O SR. JOÃO PEDRO (Bloco/PT - AM. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Presidente Garibaldi, dirigentes do Diap que compõem a Mesa, acabei saindo do meu assento sem os óculos, mas cumprimento o José Gabriel, o Ulisses de Resende, o Antônio Queiroz, todos os trabalhadores e funcionários do Diap. Saúdo o Senador Paulo Paim, por ser um Senador vigilante, atento e zeloso com a história recente do Brasil.

O Diap faz parte da história bonita não só do movimento sindical brasileiro, mas da sociedade brasileira. O século XX foi muito importante, mas os anos 80 no Brasil - eu apareço aí, mas não é por causa disso - fizeram parte de uma década muito bonita, com a construção da CUT, com o povo brasileiro pedindo as Diretas, com a reconstrução da democracia no País, com as primeiras eleições, em 1985, para prefeitos de capitais e, em 1989, com a primeira eleição para Presidente da República.

O Diap surge aí, organizando, sistematizando, tornando referência da sociedade civil organizada, porque qualquer organização atual consulta a Assessoria, os dados, os números, as notas, a postura comprometida, o perfil ideológico.

Há setores da sociedade, não só brasileira, mas do mundo, que não gostam da questão ideológica. Mas ela está presente; mesmo quando se diz que não há nada de ideológico, ali há uma marca ideológica.

Quero associar-me a todos os Senadores que aqui registraram os parabéns, a vida longa, a felicidade da sociedade brasileira, do Estado brasileiro por ter uma instituição, esse departamento tão importante para a vida democrática do nosso País.

Vinte e cinco anos é uma história. Não é pequena, principalmente pelo que aconteceu no Brasil, nesses últimos 25 anos, especialmente no Congresso Nacional. A vigilância, cada olhar, principalmente no final do ano, o conceito, a nota, a observância vão ajudando, não o homem público. E faço um parêntese aqui: não gostamos da nota ou da crítica, da observação. Mas como é fundamental para o Congresso Nacional esse olhar, principalmente para a postura do Parlamentar junto aos trabalhadores, junto à maioria deste País.

Então, quero associar-me às manifestações e dizer parabéns ao Diap. Parabéns ao Brasil, por ter essa instituição vigilante, que cobra, acompanha, mas que, fundamentalmente, zela pelo padrão que conseguiu no Brasil.

Vocês estabeleceram um padrão. Espero que possamos -, principalmente, os Parlamentares do Congresso - acompanhar esse padrão comprometido com a vida e com a democracia do Brasil.

Muito obrigado.

Parabéns! (Pausa.)

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