Discurso durante a 241ª Sessão Especial, no Senado Federal

Comemoração dos 60 anos da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Autor
Rosalba Ciarlini (DEM - Democratas/RN)
Nome completo: Rosalba Ciarlini Rosado
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. DIREITOS HUMANOS.:
  • Comemoração dos 60 anos da promulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Publicação
Publicação no DSF de 18/12/2008 - Página 53291
Assunto
Outros > HOMENAGEM. DIREITOS HUMANOS.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO, DECLARAÇÃO, DIREITOS HUMANOS, SAUDAÇÃO, HISTORIA, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), PIONEIRO, LIBERDADE, ESCRAVO, VOTO, MULHER, APROVEITAMENTO, PROXIMIDADE, FESTA NATALINA, INCENTIVO, DEBATE, PRIORIDADE, PROTEÇÃO, CRIANÇA, COMBATE, FOME, DESNUTRIÇÃO, ABANDONO, EXPLORAÇÃO, TRABALHO.
  • IMPORTANCIA, EDUCAÇÃO, PREVENÇÃO, VIOLAÇÃO, DIREITOS HUMANOS.

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A SRª ROSALBA CIARLINI (DEM - RN. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Muito obrigada, Sr. Presidente.

Eu quero agradecer ao Senador Eduardo Suplicy e ao Senador Mão Santa, em respeito aos direitos humanos. Sou de um Estado pequenininho, nordestino, mas um Estado que já deu exemplos para este Brasil na defesa dos direitos humanos: quando libertou os seus escravos lá na cidade de Mossoró cinco anos antes da Lei Áurea; quando uma mulher, Celina Viana, foi a primeira mulher brasileira e da América Latina a votar - o voto feminino aconteceu também no Rio Grande do Norte, na cidade de Mossoró; além de outras lutas, lutas por liberdade e a luta permanente por novas liberdades.

Sr. Presidente, como eu estou inscrita, eu queria sintetizar. Sei que o tempo está exíguo e são muitos oradores. Só quero dizer que, neste dia, em que esta Casa faz esta homenagem especial, em que estamos refletindo sobre os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e que nós estamos em um período quando o sentimento de Natal, de solidariedade, de paz, de justiça, brota no coração de cada ser humano, de cada homem, de cada mulher, nós deveríamos, exatamente com esse sentimento, fazer uma reflexão. Como podemos comemorar sempre mais avanços com relação à Declaração Universal dos Direitos Humanos, se não tivermos a preocupação de defender, de colocar, em primeiro lugar, a criança, o começo de tudo? Não é possível ainda haver milhões de crianças, neste mundo, morrendo de fome, de desnutrição; crianças escravas no trabalho infantil; crianças abandonadas. Ela é o começo de tudo. Elas serão as novas gerações.

Se hoje estamos refletindo sobre a violência, a violação de tantos direitos humanos, temos que começar na criança, com o seu direito maior à educação, à creche de qualidade, à educação infantil, à saúde. Esse, sim, é o caminho da paz.

Era isto que eu queria deixar aqui: uma reflexão maior para que façamos tudo sem esquecer que, em primeiro lugar, tem de estar a criança. Ela é o começo de tudo e ela será a nossa continuidade.

Quero aqui parabenizar todos que, durante 60 anos, têm sido incansáveis na luta pela defesa dos direitos humanos. Que esteja o Menino Deus a nos conduzir nessa luta, Ele na sua sabedoria de criança, iluminando os lares, iluminando os corações de todos os homens e de todas as mulheres de boa vontade!

Muito obrigada.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/12/2008 - Página 53291