O SR. ROMERO JUCÁ (PMDB - RR Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs Senadores, foi com grata felicidade que recebi o Informe anual do mercado segurador brasileiro no ano de 2007. Produzido por várias entidades, a saber: Fenaseg - Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização; FenaSaúde - Federação Nacional de Saúde Suplementar; FenaCap - Federação Nacional de Capitalização; FenaPrevi - Federação Nacional de Previdência Privada e Vida e Fenseg - Federação Nacional de Seguros Gerais.

A partir do relatório, somos informados que três grandes eventos marcaram o mundo dos seguros em 2007.

O primeiro, em janeiro, foi a consolidação da abertura da atividade de resseguro à mais franca participação da experiência e dos capitais estrangeiros nesse importante segmento de negócios.

O segundo, em fevereiro, foi a entrada em vigor do novo modelo de representação institucional do mercado, pelo qual é prevista, além do surgimento de novas instituições federadas, a reformulação de sindicatos regionais de seguradoras.

O terceiro, em setembro, foi a realização da 4ª Conferência Brasileira de Seguros, Resseguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização, em que foi apresentada à reflexão do próprio mercado e do governo, a atualidade de temas como os novos cenários da economia brasileira e os tempos de transformação.

O ano de 2007, para o mercado de seguros, foi dos mais agitados, como observa o próprio relatório. Houve a implantação de um novo marco regulatório, com a edição da Lei Complementar nº 126, de 16 de janeiro daquele ano. Foi um passo em direção da modernidade quando a questão é o resseguro.

Senhor Presidente, a par das mudanças no setor, é importante destacar que o segmento vem atravessando um período de crescimento significativo em nosso País. No setor de vida, passou do 24º posto para o 22º e no de não-vida passou do 15º para o 14º posto. Isso é sinal de maturidade e de crescimento econômico, haja vista que as pessoas só se interessam em segurar aquilo que dão valor e importância.

Além disso, gostaria de ressaltar o importante papel social desempenhado pelas companhias seguradoras no Brasil.

Gostaria de destacar algumas dessas ações, especialmente as relacionadas ao investimento em diversidade cultural.

Em 2007 a seguradora Porto Seguro apoiou diversas iniciativas. A primeira foi o filme “Primo Basílio”. A segunda foi o Cidade Portinho que atendeu 60 mil crianças ao longo do ano. Em terceiro lugar foi o apoio a mais de 30 peças de teatro em São Paulo, além de outros projetos em outras partes do País.

A mesma seguradora também apoiou a fotografia por meio do Prêmio Porto Seguro de Fotografia.

Várias outras seguradoras também mantiveram atividades destinadas a auxiliar as mais diversas camadas sociais em programas de inclusão social e de melhoria da qualidade de vida, bem como a aparelhar grupos culturais e de outras espécies.

O mercado segurador é peça importante na roda da economia. Não é possível imaginar uma economia moderna que não tenha um pé estabelecido no mercado de seguros. As ações das diversas empresas têm sido importantes para garantir um ambiente de mercado forte e sólido em nosso País.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado pela atenção de todos.

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