O SR. GERALDO MESQUITA JÚNIOR (PMDB - AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Prezado amigo Senador Mão Santa, que preside esta sessão, ilustres companheiros, Senador Marco Antônio, aqui presente, o que me traz hoje a esta que seria a 199ª Sessão do Senado Federal é uma missão triste: registrar o falecimento de um grande amigo, o Deputado Max Rosenman, do Paraná, que faleceu nesse final de semana.

            Tive o privilégio, nos últimos anos, de conviver com o Deputado Max Rosenmann, do nosso Partido, o PMDB, em razão da sua participação também como membro da representação brasileira no Parlamento do Mercosul.

            O Deputado Max Rosenmann, Parlamentar de seis mandatos federais, de uma folha de serviços enorme prestada ao seu Estado e ao seu País, teve uma participação muito expressiva dentro da nossa pequena bancada de representantes do Parlamento brasileiro no Parlamento do Mercosul. Sempre perspicaz, sempre trazendo assuntos relevantes para a discussão naquele fórum regional, era uma pessoa que gozava do respeito e da amizade de todos nós, um grande amigo que se vai, novo ainda, 63 anos de idade. Eu queria aqui lamentar profundamente e dizer que o Parlamento brasileiro perde uma das suas grandes expressões. Como disse e repito, o Deputado Max Rosenmann estava no exercício do seu sexto mandato.

            Somente aqueles que gozam de enorme prestígio na sua terra podem exercer mandatos seguidos assim, como vinha exercendo o Deputado Max Rosenmann. O requerimento preparado pela Mesa já está em poder de V. Exª.

            Queria transmitir à família do Deputado Max Rosenmann todo o nosso sentimento, a nossa solidariedade; à sua esposa Marislei, com quem eventualmente também convivíamos em Montevidéo, quando acompanhava o seu marido, quando ele ia às nossas reuniões sempre mensais; a ela também, uma figura extraordinária, uma exemplar companheira que foi durante todo esse tempo do Deputado Max Rosenmann; enfim, aos seus filhos, a toda a sua família, o nosso pesar, o nosso sentimento pelo falecimento do nosso grande amigo.

            Estendo o nosso voto de pesar a todos os nossos companheiros da Câmara dos Deputados, enfim, ao Parlamento brasileiro, ao povo do Paraná em especial, que perde um grande representante, um grande Parlamentar.

            É isso, Senador Mão Santa. Lamento a ida de mais um companheiro nosso muito querido, uma pessoa que, no trabalho, tinha uma presença marcante e, fora dele, distribuía alegria e bom humor por onde andava. Nos nossos encontros informais, enfim, era uma pessoa extremamente agradável, um bom companheiro, um grande amigo que se vai. Lamento profundamente.

            Era o que tinha a dizer.