O SR. ANTONIO CARLOS VALADARES (Bloco/PSB - SE. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente; Sr. José Gabriel Teixeira dos Santos, Vice-Presidente do Diap; Sr. Antonio Queiroz, Diretor do Diap; Sr. Ulisses Riedel de Resende, Diretor Técnico do Diap; meus senhores, minhas senhoras, procurarei ser breve devido ao adiantado da hora e ao fato de termos de entrar na Ordem do Dia.

Gostaria de fazer apenas dois destaques com referência à atuação do Diap no âmbito do Poder Legislativo, em atendimento aos pressupostos de defesa dos sindicatos da organização que o Diap representa.

São mais de 900 sindicatos filiados a essa instituição modelar. Ela procura aprimorar, legitimar as reivindicações dessas associações, dessas organizações, entrando no Poder Legislativo de forma a fornecer-lhes o andamento, a tramitação dos projetos, as relatorias desses projetos e os objetivos a que esses projetos se propõem. Com isso se dá uma grande repercussão não apenas dos interesses dos sindicatos, mas também da atuação particular de cada Parlamentar.

Isso porque a nossa mídia, de um modo geral, destaca o discurso político, a atuação das lideranças, os pronunciamentos que são feitos e que têm grande repercussão nacional, os posicionamentos perante determinados fatos que são diários, permanentes, a que a grande mídia tem de dar cobertura. Mas os fatos diários, permanentes, que podem repercutir no futuro do nosso País e que estão sendo debatidos no âmbito das comissões nem sempre são levados a público, nem sempre são levados ao conhecimento da população pela grande mídia.

Mas quem informa a importância e a desenvoltura desses projetos, a sua repercussão no futuro do nosso País; quem informa os sindicatos, centenas deles, que representam milhões de trabalhadores, é o Diap. O Parlamentar que só tem à tribuna, que não tem jornal, que não tem televisão, mas que tem um trabalho efetivo, dinâmico, realizador, construtivo nas Comissões vai merecer o destaque no Diap, por meio do trabalho diuturno que este faz nas Comissões, às vezes de forma anônima, quase anônima, porque de fato os trabalhos técnicos nas Comissões são um tanto monótonos, porque envolvem horas e horas de discussões, horas e horas de estudos, de debates, audiências públicas, pareceres os mais diversos, alguns deles são até revistos. Então, isso pressupõe um acompanhamento um tanto monótono para quem se dispõe a estudar, a averiguar e a investigar a vida do Parlamento.

Por este motivo, Sr. Presidente, eu não poderia deixar de estar nesta tribuna: para fazer o registro do reconhecimento do Diap ao trabalho diuturno dos Parlamentares nas Comissões. E podemos destacar, por exemplo, que o que é feito pelos trabalhadores do nosso País está no registro do Diap; nele estão os trabalhos da Comissão, do nosso Paulo Paim e de todos nós que diariamente estamos compondo, construindo a vida parlamentar, não pensando numa imagem construída artificialmente na mídia nacional, mas num trabalho construtivo que tenha repercussão, que tenha raízes, meio e fim, em favor do trabalhador e da sociedade brasileira.

E, por fim, esse consenso de todos nós de que se trata de uma instituição suprapartidária. Ela não procura beneficiar, elogiar quem quer que seja; mas procura, por meio do acompanhamento do parlamentar, apenas faz o destaque necessário, sem visar, sem dúvida alguma, a prestigiar ou a fortalecer alguma sigla partidária particularmente aqui no Senado Federal e na Câmara dos Deputados.

Por isso, Sr. Presidente, as minhas homenagens ao Diap, que já tem 25 anos - bodas de prata com o Brasil, com o Poder Legislativo. Que outras instituições que já se encontram funcionando e outras tantas que irão surgir possam seguir o exemplo marcante e edificante do Diap, de fortalecimento da atividade parlamentar, da atividade sindical e de legitimidade do processo democrático.

Agradeço a V. Exª. (Palmas.)

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