Discurso durante a 225ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Manifestação sobre a sessão solene conjunta realizada hoje pela manhã, em comemoração ao Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra a Mulher. Considerações sobre a educação e a violência no País.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SEGURANÇA PUBLICA. EDUCAÇÃO. ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL. :
  • Manifestação sobre a sessão solene conjunta realizada hoje pela manhã, em comemoração ao Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra a Mulher. Considerações sobre a educação e a violência no País.
Aparteantes
Wellington Salgado.
Publicação
Publicação no DSF de 28/11/2008 - Página 48203
Assunto
Outros > SEGURANÇA PUBLICA. EDUCAÇÃO. ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL.
Indexação
  • IMPORTANCIA, SESSÃO SOLENE, CONGRESSO NACIONAL, COMEMORAÇÃO, DIA INTERNACIONAL, ELIMINAÇÃO, VIOLENCIA, VITIMA, MULHER, BRASIL.
  • CRITICA, GRAVIDADE, SITUAÇÃO, AUMENTO, VIOLENCIA, PRECARIEDADE, SEGURANÇA PUBLICA, EDUCAÇÃO, BRASIL, INFERIORIDADE, SALARIO, PROFESSOR.
  • QUESTIONAMENTO, CONDUTA, CUMPRIMENTO, PROMESSA, CAMPANHA ELEITORAL, CONSTRUÇÃO, USINA HIDROELETRICA, ECLUSA, AEROPORTO, CRITICA, AUMENTO, CORRUPÇÃO, GOVERNO ESTADUAL.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Alvaro Dias, que preside esta sessão do Senado da República de 27 de novembro de 2008, parlamentares presentes, brasileiras e brasileiros que assistem à sessão aqui, no Plenário do Senado, e os que assistem pelo sistema de comunicação do Senado, TV Senado, Rádio Senado AM e FM, e os que nos acompanham pelo Jornal do Senado, diário, semanário, e pela Voz do Brasil.

         Senador Mário Couto, hoje houve uma reunião aqui sobre o Dia de Combate à Violência contra as Mulheres, a que assisti. Quero dizer, então, que havia uma Delegada do Piauí aqui presente, Vilma. E eles especificaram: era contra a mulher.

Senador Mário Couto, lá quando Cristo nasceu, aquele Senador romano bradou: “pares cum paribus facillime congregantur”, violência gera violência.

O Senador Mário Couto tem demonstrado que a violência campeia no seu Estado. Ele chegou a dizer que o Estado do Pará merece ser o campeão do Brasil de violência. Então, a violência é homem, é mulher, é tudo e tudo. Nós teríamos que voltar a Cícero, “pares cum paribus facillime congregantur”.

Mas o momento é válido. Exaltaram hoje, aqui, a Lei Maria da Penha. Temos que entender que, depois de Cícero, outro italiano andava no mundo com uma bandeira: “Paz e bem”. Francisco, em um de seus versos, disse: “Onde tiver ódio que eu leve o amor”. E a violência aumenta no Brasil. O Mário Couto trouxe dados horripilantes. Ontem, Pedro Simon lançou um livro: Reflexões para o Século XXI. No primeiro capítulo, dissertando, escrevendo e recordando todas as violências a que nós assistimos ao longo dos últimos anos a mulheres, homens, velhinhos e crianças.

E atentai bem: esse Fernando Henrique Cardoso é um estadista. Eu vi, eu assisti, quase na transição, a ele dando uma entrevista. Mário Couto, ele advertia o nosso Presidente Luiz Inácio. Ninguém pode dizer que naquela transição o Brasil agigantou-se. Ninguém. Foi uma transição civilizada, e eu vi. Eu digo como Gonçalves Dias dizia em I-Juca Pirama: “Meninos, eu vi”.

Ele dizia ao Presidente Luiz Inácio que o problema mais grave que ele iria enfrentar era a violência. E advertia. E o Presidente Luiz Inácio, por sua inexperiência, não levou isso a sério. E eis que ela se proliferou, irradiou-se, exacerbou-se. Nós não vivemos - e adentra a paz: Paim - numa sociedade civilizada. Nós vivemos numa barbárie. Quem é culpado? O povo? Não, o Governo. O Governo pensou que, montando a maior máquina publicitária da história do mundo, estaria livre. Nem Hitler o fez, com seu publicitário Goebbels, que afirmava e tinha a convicção de que uma mentira repetida se tornaria verdade. Goebbels fazia assim, exemplificando, Valdir Raupp: quando Hitler saia com três mil soldados, ele dizia: “Lá vai Hitler com dez mil soldados”. Wellington Salgado, e assim foi. Mas era naquele tempo.

Instalou-se neste País uma máquina publicitária de mentiras, em que se falsifica todos os dados, todos, todos. A Unesco explode sobre a educação. Neste ano, Wellington Salgado - V. Exª que viu o sonho da mãe de V. Exª, professora, investiu e acreditou na educação -, caro Renan, a verdade verdadeira é que o Brasil, de 76º lugar, passou para quatro pontos atrás, para o 80º, em 120 países.

Olha, é tão humilhante! Nós estamos atrás da Bolívia. Quem ia acreditar? Do Paraguai. Do Equador. É a Unesco. Foi publicado no O Estado de S.Paulo. É resultado da Unesco, não adianta. E essa é a realidade. Atentai bem. E é geral.

         Eu fiz uma pergunta ao Cristovam Buarque, o ícone maior, o sonhador da educação. Quis ele mudar a Bandeira. Diz que tem “Ordem e Progresso”, esse lema positivista, inspirado por Augusto Comte e Benjamin Constant. Aliás, era “Amor, Ordem e Progresso”, esse era o lema positivista de Augusto Comte, francês, a influência. Ter o amor como princípio, a ordem como meio e o progresso como fim. Tiraram o amor. Acharam, naquele tempo, que isso era um negócio meio feminino. É até bom o amor, mas tiraram. E Cristovam disse que deviam colocar na Bandeira: “Educação é Progresso”.

Mas, Wellington Salgado, aí eu perguntei ao Cristovam: “Cristovam, você já conhece a Grécia?” Para ver como é a realidade do País. “Não, não conheço.” Então, Cristovam, V. Exª vê que estamos muito atrasados. V. Exª, que é o símbolo maior...

E eu quero dizer, Wellington Salgado: ô Luiz Inácio, o Boris Casoy, no tempo em que ele podia falar, ele dizia: “Isto é uma vergonha”. Aqui está o programa de educação na Grécia. Líder Renan, cinco séculos antes de Cristo andar neste mundo, 500 anos antes de Cristo, Luiz Inácio, já tinha governante, não é nunca antes não. Péricles lançou um programa lá, Alvaro Dias, o Paideia. Se fosse lá no Piauí hoje...

(Interrupção do som.)

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Paideia no Piauí. No Nordeste, a gente poderia chamar até de pai d’égua, é uma coisa boa, positiva e forte.

Atentai bem, Wellington: 500 anos antes de Cristo. Olha a que o grego era submetido na educação. Então, eles dizem o seguinte:

A acuidade nacional, a precisão gramatical e a maestria na oratória eram as virtudes mais importantes do novo Homem ideal. A formação adequada da personalidade de um homem para uma boa participação na vida da pólis exigia uma excelente formação nas diversas artes e ciências, e assim foi criada a paideia - o clássico sistema grego de instrução e educação, que incluía Ginástica, Gramática, Retórica, Poesia, Música, Matemática, Geografia, História Natural, Astronomia e Ciências Físicas, História da Sociedade, Ética e Filosofia - enfim, todo um curso pedagógico necessário para produzir o cidadão completo, plenamente instruído.

Isso, 500 anos de Cristo. Senador Wellington Salgado, que dedicou sua vida, assim como sua família, à educação. O Enem fez um teste, só com português e matemática. O Brasil foi um pau. O único lugar que passou mesmo foi aqui em Brasília, esta ilha de recurso, de progresso, de desenvolvimento, que tirou seis. O resto tudo foi abaixo, foi quatro, foi três, foi dois. E só português e matemática.

O meu Piauí, que está com o PT... Olhe que lá não tem esse terremoto, esse aguaceiro de Santa Catarina. Lá nunca teve isso não, mas teve a desgraça do PT, que entrou lá. É um bicho. Aí, temos 78 cidades sem uma biblioteca. Todo mundo sabe que Alexandre fez, em Alexandria, a melhor biblioteca do mundo.

           Setenta e oito cidades. Ô Mário Couto, dos vinte e sete, só Alagoas. Ô Renan, olhe aí o Brasil! Alagoas salvou o Piauí, tirou o vigésimo sétimo lugar, e nós, o vigésimo sexto.

O Governador do PT foi buscar as escolas privadas, como Dom Barreto, que tirou o primeiro lugar no Brasil, para dar uma média, para ficar no vigésimo. Essa é a mentira do PT, que se irradiou. Eles maquiam, maquiam, maquiam. Essa é a realidade que nós vivemos hoje.

No estudo da Unesco, perdemos quatro classificações: de 76 para 80. Perdemos da Bolívia e do Paraguai. É uma vergonha!

Com a palavra, o Senador e educador Wellington Salgado.

O Sr. Wellington Salgado de Oliveira (PMDB - MG) - Senador Mão Santa, só queria fazer uma colocação. Observava V. Exª na tribuna. Durante a nossa virada de noite, no apoio à legislação pelos aposentados, nosso querido Mário Couto, Senador pelo Pará, recebendo uma quantidade imensa de e-mails, um deles chamava V. Exª de “o poeta da tribuna”. Realmente, aqui, observando V. Exª, isso não saía da minha cabeça. Acho que V. Exª tem de ser lembrado no Senado como “o poeta da tribuna”. A partir de hoje, só vou referir-me a V. Exª como “o poeta da tribuna”. E isso não é criação minha, não. É criação de um dos eleitores do Senador Mário Couto, que está do meu lado. Estava num dos e-mails que ele estava respondendo. Observando V. Exª falar, não saía da minha cabeça: é “o poeta da tribuna”. Então, eu tinha de fazer essa colocação. E, toda vez em que me referir a V. Exª, vou chamá-lo de o “poeta da tribuna”. Só isso que queria falar.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Mas acontece que nasci no tempo errado, porque, de poeta mesmo, gostei de Olavo Bilac, que disse: “Criança! Não verás nenhum país como este”. Vou ter de deixar, porque não posso dizer isto para as minhas crianças: “Criança! Não verás nenhum país como este!/ Olha que céu! Que mar! Que rios! Que floresta!” Não verás Não verás tanta desgraça como atualmente.

Mas, enfim, Renan, isso é uma barbárie. V. Exª foi extraordinário Ministro da Justiça. E sou agradecido. Mas eu governava o Piauí e saía, todo domingo eu ia para a praia - você conhece -, para fazer o cooper. Então, todo domingo eu ia. Ninguém gosta de andar com um homem de lado, não é? Então, o Governador tem aquela segurança. Eu acordava de madrugada e saía a pé, sozinho, uns dez quilômetros, lá da Praia do Coqueiro para o Atalaia. Todo mundo sabia, e nunca houve nada. Olha, foi outro dia. E saía, às vezes, às onze horas da noite, do Palácio de Teresina, e andava dez quilômetros. Isso foi outro dia.

Agora, Renan, essa violência se irradiou tanto, que, lá no meu Piauí, outro dia morreu um amigo. Às cinco horas, digo: vou ao velório. É tradição do nordestino a sentinela, o velório; rezar lá para o finado, em solidariedade. Aí, quando cheguei com Adalgisinha lá, dissemos: “Cadê?” “Não, nós enterramos às seis horas.” “Mas morreu às cinco”. Disseram: “Não, porque aqui do lado foram fazer velório, vieram os bandidos, roubaram até o sapato do defunto, e não sei quê.”

Ô Renan, essa violência não existia, quando V. Exª era Ministro da Justiça. Eu dou o testemunho, que eu saía do Palácio às onze horas da noite e andava dez quilômetros nas ruas, variava o caminho. Hoje é impossível! E ocorreu foi nesse Governo. Simplesmente por falta de saber.

Acredito em Deus; acredito no amor; acredito no estudo, que leva à sabedoria, e no Livro de Deus, que disse que vale mais do que ouro e prata; acredito no trabalho. Deus disse: “Comerás o pão com o suor do teu rosto” - é uma mensagem de Deus aos governantes, para que busquem o trabalho. O apóstolo Paulo, mais duro: “Quem não trabalha não merece ganhar para comer”. Essas são minhas crenças. Mas o que quero dizer é o seguinte: aí está o País, é uma barbárie, ô Renan.

Renan, não vou falar na Suíça, na Suécia, na França, na Itália, na Inglaterra; bem aí, em Buenos Aires, pode-se andar, de madrugada, com a namorada. Vocês, velhinhos, andando de trem, à uma, às duas horas da madrugada, casal de 90 anos, bem aí no Uruguai, no Chile, e aqui, não. Aqui, é essa violência. Então, o que queríamos dizer é que isso tudo é porque esse Governo não fez, como Péricles, 500 a.C., um programa Paidéia para a valorização da educação.

Como eu poderia ser poeta, Wellington Salgado? Um País como este, em que uma professora, para ganhar dois salários mínimos, liminar, Justiça e Governador. Como? Estão mal-educados, a sociedade é uma barbárie.

No passado bem remoto, ó Luiz Inácio, é verdade, nós íamos buscar as namoradas, as esposas nas escolas normais. Era uma festa! Lembra-se, Alvaro Dias? O Romeu Tuma ainda hoje canta a esposa dele, com a farda azul e branca.

Mário Couto, eram todas alegres, satisfeitas, sorridentes. Eu peguei a Adalgisinha lá, saindo de uma escola normal. E estavam quase todas com um fusquinha, com carro. Não estou fazendo história de 500 anos do Brasil: é história recente.

V. Exª se lembra, Renan, das professorinhas lindas, sorridentes, alegres, felizes, cheirosas, perfumadas, quase todas de fusquinha? Hoje elas pedem dois salários, e é liminar contra, é Governador. Dois salários mínimos!

E aí me interrogo: e essas medidas provisórias, por que não as colocam? Castello Branco, eu era médico em 1967, estudava cirurgia e via as enfermeiras exultantes no Rio de Janeiro. O que foi? Um decreto-lei, era a medida provisória, melhor. A enfermeira ganha seis salários mínimos. E, agora, neste Governo de Luiz Inácio, as professorinhas estão humilhadas.

Cristovam Buarque é humilhado com um telefonema que o despede; luta, luta, vai às Comissões, faz uma lei boa e justa, o Congresso vota, e a liminar é contra, e ninguém paga dois salários mínimos para o professor. E aqui vi, Renan, passarem, ligeira e vergonhosamente, os salários de R$30 mil. Ó Renan, chegou a hora de termos valia; e, nos países civilizados e organizados, a diferença do maior para o menor é de 10, 12. Aqui, agiganta-se.

Mas o que queria dizer é que é só mentira, mentira, mentira. Lá no Piauí, o Governador, que representa o PT, dizia que iria construir cinco hidroelétricas. Olha, lá há uma hidroelétrica pela metade. Faltam eclusas para o rio ser navegável. Inspirada por Juscelino e terminada por Castello Branco e Cesar Cals: ele disse que ia fazer cinco, dois aeroportos internacionais. Goiás não tem nenhum, mas enche tudo quanto é jornal de televisão, não adianta. Dois! Dois!

Ele foi agora para a Itália e disse que ia trazer avião internacional. Na Parnaíba, que sempre teve avião, desde que eu era menino, não há nem teco-teco. Lá em São Raimundo Nonato, quando fui pela última vez, havia dois jumentos na pista. Quanto à ferrovia, eu vi o Presidente, eu vi o Governador, o Prefeito e Alberto Silva. Por isso que votaram; enganaram o velhinho. Ninguém tem culpa. Todos estamos sujeitos a sermos enganados pela mentira como aquela de que iam colocar os trens para funcionar, Parnaíba/ Luís Correia, em dois meses, Parnaíba/Teresina, em quatro meses; não trocaram um dormente.

E agora, está nas páginas o pré-sal - para desviar. Último lugar que tirou em número de bibliotecas, na educação, na corrupção, nas obras embargadas. O que estranho, o que estranho, ô Mário Couto, é que falam de um bocado de governador que está jogando, mas a maior corrupção foi no Piauí. Ele foi condenado lá, e aqui o Ministério Público, a Procuradoria-Geral sentou em cima porque ele é do PT. Todo mundo sabe, V. Exª sabe que lá se instalou Luz para Todos, a Gautama que se instalou lá; quase vinte telefonemas gravados e não sai na lista, porque está com manto protetor do PT. Desses todos governadores, foi condenado por carteira de motorista distribuída como bombons na véspera da eleição. Mandaram pagar uma multa. Quando é do outro partido, cassam. Este é o Brasil em que vivemos. Entendeu, Mário Couto?

O do Piauí, tem denúncias; ele foi condenado. Se ele foi multado é porque reconheceram os crimes, o abuso do poder nas eleições. Mas está parado. Os outros andam. Cassaram um porque não é do Partido dos Trabalhadores.

Mas esse é o país em que vivemos. Mas, de quando em quando, é mais fácil tapar o sol com uma peneira do que esconder a verdade. E um jornalista, que anda até por aqui, Mauro Sampaio, de família de políticos, filho do velho Themístocles Sampaio, ele estoura aqui: “Gado do Piauí diminui 5,5%; a maior queda do Nordeste” - Mauro Sampaio. Dá os números, um jornalista. Então, não adianta. Eu tinha denunciado aqui. Ô, Renan, V. Exª, que é um criador do Nordeste, me diga quanto é o novilho em Alagoas?

Lá no Piauí custa R$280,00. Nos outros Estados, R$600,00; no Paraná, R$800,00. Isso devido à aftosa. Lá é risco desconhecido. Está aqui o resultado. Eu tinha ido ao nosso Ministro Reinhold Sthephanes. Está aqui, ligado ao Governo. Ele é jornalista do Senado. Ele tem na Internet um jornal: “Gado do Piauí diminui 5%; a maior queda do Nordeste”.

Mário Couto, V. Exª fez um gol: a violência. Esse é o quarto: o Governador do Piauí ganha quatro vezes, quatro gols, em que eu mostro que somos o pior Estado. E V. Exª fez um.

Então, o Piauí partiu na frente em desgoverno do PT.

Muito obrigado.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 28/11/2008 - Página 48203