Discurso durante a 239ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Considerações sobre a dengue, que ainda representa um dos mais graves problemas na área de Saúde Pública no Brasil, e a estratégia adotada pelo presidente Lula e pelo Ministro da Saúde, para reduzir os efeitos negativos da doença no Brasil.

Autor
Romero Jucá (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RR)
Nome completo: Romero Jucá Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SAUDE.:
  • Considerações sobre a dengue, que ainda representa um dos mais graves problemas na área de Saúde Pública no Brasil, e a estratégia adotada pelo presidente Lula e pelo Ministro da Saúde, para reduzir os efeitos negativos da doença no Brasil.
Publicação
Publicação no DSF de 17/12/2008 - Página 52476
Assunto
Outros > SAUDE.
Indexação
  • COMENTARIO, GRAVIDADE, PROBLEMA, DOENÇA, AEDES AEGYPTI, SAUDE PUBLICA, AMBITO NACIONAL, AMBITO INTERNACIONAL, SUPERIORIDADE, APREENSÃO, ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAUDE (OMS), ELOGIO, ATUAÇÃO, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA SAUDE (MS), AMPLIAÇÃO, RECURSOS, COMBATE, PREVENÇÃO, DOENÇA TROPICAL, PAGAMENTO, AGENTE DE SAUDE PUBLICA, CRIAÇÃO, CAMPANHA NACIONAL, MOBILIZAÇÃO, POPULAÇÃO.
  • REGISTRO, PROVIDENCIA, GOVERNO FEDERAL, OBRAS, INFRAESTRUTURA, SANEAMENTO BASICO, IMPORTANCIA, COMBATE, AEDES AEGYPTI, COMENTARIO, RELEVANCIA, AUXILIO, MINISTERIO DA DEFESA, FORÇA AEREA BRASILEIRA (FAB), BUSCA, REDUÇÃO, DOENÇA TROPICAL.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. ROMERO JUCÁ (PMDB - RR. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a dengue ainda representa um dos mais graves problemas na área de Saúde Pública no Brasil e em grande número de países do mundo. Com exceção dos países da Europa, a doença existe em todos os continentes e representa uma das maiores preocupações da Organização Mundial de Saúde.

No Brasil, existem focos do vetor transmissor da doença, o mosquito Aedes Aegypti, em aproximadamente 3.500 municípios, decorrentes de condições ambientais favoráveis à proliferação do mosquito causador da dengue, o que torna a situação mais grave com a aproximação da estação das chuvas.

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, adotou uma estratégia correta de combate à dengue, por se tratar de um problema complexo e sobre o qual a experiência internacional demonstra a impossibilidade de eliminação completa do mosquito.

A estratégia adotada contempla um amplo conjunto de medidas para combater e prevenir a propagação da dengue em todo o Brasil, com a participação das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde.

No campo financeiro, o Ministério da Saúde aumentou em 128 milhões de reais o Teto Financeiro de Vigilância em Saúde (TFVS), para aplicação exclusiva em ações de prevenção e combate à dengue.

Isso significa um montante orçamentário de R$740,2 milhões, em 2008, e representa o maior volume de recursos financeiros destinados pelo Governo Federal ao combate exclusivo da dengue, com um aumento de 30% em relação ao montante de recursos de 2007.

Ademais, o Ministério da Saúde, além de aplicar R$40,3 milhões em campanha publicitária, cujo tema principal é “Brasil unido contra a dengue”, vem disponibilizando os recursos necessários para pagamento dos salários dos agentes de saúde lotados nos Municípios que trabalham na área de vigilância sanitária, o que representa R$269,9 milhões.

Tudo isso, Srªs e Srs. Senadores, representa um investimento de R$1 bilhão para combater e prevenir a dengue!

A fim de dar uma unicidade maior a todos esses esforços, o Ministro Temporão lançou, no último dia 20 de outubro, na cidade do Rio de Janeiro, a Campanha Nacional de Combate à Dengue. Seu objetivo principal é mobilizar entidades, empresas, escolas, gestores, profissionais de saúde e toda a sociedade para a prevenção e combate à doença, com ênfase em ações educativas e na eliminação dos criadouros de mosquitos no período pré-chuvoso.

Por certo, não podemos nos esquecer da importância do saneamento básico, da necessidade de prover esgoto sanitário e água potável de boa qualidade para que as camadas mais pobres da população possam ter uma vida mais digna, com melhor qualidade.

E o Governo Lula vem, de fato, realizando essas obras de infra-estrutura na área do saneamento básico, pois a primeira das prioridades do Presidente é reduzir as desigualdades sociais e regionais em nosso País.

Contudo, Srªs. e Srs. Senadores, o combate à dengue não é uma ação concentrada apenas no âmbito do Ministério da Saúde. Ao contrário, ela envolve esforços coordenados de todo o Governo.

Exemplo disso é o convênio que o Ministro Temporão celebrou com o Ministério da Defesa, para que as nossas Forças Armadas também participem diretamente do combate à dengue, trazendo o prestígio e a experiência dos nossos militares para essa importante missão de interesse nacional.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, encerro este meu pronunciamento com a certeza de que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro José Gomes Temporão não medirão esforços para melhorar a saúde do povo brasileiro e continuarão tomando todas as medidas necessárias para reduzir os efeitos negativos da dengue no nosso Brasil.

Muito obrigado.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 17/12/2008 - Página 52476