O SR. RENATO CASAGRANDE (Bloco/PSB - ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Sr. Presidente.

            Quero repetir as palavras do Presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. É importante que tenhamos tranqüilidade. Neste momento em que qualquer estampido parece ser um tiro, é fundamental que a gente tenha tranqüilidade. Sou favorável à vinda dos Presidentes das empresas, dos bancos. Nada contra.

            O Senador Tasso Jereissati fez uma colocação. Creio que foi responsável ao fazê-la durante a noite. Mas quero deixar também a palavra de tranqüilidade do Presidente para que nós, de fato, não criemos um ambiente mais grave do que ele possa ser. Não estou dizendo que é ou não, mas poderá ser mais grave do que é. O Governo brasileiro tem tomado medidas importantes para enfrentar uma crise que não é brasileira, que não é daqui. A comporta dessa crise não é o Brasil. O Brasil tem tomado as medidas. O Presidente da República não pode ser alarmista... E o próprio Líder do PSDB, Governador de São Paulo, já concordou com o Presidente Lula sobre esse comportamento. Sua Excelência não pode ser alarmista senão, de fato, criará problemas. Essas medidas são as de quem está vendo que a crise é séria. O Brasil vai sofrer as conseqüências da crise como todos os países do mundo. Nossa expectativa é de que a gente sofra menos, pelas medidas tomadas e pelo preparo que o Brasil tem hoje para enfrentar essa crise.

            As palavras que eu trouxe aqui são a repetição do que o Presidente da Petrobras me disse. Liguei para S. Sª depois de ouvir o Senador Tasso Jereissati, para tentar também dar uma certa normalidade e para que a gente possa ver de fato o que está acontecendo na hora em que o Presidente da Petrobras estiver aqui, na hora em que a gente receber as informações. Acho que sem as informações não podemos nos alarmar e, naturalmente, vamos ter cada vez mais cuidado com esse tema porque o momento exige cada vez mais cautela. Acho que estamos tendo, todos nós aqui, cautela com relação a isso.

            Segundo assunto, Sr. Presidente. Quero aqui registrar uma homenagem à TV Senado. A reportagem “Lavagem internacional de dinheiro”, realizada pela repórter Sheyla Assunção, da TV Senado, para a edição de maio do programa Diplomacia, a revista de política internacional da TV Senado, foi premiada pela Associação de Peritos Criminais da Polícia Federal.

            Tendo em vista a realização, em Brasília, em abril passado, do Seminário Internacional de Crimes Financeiros, o programa Diplomacia aproveitou a oportunidade para analisar e debater as dificuldade de se combater o crime internacional especializado em lavagem de dinheiro.

            Foram ouvidos pertos criminais do Brasil, do Chile, da Austrália e dos Estados Unidos, além da minha participação e da participação do Senador Demóstenes Torres, que acompanhamos os debates.

            Minha homenagem à TV Senado e a esses profissionais. As imagens do Marcos Feijó, edição de imagem de Marcílio Soares, edição de Chico Sant’Anna, editor responsável pelo Diplomacia.

            Mas o último assunto, Sr. Presidente, rapidamente. Agora temos uma vigília. Meu apoio e minha solidariedade à vigília com relação à votação dos aposentados. Faço o registro de uma das cartas que recebi nesses últimos dias, do Sr. Leozilio Flegler, lá da Serra, no Estado do Espírito Santo, que relata a sua situação, a sua condição de caminhoneiro, da contribuição de 18 vezes o salário mínimo e da situação em que se encontra hoje.

            Defendi na vigília passada, e defendo nesta vigília, que sabemos que precisamos ter responsabilidade fiscal, mas que precisamos achar um caminho para resolver a recuperação do salário dos aposentados que ganham mais de um salário mínimo, porque esses aposentados, de fato, estão sofrendo muito.

            Deixo o meu registro de apoio aos aposentados e à vigília, Sr. Presidente.