Discurso durante a 189ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem de pesar pelo falecimento do ex-Senador Alfredo Campos e do ex-Deputado Federal Gilberto Faria, Presidente do grupo Minasmáquina e da Rede Alvorada de Comunicação de Minas Gerais.

Autor
Eduardo Azeredo (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/MG)
Nome completo: Eduardo Brandão de Azeredo
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem de pesar pelo falecimento do ex-Senador Alfredo Campos e do ex-Deputado Federal Gilberto Faria, Presidente do grupo Minasmáquina e da Rede Alvorada de Comunicação de Minas Gerais.
Publicação
Publicação no DSF de 15/10/2008 - Página 39613
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, ALFREDO CAMPOS, EX SENADOR, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), LIDER, PARTIDO POLITICO, MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (MDB), PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (PMDB), ELOGIO, VIDA PUBLICA, COLABORAÇÃO, REDEMOCRATIZAÇÃO, BRASIL.
  • HOMENAGEM POSTUMA, EX-DEPUTADO, ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), EX PRESIDENTE, BANCO PARTICULAR, ELOGIO, VIDA PUBLICA, ESPECIFICAÇÃO, APOIO, CULTURA.

            O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o assunto, lamentavelmente, é um voto de pesar pelo falecimento do ex-Senador da República Alfredo Campos, pelo meu Estado, Minas Gerais, que faleceu ontem. O Senador Pedro Simon já apresentou o voto anteriormente. Eu estava na cidade de São Paulo e só agora posso fazê-lo.

            Quero deixar o nosso lamento. Ele foi um dos precursores da luta pela democracia, na época do antigo MDB, e Líder do PMDB e do Governo no Senado, entre 1986 e 1987. Alfredo Campos foi sucessor de Tancredo Neves e, depois, eleito novamente em 1986. Quero, portanto, registrar o voto de pesar.

            Ao mesmo tempo, Sr. Presidente, quero fazer outro voto de pesar. Este em relação ao ex-Deputado Federal Gilberto de Andrade Faria, Presidente do Grupo Minasmáquinas e da Rede Alvorada de Comunicação de Minas Gerais, que foi também Diretor Presidente do Banco da Lavoura.

            Gilberto Faria era natural de Belo Horizonte, foi Deputado Federal por duas legislaturas, a primeira pelo PSD e a segunda já pela Arena. Todas as duas por Minas Gerais. Foi um participante atento das Comissões de Finanças e Legislação Social e Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e estava sempre ligado aos interesses maiores de Minas Gerais, dando continuidade à ação política de seu pai, Clemente Faria, que já tinha sido Deputado Estadual em Minas Gerais e também Deputado Federal.

            Além de ter sido Presidente do Banco da Lavoura, ele foi também Presidente, depois da separação do Banco da Lavoura, do Banco Bandeirantes. Tinha uma atuação grande na área da cultura, onde, mesmo antes da Lei Rouanet, ele já fazia uma participação das empresas junto a artistas e à classe cultural como um todo.

            Gilberto, portanto, deixou, aos 85 anos, uma lacuna na política mineira. Ele foi casado com Ana Amélia Gonçalves de Faria, com quem teve seis filhos, e depois, em segundas núpcias, casado com Inês Neves de Faria, mãe do nosso Governador de Minas, Aécio Neves, e de Andréia e de Ângela.

            Ele deixa, portanto, um legado importante no nosso Estado e, por isso, eu não poderia deixar, aqui, de registrar o voto de pesar pelo falecimento de Gilberto de Faria.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 15/10/2008 - Página 39613