O SR. SÉRGIO GUERRA (PSDB - PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é uma opinião apenas. Estamos com essa questão do Diretor-Geral da Casa resolvida. E resolvida com presteza, com naturalidade e equilíbrio. Menos uma pauta negativa para o Congresso que se vai resolver de forma profissional como deve ser feito.

            Tenho convicção disso.

            O outro ponto é que é apenas uma ponderação, eu não tenho segurança absoluta para confirmar qual o caminho regimental exato na questão da formação das eleições de presidentes de comissão. Mas de uma coisa eu sei, como brasileiro, como cidadão, como Senador: que essa questão tem de ser resolvida imediatamente. Não é positivo para nós, não é positivo para ninguém, que essa disputa, cuja causa muitas pessoas lá fora não entendem, continue sem solução. Aqui sempre houve uma prática de respeito às decisões do conjunto das bancadas, do número daqueles que formavam as bancadas e que tinham direito de escolha.

            Penso que o cumprimento dessa regra é o mais conveniente para o Congresso neste momento e sempre, especialmente agora. A liderança do Senador José Sarney pode muito contribuir, embora não seja essa a sua atribuição, para que essa questão seja resolvida com brevidade na Comissão de Assuntos Econômicos, nas comissões todas, na Comissão de Relações Exteriores, na CCJ, na Comissão de Infraestrutura. Que a regra seja cumprida.

            Não é momento de turbulência nem momento de disputas que nem sempre são bem compreendidas e que não ajudam o conceito do Senado neste instante. Quanto mais pudermos resolver isso com sobriedade, sem disputa - embora a disputa não tenha nada de antidemocrático -, ela não deve se dar nesse caso, melhor para o funcionamento do Senado e melhor para o mandato de Presidente do Senado que o senhor começa a exercer.