O SR. ROMEU TUMA (PTB - SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Eu prestei atenção na maioria dos pronunciamentos. Tive que dar uma saída, mas quero cumprimentar V. Exª e o Senador Paulo Paim pela força da realização de uma solenidade tão intensa e tão presente como esta que V. Exª está para encerrar.

Como estava falando o representante da ONU, o Dr. Cançado Trindade, eu vim correndo para cá para poder alcançá-lo. O Presidente me deu a dignidade e o benefício de representar o Senado, no mês de novembro, como observador da ONU, e eu tive muita sorte, Dr. Cançado Trindade.

Lá, Senador Marco Maciel, tive a oportunidade de acompanhar a reunião pela paz pedida pelo Rei da Arábia Saudita, que durou dois dias. Acho que me encontrei com V. Exª lá, e saí de lá espiritualmente convencido de que há uma idéia de que os direitos humanos estão intimamente ligados à paz. Isso ocorreu em virtude dos pronunciamentos que lá foram feitos por todos os que se inscreveram, todos os Chefes de Estado e seus representantes. Havia cinco Reis do Oriente, mais o Presidente de Israel, o da Palestina, o da Síria e o de vários outros países. Todos se referiram à importância da paz e à presença de Deus. E aqui isso foi dito pelo Paim.

Então, o Paim não disse nada de utópico quando expressou o desejo de uma formação humanitária para que todos tenham os mesmos direitos. Não é utópico, Sr. Presidente; depende da consciência de cada um, porque Deus nos pôs no mundo para termos uma relação de felicidade e de alegria. Quem contraria isso tem direito ao inferno e não ao céu.

Então, queria cumprimentar V. Exª, Dr. Cançado, pela presença aqui em boa hora, e dizer que a ONU tem uma importância vital. Quando se vai lá, não é para passear, Presidente. Há vários segmentos de importância vital para se acompanhar, com reflexo no Brasil.

Agradeço a V. Exª e peço desculpas por interromper, mas quero agradar também os suplentes de vereadores, que estão aqui ansiosos. (Palmas.)

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