Pronunciamento de Mão Santa em 10/12/2008
Fala da Presidência durante a 234ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Homenagem à Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC, pelo transcurso dos seus 50 anos.
- Autor
- Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
- Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Fala da Presidência
- Resumo por assunto
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HOMENAGEM.:
- Homenagem à Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC, pelo transcurso dos seus 50 anos.
- Publicação
- Publicação no DSF de 11/12/2008 - Página 50678
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM.
- Indexação
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- HOMENAGEM, CINQUENTENARIO, FUNDAÇÃO, PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA (PUC), ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), ELOGIO, CONTRIBUIÇÃO, IGREJA CATOLICA, EDUCAÇÃO, BRASIL, MUNDO.
O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Há número regimental. Declaro aberta a sessão.
Sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos desta sessão do Senado Federal, em 10 de dezembro de 2008, quarta-feira.
O tempo destinado aos oradores do Período do Expediente da presente sessão será dedicado a homenagear a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), pelo transcurso dos seus 50 anos, de acordo com os Requerimentos nºs 1.357 e 1.388, de 2008, dos Senadores Eduardo Azeredo, Eliseu Resende e outros Srs. Senadores e Srªs Senadoras.
Convido para compor a Mesa o Professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, Magnífico e Reverendíssimo Reitor da PUC de Minas Gerais e Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte; e os Srs. Senadores que representam o Estado de Minas Gerais e sua grandeza: Exmº Sr. Senador Eduardo Azeredo, primeiro subscritor do requerimento que ensejou a realização desta sessão, e o Exmº Sr. Senador Eliseu Resende, subscritor.
A Presidência sente-se honrada com essa manifestação de homenagem à Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC, pelo transcurso de seus 50 anos.
No Brasil, o ensino universitário tem 200 anos. E a Igreja Católica contribuiu muito para a irradiação de conhecimentos no mundo todo, na história do mundo, principalmente na epopéia do pensamento ocidental. Em Minas Gerais, ela esteve presente quando criou essa instituição que beneficia todo o Brasil.
Sem dúvida nenhuma, entendemos que a universidade é uma conquista maior da Humanidade. Foi justamente Platão que pegou seu professor Sócrates, que nada tinha escrito, mas tinha ensinado, e construiu a primeira universidade ou “academia”, em referência a Academus.
Depois, o processo continuou com o discípulo de Platão, Aristóteles, por meio dos liceus.
A Igreja Católica deu grande contribuição para a educação com a participação dos jesuítas, e a nossa geração, quase toda ela, dependeu do ensinamento cristão católico. Eu, particularmente, fui educado no Colégio Marista. Quem não o foi, foi diocesano ou salesiano; e a minha Adalgisa, por freiras. Então, há uma gratidão pela nossa formação cultural ao povo português, que soube trazer a burocracia governamental e, também, os princípios cristãos.
Minas é o coração do Brasil - por isso não tem praia, porque é bem no meio, é o coração -, cujo sangue é o saber que ela irradia para todo o País. Para ver sua grandeza, basta olhar para a grandeza dos representantes de Minas nesta Casa e para a história do País. Bastaria, simbolizando toda essa grandeza, rememorarmos Juscelino Kubitschek, o garoto de Minas, o símbolo de Minas, o santo de Minas. Nós estamos, aqui, agasalhados na visão de Juscelino Kubitschek.
Para lembrá-lo, ele que, sem dúvida nenhuma, é o maior símbolo da grandeza dos homens do Brasil, eu começaria dizendo o que Juscelino disse: “É melhor sermos otimistas. O otimista pode errar, mas o pessimista já nasce errado e continua errando”.