O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, passada a fase de conversações que conduziram a eleição da nova Mesa do Senado, refiro-me, uma vez mais, ao conteúdo da Carta Compromisso ao PSDB, redigida pelo ilustre Senador Tião Viana. Nela, o representante acreano aponta a coincidência de seu pensamento com os 12 pontos propostos pelo PSDB em defesa da renovação do Poder Legislativo.

            A renovação de dirigentes - repito e insisto - é sempre bem-vinda. Seu sentido é benéfico ao País.

A propósito e reafirmando os pontos de vista do PSDB, vale lembrar que a chamada energia corporativa é a base da personalização do poder. Aí, na definição do sociólogo Roberto da Mata, situam-se as raízes dos famosos dois pesos e duas medidas, incompatíveis com esforços para tornar o Parlamento, efetivamente, em instrumento de atuação em favor do País, não de grupos de amigos.

Pela oportunidade do tema, estou anexando a este pronunciamento a íntegra da Carta-compromisso ao PSDB, para que passe a constar dos Anais do Senado Federal.

Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, como segundo assunto, gostaria de fazer o registro da entrevista concedida ao jornal Repórter, de Manaus, pelo arcebispo de Manaus, Dom Luís Soares Vieira, e que foi publicada na sua edição de 1º de março do corrente.

Na entrevista, Dom Luís Soares Vieira apresenta a campanha da fraternidade de 2009, cujo tema é “Fraternidade e Segurança Pública”, e destaca que a Amazônia sofre de várias formas de violência. Ainda segundo a entrevista, o arcebispo de Manaus afirma que, antes de mudar a sociedade, é preciso que as pessoas mudem também seu modo de agir.

            Sr. Presidente, para concluir, requeiro que a entrevista acima citada seja considerada, na íntegra, como parte deste pronunciamento para que, assim, passe a integrar os Anais do Senado Federal.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, como terceiro assunto registro da matéria intitulada “A cura do doutor Pajé”, publicada pela revista Época em sua edição de 2 de março do corrente.

A matéria diz respeito ao tratamento de uma índia de 12 anos que foi picada por uma cobra jararaca em seu pé direito e que, segundo os médicos do Hospital Universitário Getúlio Vargas, em Manaus, julgavam necessária a amputação.

Segundo a matéria, após mais de um mês de negociações entre médicos e índios, chegou-se a um acordo: aliar o tratamento indígena ao tratamento médico convencional. Em três dias de tratamento simultâneo, a índia deixou de ter febre, a pele cresceu e cobriu os ossos do pé, antes expostos pela ferida, e a amputação foi descartada.

            Sr. Presidente, para concluir, requeiro que a matéria acima citada seja considerada, na íntegra, como parte deste pronunciamento para que, assim, passe a integrar os Anais do Senado Federal.

            Muito obrigado. Era o que tinha a dizer.

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DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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- Carta Compromisso ao PSDB.

- Corrupção é violência: jornal Repórter, de 1º de março do corrente.

- A cura do doutor Pajé: revista Época, de 2 de março do corrente.

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