O SR. EXPEDITO JÚNIOR (Bloco/PR - RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, primeiramente quero agradecer e parabenizá-lo, porque foi V. Exª que estava presidindo a Casa quando tivemos a notícia de que havia um preso em Minas Gerais que estava assumindo ter matado o Senador Olavo Pires. E Eu vim aqui pedir a V. Exª que, de imediato, transferisse para que o nosso Corregedor pudesse, quem sabe, deslocar-se até Minas Gerais. Ele já fez mais, já falou com o Procurador de Minas e, de repente, está se deslocando até o Pará, onde, ao que parece, há um dos membros da quadrilha preso no Estado do Pará.

            Eu não tenho dúvida, Sr. Presidente, de que, se tivesse havido força de vontade, não nossa, mas da polícia, se tivessem tido essa força de vontade e essa determinação, com certeza teríamos chegado aos mandantes da morte do Senador Olavo Pires.

            Nós tivemos a CPI que apontou alguns casos, mas, infelizmente, isso ficou nas gavetas, e o crime já estava prescrevendo, porque já há quase 20 anos. Mas graças ao trabalho do Senador Romeu Tuma, abre-se, acende-se novamente a possibilidade de termos condições de chegar à sociedade de Rondônia para apontar tanto o assassino quanto, quem sabe, os mandantes da morte do Senador Olavo Pires, que, na época, era um Senador da República e estava disputando o Governo do Estado de Rondônia.

            Portanto, eu quero parabenizar V. Exª, que, de imediato, determinou que o caso fosse encaminhado à nossa Corregedoria e, mais, cumprimentar aqui a diligência, a rapidez do Senador Romeu Tuma. Eu não tenho dúvida do trabalho de S. Exª, com o qual poderemos, quem sabe, elucidar esse caso da morte do Senador Olavo Pires.

            Mas gostaria de reafirmar que continuo inscrito, Sr. Presidente, porque esse não era o assunto que trataria aqui hoje.