Discurso durante a 217ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Elogio o Presidente do Senado, Senador Garibaldi Alves Filho, pela decisão de devolver a Medida Provisória 446.

Autor
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AC)
Nome completo: Geraldo Gurgel de Mesquita Júnior
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SENADO. ATUAÇÃO PARLAMENTAR.:
  • Elogio o Presidente do Senado, Senador Garibaldi Alves Filho, pela decisão de devolver a Medida Provisória 446.
Publicação
Publicação no DSF de 20/11/2008 - Página 46708
Assunto
Outros > SENADO. ATUAÇÃO PARLAMENTAR.
Indexação
  • APOIO, DECISÃO, PRESIDENTE, DEVOLUÇÃO, MEDIDA PROVISORIA (MPV), ANISTIA, NATUREZA FISCAL, INSTITUIÇÃO BENEFICENTE, COMBATE, IMPOSIÇÃO, GOVERNO FEDERAL.
  • IMPORTANCIA, MOBILIZAÇÃO, SENADOR, LUTA, MELHORIA, QUALIDADE DE VIDA, APOSENTADO, DECISÃO, PRESIDENTE, SENADO, DEVOLUÇÃO, MEDIDA PROVISORIA (MPV), INSTITUIÇÃO BENEFICENTE, REGISTRO, COMPETENCIA, COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO JUSTIÇA E CIDADANIA, PLENARIO, APRECIAÇÃO, CONSTITUCIONALIDADE.

            O SR. GERALDO MESQUITA JÚNIOR (PMDB - AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Sr. Presidente.

            Eu gostaria, antes de mais nada, de expressar a minha absoluta solidariedade a V. Exª.

            Senador Garibaldi, ontem realizamos aqui um ato muito importante, já destacado pelo Senador Pedro Simon no início da nossa sessão: uma vigília cívica em favor dos aposentados, em favor dos trabalhadores brasileiros. Foi considerado um ato de fundamental importância desta Casa.

            O ato de V. Exª hoje se reveste de uma importância equivalente à daquele que realizamos na noite de ontem e na manhã de hoje.

            Senador Garibaldi, vou revelar a V. Exª e a esta Casa um sentimento que me angustiava. Eu, esse tempo todo, nesta Casa, lidando com um Governo que tem uma veia autoritária, sentia-me aqui - e vou dizer isto com todo o respeito aos serventuários de cartório deste País -, Senador Mozarildo, como se fosse o funcionário de um cartório. A atitude do Governo com o Congresso Nacional todo esse tempo me fazia sentir, no íntimo, Senador Garibaldi, como um serventuário de cartório. Bastava que o Governo mandasse as suas proposições aqui para serem carimbadas e autenticadas nesta Casa, automaticamente.

            V. Exª tomou uma decisão hoje de estadista. V. Exª colocou novamente o Congresso Nacional, o Senado Federal, no patamar em que ele deve estar e com o prestígio que deve gozar perante a população brasileira.

            Eu, hoje - confesso a V. Exª -, estou de alma lavada. Estou de alma lavada! Sinto-me agora, talvez pela primeira vez no meu mandato, como membro de um Poder, graças à atitude que V. Exª tomou. Se V. Exª tem respaldo regimental, constitucional, a Comissão de Constituição e Justiça há de dizer e o plenário desta Casa também.

            Quero que V. Exª fique absolutamente tranqüilo de que a decisão que V. Exª tomou é a decisão que paira na cabeça de todos nós, ou pelo menos da grande maioria. E é uma decisão que, se fosse levada à consulta pública, o povo brasileiro diria unissonamente que o Senador Garibaldi tomou uma decisão de estadista: recolocou o Senado Federal e o Congresso Nacional na posição que sempre deveriam ter perante o povo brasileiro.

            Quero expressar a V. Exª os meus parabéns e a minha total solidariedade ao ato que V. Exª adotou nesta tarde.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/11/2008 - Página 46708