Pronunciamento de Mão Santa em 19/12/2008
Fala da Presidência durante a 250ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Encerramento da sessão legislativa.
- Autor
- Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
- Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Fala da Presidência
- Resumo por assunto
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SENADO.:
- Encerramento da sessão legislativa.
- Publicação
- Publicação no DSF de 20/12/2008 - Página 54021
- Assunto
- Outros > SENADO.
- Indexação
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- APRESENTAÇÃO, VOTO, FESTA NATALINA, AGRADECIMENTO, TRABALHO, SERVIDOR, SENADOR, IMPRENSA, ENCERRAMENTO, SESSÃO LEGISLATIVA.
O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - V. Exª será atendida na forma regimental.
Após brilhante pronunciamento da Senadora Marina Silva, que representa o Partido dos Trabalhadores do Acre, compete, presidindo esta sessão de sexta-feira, dia 19 de dezembro, iniciada às 9 horas da manhã, por onde passaram vários Senadores, defendendo suas teses, pela grandeza do nosso Brasil, uma gratidão, primeiro, a Deus, por ter mandado o seu filho, Jesus, sobre quem dissertou tão bem a Senadora Marina... Essa gratidão se segue àquilo... Rui Barbosa, que é o nosso patrono, Senadora Marina, disse que a Pátria é a família amplificada. O Senado, sem dúvida nenhuma, é a pilastra maior da democracia brasileira, que é o Poder Legislativo. Sem leis... Deus deu o exemplo, entregou as Leis para o seu Líder maior, Moisés. Rui Barbosa está ali porque disse: “Só há um caminho, uma salvação: a lei e a justiça”. Nós somos isso, e aqui é o templo, é a catedral das leis.
Como Rui Barbosa disse que a Pátria é a família amplificada, eu digo que o Senado somos todos nós, não só Senadoras, encantadoras, inteligentes e bravas como Marina, e Senadores, que eu estou representando aqui, todos nós fazemos desta Instituição a catedral, a pilastra mais forte da democracia, o Poder Legislativo. Mas somos todos nós, desde os funcionários que constroem esta Instituição, que salvaguardam a democracia deste País.
Nossos agradecimentos à Secretaria-Geral da Mesa, na pessoa da encantadora e competente Drª Cláudia Lyra e dos consultores Dr. José Roberto, João Pedro e Verinha; o apoio ao Plenário, em que, representando todos aqueles - são muitos -, eu citaria o Zezinho, o Johnson; a Taquigrafia, aqui representada pelo Dênis, pelo Dreyer, pela Patrícia, que vai ser mãe, traduzindo a grandeza dos funcionários da Casa; na Segurança, o França e o Miguel; e o sistema de comunicação.
Cristo tinha que subir as montanhas para dizer “bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados”. Nós, privilegiados, temos um sistema de comunicação, a TV Senado, as Rádios AM e FM, o Jornal do Senado e seus funcionários. Então, a todos os funcionários que fazem o Senado Federal, a nossa gratidão.
Devemos nos lembrar disto: Cristo não foi só o Natal, não, foi a vida toda de exemplos simples. Deus não desgarrou seu filho; botou-o numa família. Este é o primeiro grande ensinamento: a família. E o cimento dessa família é o amor, que Cristo veio e pregou. E foi buscar o pai, um trabalhador. Rui Barbosa traduziu isso tudo quando disse que a Pátria é a família amplificada. Ele disse que a primazia é do trabalho e do trabalhador. Ele vem antes. Ele é que faz a riqueza. Então, isso tudo é a vida.
Cristo, sabemos de sua vida como criança, depois reapareceu adulto. Mas ele foi meditar, refletir, estudar. Por isso, a sabedoria é um caminho que o próprio Livro de Deus diz que vale mais do que ouro e prata. Então, Cristo, Marina, deu o maior exemplo. Ele não ficou fazendo discurso como nós ficamos, a tarde toda. Ele fez obras. Seguimos Cristo porque ele fez cego ver, aleijado andar, surdo ouvir e mudo falar. Ele limpou os corpos dos leprosos, tirou demônios, multiplicou os alimentos, peixes e pães, levou alegria aos casamentos com vinho. Além da palavra, ele teve a obra. Foi um exemplo para todos nós.
Esta Casa é tão grandiosa que um dos Senadores que aqui passou, Dinarte Mariz, disse - e nós repetimos -, no bom humor e na alegria, que aqui é melhor do que o céu, porque para ir para o céu temos que morrer. Isso foi o Dinarte Mariz que disse. É o ambiente de amor, a satisfação do cumprimento do dever de cada funcionário.
Então, que as minhas palavras, em nome do Senado da República, cheguem, através das ondas sonoras, da televisão, das rádios AM e FM, aos céus e a Deus!
Oh, Deus, proteja o nosso Brasil e a nossa democracia!