O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero agradecer a V. Exª e pedir um pouco de calma à minha querida colega Senadora Serys Slhessarenko.

            A SRA. SERYS SLHESSARENKO (Bloco/PT - MT) - A gente precisa votar!

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - E eu preciso falar!

            O SR. PAPALÉO PAES (PSDB - AP) - Todos precisam falar.

            A SRA. SERYS SLHESSARENKO (Bloco/PT - MT. Fora do microfone.) - Quero falar também.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - Claro, e o Brasil inteiro quer ouvir sua voz!

            Sr. Presidente, quero deixar bem claro que, como Líder da Oposição, temos todo o interesse, todo o empenho na votação da PEC nº 20.

            Fiquem os Srs. Vereadores absolutamente tranqüilos.

            Chamo a atenção para um fato: esse adiamento da votação hoje é perigoso, porque, se não votarmos este ano, os efeitos imediatos cessarão ano que vem. Vamos ver se não há manobra com relação a isso e vamos ficar bem atentos para esse fato. Ocorre, Sr. Presidente, que, no gabinete de V. Exª, na semana passada, foi assumido um compromisso: hoje, a primeira votação seria a escolha do Ministro do Tribunal de Contas. Feita essa votação, em seguida, votaríamos todas as outras, varando a noite, entrando noite adentro, não tem problema - evidentemente que em relação às matérias acordadas. Agora, quanto mais se demore, quanto mais se procrastine, a PEC nº 20 corre contra o tempo. Quero apenas fazer esse alerta. Estava tudo acertado para se começar a votar hoje cedo. São seis horas - faltam dez minutos -, e não há ainda decisão de como se vai iniciar, se vai haver hoje votação ou não.

            Quero jogar aqui bem claro, com toda a franqueza: não adianta fazer discurso de apoio aos Vereadores se não se faz nada de positivo para que se vote imediatamente essa matéria. E, para votá-la, é preciso que um acordo seja cumprido: votar aquilo que foi combinado.

            Era isso, Sr. Presidente.