A SRª ROSALBA CIARLINI (DEM - RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) - Obrigada, Sr. Presidente, obrigada, Senador Paulo Paim.

            Eu gostaria de, mais uma vez, reafirmar que estamos mais do nunca unidos, e nos sentimos mais fortalecidos para mais uma vigília em favor dos aposentados. É algo mais do que justo e continuamos com aquele lema: insistir, persistir, jamais desistir, confiando em que essa luta vai ser vitoriosa porque é uma luta em favor de homens e mulheres que, durante toda uma vida, trabalharam, durante toda uma vida, contribuíram para, fazendo poupança na Previdência, ter uma aposentadoria que lhes desse dignidade na velhice, e que agora sentem toda essa dificuldade em função do Fator Previdenciário, enfim, de uma série de questões que faz com que eles passem as mais diversas dificuldades.

            E desejo fazer aqui um alerta, mais uma vez, Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srªs Senadoras: essa questão não é apenas dos aposentados, é de todos os trabalhadores brasileiros que contribuem acima de um salário mínimo, porque, se hoje nós estamos vendo milhares, milhões de velhinhos, pessoas de cabelos prateados sofrendo essa dificuldade, os que estão hoje na ativa vão passar pelas mesmas dificuldades. Se continuar o Fator Previdenciário, se continuar a diferença no reajuste como vem acontecendo, vai acontecer a mesma coisa.

            Mas, Senador Paim, eu gostaria ainda de mais um minuto para fazer aqui um agradecimento.

            Nós tivemos a votação da Medida Provisória nº 441, que é muito complexa, extensa, atendendo a 54 categorias do serviço público. O Governo nos garantiu que o impacto financeiro já estava no seu planejamento, já estava no Orçamento, e nós entendemos que foi muito importante corrigir distorções, fazer justiça. São 380 mil servidores que vão ser beneficiados. É justo que tenham uma boa remuneração, que tenham garantias para o seu futuro, que tenham estímulo para crescer, aperfeiçoar-se e qualificar-se. Tudo isso é justo, até porque entendemos que o servidor bem pago deverá estar com mais disposição, com mais amor ao seu trabalho e, por ser servidor público, com amor ao povo brasileiro, servindo bem a esta Nação. Então, nada mais justo.

            Quanto a esse trabalho da Medida Provisória - ela tem mais de mil páginas; então, pode-se ter idéia do quanto ela era complexa -, eu não poderia fazê-lo sozinha. Muito pelo contrário. Contei com apoio e quero aqui fazer uma referência especial ao trabalho da Consultoria Legislativa, que foi de fundamental importância para que pudéssemos entender, compreender e analisar.

            Eu queria ressaltar as pessoas do Dr. Arlindo Fernandes, de Fernando Trindade, de Marcelo Pooter e do meu secretário e assessor de gabinete, Obery Rodrigues, que foram da linha de frente e que botaram a “mão na massa” para que pudéssemos ter o resultado. Das emendas apresentadas, 23 - não foram todas -, 20 foram aprovadas.

            Espero que, na Câmara dos Deputados, tenham todos a sensibilidade e a responsabilidade, que é nata e própria daquela Casa, de manter as conquistas que hoje esta Casa aprovou.