Discurso durante a 209ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Voto de pesar pelo falecimento do jornalista acreano Pheyndews Evangelista de Carvalho.

Autor
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AC)
Nome completo: Geraldo Gurgel de Mesquita Júnior
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Voto de pesar pelo falecimento do jornalista acreano Pheyndews Evangelista de Carvalho.
Publicação
Publicação no DSF de 11/11/2008 - Página 44631
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, JORNALISTA, ESTADO DO ACRE (AC), ELOGIO, VIDA PUBLICA, CONTRIBUIÇÃO, IMPRENSA, REGIÃO, SINDICATO.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. GERALDO MESQUITA JÚNIOR (PMDB - AC. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Parlamentares, cumpro o doloroso dever de comunicar a esta Casa o falecimento do jornalista Fé em Deus. O jornalista acreano, que morreu às 10 horas da manhã deste domingo, aos 59 anos de idade, tinha por nome Pheyndews Evangelista de Carvalho e era conhecido popularmente como “Fé em Deus”.

Fé em Deus sofria de inflamação aguda do pâncreas, uma glândula localizada na parte superior do abdômen, e estava internado no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, desde sábado, quando foi acometido de uma forte crise. Uma súbita arritmia cardíaca interrompeu o tratamento do jornalista para sempre, não permitindo que ele fosse submetido à cirurgia que deveria restabelecer sua saúde.

Era natural de Rio Branco; nasceu e foi criado no bairro Seis de Agosto. Fé em Deus foi vendedor de tacacá, bancário, micro-empresário e, por último, jornalista, profissão que exerceu nos últimos 30 anos. Participou ativamente da transformação da então Associação dos Jornalistas do Acre em Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (Sinjac), em 1988. Trabalhou como repórter e editor da maioria dos jornais impressos de Rio Branco e atualmente exercia o cargo de assessor de imprensa do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre).

Depois de um casamento de 35 anos, deixou viúva a professora Marinete Aquino, e órfãos os filhos Alexandre, Pedro e João. Isso sem falar da legião de amigos que fez dentro e fora das redações. Morava num pequeno sítio na estrada de Porto Acre, onde gastava todo o seu tempo quando não estava trabalhando. Adorava plantar hortaliça, tomar banho de açude, cozinhar e escrever. Confidenciou a amigos que pensava em deixar a assessoria do Deracre em 2009 para se dedicar exclusivamente à escrita, já tendo inclusive um livro de crônicas praticamente pronto.

Em entrevista a jornalistas na tarde de ontem, a viúva Marinete Aquino resumiu numa frase o sentimento da família: “Ouvi um forte trovão agora há pouco; com certeza é a festa que estão fazendo para ele lá no céu”, disse em consolo aos filhos e a todos aqueles que tiveram a oportunidade de conhecer Fé em Deus mais de perto.

Como disse, Sr. Presidente, é com pesar que anuncio a morte do Fé em Deus. Esse texto foi escrito pela Dulcinéia Azevedo, repórter do site Ac24horas, do jornalista Roberto Vaz, que considero muito apropriado transcrevê-lo aqui da tribuna para, juntando-me a ela, ao jornalista Roberto Vaz, aos jornalistas acreanos e ao povo do Acre, lamentar a morte desse bom e grande profissional que foi Fé em Deus.

E, falando em Deus, peço que o acolha, receba e dê conforto a seus familiares.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

Muito obrigado.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 11/11/2008 - Página 44631