área. Os resultados alcançados pelo Programa no Brasil, segundo a OMS, projetaram o modelo como destaque internacional e referência na promoção da saúde.

Em 15 anos de programa, os indicadores de saúde tiveram melhora expressiva. Contribuiu, por exemplo, para a queda da mortalidade infantil em 50% e para o aumento do percentual das mulheres que fazem o pré-natal nos três primeiros meses, que cresceu de 62,4%, em 2000, para 77,1% em 2006. Além disso, nas áreas de maior cobertura, permitiu a diminuição de atendimentos hospitalares. Somente para casos de AVC (Acidentes Vasculares Cerebrais), entre 1998 e 2004, houve uma redução de 28% no número de internações, onde o Programa Saúde da Família cobre mais de 70% da população.

Atualmente, mais da metade da população brasileira é coberta pelas equipes de Saúde da Família. Na atenção básica, já é possível atender até 80% das necessidades em saúde da população e fazer uma ampla promoção da saúde.

Parabéns aos médicos e médicas do Brasil, especialmente aos médicos de Roraima, e parabéns ao Ministro Temporão pelo ótimo trabalho que tem feito à frente do Ministério da Saúde.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

Muito obrigado.